Resenha Literária: “Por que tarda o pleno avivamento?”

No texto de hoje vou apresentar algumas impressões que tive sobre o livro “Por que tarda o pleno avivamento” e alguns tópicos que marcaram o meu coração. Esse livro, um clássico cristão, deve ser lido por todos aqueles que desejam viver algo mais profundo em Deus e buscam ser canais de Deus para um avivamento em nossa geração.

Vamos falar um pouco desse livro?

Dados sobre o autor

Leonard Ravenhill (1907-1994) foi um escritor evangelista britânico que focalizava em assuntos como oração e avivamento. Através de seu ensino e de seus livros, Ravenhill abordou as disparidades que ele percebia entre a Igreja do Novo Testamento e a Igreja moderna e apelou para a adesão aos princípios do reavivamento bíblico.

Resumo da Obra “Por que tarda o pleno avivamento?”

O livro é dividido em vinte capítulos que discorrem sobre a falta de avivamento na Igreja moderna e quais os princípios que estão sendo perdidos. A obra discute temas como unção, arrependimento, oração, vida na Palavra e negligência.

Aplicação Pessoal da Obra “Por que tarda o pleno avivamento?”

Sem dúvida alguma, “Por que tarda o pleno avivamento” é um dos melhores livros que já li na minha jornada cristã. Fui extremamente confrontado pelo Espírito Santo enquanto fazia leitura e refleti em diversos aspectos internos a cada novo capítulo.

Avivamento através da Vida de Oração

Em primeiro lugar, fiz uma grande análise da minha vida de oração e quanto de prioridade tenho dado à ela. Segundo Ravenhill (1989), a negligência na oração é inadmissível, lastimável e uma das respostas à falta de unção nas igrejas. O autor confronta dizendo que “a verdade é que o pregador que não passa pelo menos duas horas por dia em oração, não vale um vintém, por mais títulos que possua.”

De acordo com Ravenhill (1989), a estatura espiritual de um crente é determinada pelas suas orações. O pastor ou crente que não ora, está se desviando. O púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos. Mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de aparecer. Com essas afirmações, percebi o quanto desculpas, como cansaço, preguiça, falta de tempo, agitação do dia-a-dia, refletem a falta de compromisso e revelação do quão majestosa é uma vida de oração constante.

A importância da Igreja

Um outro aspecto que me chamou muita atenção durante a leitura e me fez refletir muito foi a seguinte frase: “Como estiver a igreja, assim estará o mundo. Se a sentinela dormir, os inimigos invadirão a cidade.”

De fato, quando não entendemos nosso papel como Igreja na sociedade, permitimos que o mundo ocupe os espaços que os cristãos deveriam influenciar e pior ainda, refletimos no mundo nossa negligência em aspectos morais, culturais, econômicos, e sociais. Quando o padrão vivido pela Igreja não é o padrão do Reino disseminamos esse estilo de vida nas áreas da sociedade.

Por fim, a resposta para o questionamento do livro é fortemente confrontadora e trouxe pesar em meu coração: “Por que tarda o pleno avivamento? A resposta é simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento. Tarda porque nossos cultos evangelísticos parecem mais shows teatrais do que pregação do evangelho. O avivamento tarda porque os evangelistas hoje têm receio de falar contra as falsas religiões.”

É fato que precisamos de um arrependimento genuíno e coletivo como Igreja e temos uma jornada árdua de transformação para vivermos um Pentecostes em nossos dias. Que o Espírito Santo nos auxilie nessa jornada e nos leve a esse lugar.

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Giovanni Bruno

Formado em Comunicação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), acadêmico de Teologia, pela FATIPI, e pós-graduando em Docência no Ensino Superior, pela UniCesumar e autor do livro “O Carpinteiro de Betel”.

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