Introdução da Pregação: 8 Características da Boa Introdução no Sermão

Saber como fazer a introdução na pregação é essencial, pois, geralmente, o início do sermão é o único momento em que o pregador tem quase 100% de atenção. É no começo que o pregador deve ganhar a atenção do ouvinte para ouvir a sua pregação.

A IMPORTÂNCIA DA INTRODUÇÃO NA PREGAÇÃO

Por que uma boa introdução na pregação é tão importante? Porque o pregador deve se preocupar com o início do sermão?

Dizem que a primeira impressão é a que fica, se isso é verdade ou não, em uma pregação, a introdução exerce um papel decisivo e muito importante.

Ou seja, se não aproveitar bem os primeiros minutos da pregação, que é a introdução, você não terá uma nova chance de começar de novo! Por isso vamos ver nesse artigo dicas valiosas para fazer uma boa introdução na pregação.

OS PRIMEIROS MINUTOS DA PREGAÇÃO

PRIMEIROS MINUTOS DA INTRODUÇÃO

Geralmente, o início é o único momento da pregação em que o pregador tem quase 100% de atenção. Porque todos estão com suas expectativas no pregador e sua pregação.

Esse é um momento valioso que pode ser aproveitado ou desperdiçado para sempre.

Infelizmente muitos pregadores não percebem o potencial da introdução na pregação e jogam fora esses minutos valiosos falando coisas desinteressantes ou desnecessárias.

Portanto, uma boa pregação deve abrir o apetite do ouvinte nas primeiras palavras.

É na introdução da mensagem, que o pregador deve ganhar a atenção do ouvinte para ouvir a sua pregação. É a introdução que vai cativar a atenção do ouvinte e criar expectativa quanto ao sabor da pregação.

Por isso, a introdução é tão importante. Se não for bem-feita, a pregação pode parecer vazia e sem sabor. E isso faz com que o ouvinte perca o apetite no primeiro momento.

Em outras palavras, em toda a pregação, só há uma oportunidade de fazer uma boa introdução.

Há alguns recursos que podem tornar a introdução um saboroso aperitivo. Vamos conhecer os segredos que abrem o apetite para a pregação.

CARACTERÍSTICAS DA BOA INTRODUÇÃO NA PREGAÇÃO

Todos os objetivos da introdução resumem-se numa só frase: conquistar os ouvintes. Para isso, no começo da pregação deve ganhar a simpatia dos ouvintes e despertar interesse pelo tema.

Se o pregador não conseguir isso na introdução, é quase impossível consegui-lo depois. Ou como dizia Sangster:

O pregador deve certificar-se de que as sentenças iniciais da pregação possuam garras de ferro para prenderem de imediato a mente de seus ouvintes.

Um professor dizia que a introdução deve “assaltar” a atenção dos ouvintes, de maneira tal que os deixe eletrizados para a pregação.

Mas, fazer isso com eficiência e sem exageros é uma arte que poucos conseguem dominar. Analisemos a seguir as características de uma boa introdução na pregação:

1. INTRODUÇÃO ATRATIVA

ATRATIVIDADE DA INTRODUÇÃO NA PREGAÇÃO

Por tudo que já foi dito, a introdução na pregação tem obrigação de ser atraente e interessante para despertar a atenção do público. Ou o ouvinte se interessa pelo assunto, ou se desinteressa.

Portanto, não há meio termo, ouvintes meio interessados são ouvintes desinteressados. Por isso, a introdução é considerada o ponto estratégico da pregação. Para não dizer o ponto mais importante.

Não adianta a pregação ser poderosa, se o ouvinte não for conquistado para ouvi-lo. Aliás, diga-se de passagem, que não existe pregação poderosa sem introdução poderosa!

Ou o ouvinte pensa consigo: “Quero ouvir esse assunto”. Ou diz: “Isso não me interessa”.

2. INTRODUÇÃO OBJETIVA

PREGAÇÃO OBJETIVA

A introdução não tem de explicá-la, mas precisa, pelo menos, explicar-se a si mesma, ou seja, ter um objetivo.

Para isso, tem de ser objetiva e vincular se ao tema da pregação, para servir de ponte entre a atenção dos ouvintes e o assunto da pregação.

3. INTRODUÇÃO DIRETA AO PONTO

DIRETO INTRODUÇÃO NA PREGAÇÃO

Aqui entra a capacidade de síntese como qualidade do pregador. Se há um ponto da pregação em que o pregador não pode “enrolar”, é a introdução.

Se em todo a pregação ele deve ser objetivo e conciso, na introdução ainda mais. Porque se não for direto ao ponto, o ouvinte perde o interesse.

4. INTRODUÇÃO BREVE

INTRODUÇÃO BREVE NA PREGAÇÃO

Mesmo sendo interessante e concisa, a introdução não deve ser longa, pois o ouvinte pode ficar sem saber aonde o pregador quer chegar.

Podemos comparar a introdução como uma pedrada, que, em poucos segundos, chama a atenção, causa impacto, quebra a vidraça, mostra o que há no interior do aposento e desaparece. Ninguém vê mais a pedra, mas todos ficam olhando para o aposento!

Note que uma pedrada na vidraça tem o poder de acordar todos os que estiverem dormindo nas proximidades e fazer que todos olhem na sua direção. Assim deve ser a introdução: “tem de acordar os dorminhocos”.

Agora, se você ficar meia hora atirando pedras na parede sem acertar a vidraça, todo mundo se acostuma com as pedradas, e elas já não causam mais impacto. “E ainda há o perigo de você acabar acertando o ouvinte”.

Em outras palavras, a introdução da pregação deve durar só o suficiente para conquistar a atenção e introduzir o assunto.

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5. INTRODUÇÃO SEM FALSAS PROMESSAS

MODESTIA NA PREGAÇÃO

Cuidado para a introdução não fazer falsas promessas de alguns políticos, ou seja, prometer o que não vai falar.

Em vez de exagerar e dar a impressão de arrogância, seja modesto, deixe que o conteúdo fale por si mesmo.

Não diga, por exemplo: “Hoje vou falar tudo que vocês precisam saber sobre as profecias” ou “hoje vamos esgotar a doutrina do novo nascimento“.

Em vez disso, diga: “Hoje vamos abordar alguns aspectos da profecia bíblica” ou: “o novo nascimento tem três pontos fundamentais”, e assim por diante.

6. INTRODUÇÃO COM BOM SENSO

BOM SENSO NA PREGAÇÃO

A introdução na pregação tem de ser coerente com o tema, com a congregação e com o espírito cristão. Não fica bem numa igreja usar na introdução elementos seculares inconvenientes.

Certa ocasião, um pregador introduziu uma pregação sobre Apocalipse, colocando no serviço de som da igreja a música “Apocalipse”, do cantor secular Roberto Carlos.

Embora tenha conseguido o efeito de atrair a atenção, causou desconforto em vários membros mais tradicionais por usar música popular na pregação. Desagradando assim a maioria da congregação.

Por outro lado, um pregador usou o mesmo recurso de maneira apropriada.

Era um acampamento de jovens num local neutro, não religioso, e ele introduziu a mensagem usando a música “Tema da Saudade”, em memória do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna. Pois ia falar sobre a brevidade da vida. O efeito foi positivo.

Na verdade, tudo depende do bom senso e o pregador precisa ter sabedoria.

7. INTRODUÇÃO COM CLAREZA

CLAREZA NA INTRODUÇÃO DA PREGAÇÃO

O ouvinte não tem de fazer força para entender a introdução. Afinal de contas, é a introdução que deve conquistá-lo, não ele conquistar a introdução.

Não é conveniente usar argumentos difíceis nem uma complicada linha de raciocínio. Também não se devem usar palavras difíceis, que façam o ouvinte precisar de um dicionário para entender.

A introdução tem de ser clara nas palavras, nas ideias e nas intenções.

Não use ilustrações com objetos desconhecidos ou alguma lei científica difícil de entender. Portanto, seja claro e simples.

8. INTRODUÇÃO PLANEJADA

PREPARO DA INTRODUÇÃO DA PREGAÇÃO

Mais uma vez o preparo é fundamental. Alguns pregadores têm a ingenuidade de preparar o corpo do sermão e deixar a introdução para o improviso. Não faça isso nunca!

Recomenda-se de fato preparar a introdução por último, quando já tiver pronto o sermão, para saber que rumo dar a ela. Mas ela precisa estar bem-preparada.

Porque é a parte da pregação em que você precisa demonstrar a maior segurança possível, para ganhar a confiança do ouvinte.

Haddon Robinson afirma que o pregador “deve aproveitar ao máximo suas primeiras vinte e cinco palavras para prender a atenção“.

Porque elas decidem o sucesso ou o fracasso da pregação.

Isso significa que não sobra espaço para agradecimentos nem homenagens, porque as primeiras 25 palavras devem ser a “pedrada” que vai “assaltar” a atenção do ouvinte.

Planeje bem as suas primeiras 25 palavras, elas serão muito importantes na sua pregação!

O QUE DEVE SER EVITADO NA INTRODUÇÃO DA PREGAÇÃO

O QUE EVITAR NA INTRODUÇÃO

🔴 PEDIR DESCULPAS PELO DESPREPARO

Se você não se preparou bem, então não fale e se falar, não peça desculpas.

Essa história de dizer que recebeu o convite de última hora ou que houve um imprevisto e não deu tempo de preparar-se. Isso é desculpa esfarrapada que surte efeito negativo.

No fundo, os ouvintes percebem que você não os considera importantes para tirar tempo e preparar-se.

Pedir desculpas pode até fazer que seus ouvintes tenham dó de você, mas não conseguirá a atenção deles. Pelo contrário, é um aviso as pessoas de que a pregação não vai prestar, porque não está preparado, e, o que não se prepara não é bom.

🔴 INTRODUÇÃO SENSACIONALISTA

SENSACIONALISMO DOS PREGADORES

Alguns pregadores parecem sentir necessidade de referir-se às últimas manchetes dos jornais ou a personalidades famosas como artistas de televisão, a fim de tornar sensacional a mensagem.

Isso não passa de uma tentativa de preencher um conteúdo vazio, e a pregação não precisa disso.

Às vezes dá a impressão de que o pregador quer usar a fama de alguém para dar prestígio ao sermão ou para se exibir. Lembre-se de que o prestígio da pregação vem da Bíblia.

Referências a celebridades podem ser úteis se envolvem fatos que realmente ilustram o tema do sermão, e não pelo simples fato de serem celebridades.

🔴 INTRODUÇÃO COM PIADAS

PIADAS NA INTRODUÇÃO DA PREGAÇÃO

O humor refinado é um excelente recurso na comunicação e pode ser usado com eficiência pelo pregador.

Fatos bem-humorados a respeito do próprio pregador ou dos ouvintes surtem bom resultado, mas esse humor deve ser equilibrado.

O púlpito nunca deve ser usado para piadas vulgares, ou qualquer tipo de vulgaridade que comprometa o bom nível de um ambiente sagrado.

🔴 FALSA HUMILDADE NA INTRODUÇÃO

FALSA HUMILDADE DO PREGADOR

No passado, a falsa humildade era uma técnica da boa oratória. Silveira Bueno, por exemplo, cita como modelo de boa introdução um discurso de Coelho Neto que começa assim:

Mui piedosamente iniciaste a vossa obra de misericórdia, escolhendo-me para seu pregoeiro

Infelizmente, alguns pregadores ainda estão nesse tempo e começam seus sermões dizendo:

Diante de tantas pessoas capazes, não sei por que fui o escolhido para falar” ou “eu, o mais humilde e sem preparo de todos os presentes…”.

Hoje, esse tipo de colocação soa como falsidade. Seja humilde, mas não precisa anunciar isso.

Quando a humildade realmente existe, ela aparece naturalmente. Mas se a humildade precisa ser anunciada, é porque ela não existe.

🔴 JARGÕES E EXPRESSÕES ROTINEIRAS

Se quiser matar a introdução e perder toda a atenção do ouvinte, comece usando as mesmas frases surradas que todo mundo já usou um milhão de vezes. Veja alguns exemplos de frases destruidoras da atenção:

Não tenho palavras para expressar a minha satisfação…”

Todo mundo sabe que não é verdade e que você diz isso porque não tem palavras para expressar coisa nenhuma.

sinto-me honrado em poder ocupar esse púlpito…”

Mesmo que seja verdade, o povo já não acredita mais, porque todo mundo diz a mesma coisa, e o povo já percebeu que isso serve só para preencher espaço.

Da mesma forma, evite ditados populares excessivamente comuns, que só causaram impacto na primeira vez que foram ditos. Tome cuidado com os jargões, palavras imitadas sem sair do coração.

🔴 INTRODUÇÃO DOGMÁTICA

INTRODUÇÃO POLEMICA DA PREGAÇÃO

No momento em que você se posiciona, definindo sua opinião sobre um assunto polêmico, instantaneamente divide o auditório.

Por isso, deve deixar a tomada de posição, se for necessária, para a conclusão da pregação, depois de uma sólida argumentação que justifique sua posição.

Na introdução da pregação, isso cria um clima desfavorável para a argumentação. Por exemplo, se você vai mostrar o ponto de vista da igreja sobre o divórcio, não comece dizendo que a igreja é contra o divórcio.

Introduza o assunto de maneira discreta e depois argumente com equilíbrio, sem radicalismo, apresentando o princípio bíblico.

A mesma coisa sobre aborto, jugo desigual, casamento com descrentes, e assim por diante.

TIPOS E FORMAS DE INTRODUÇÃO NA PREGAÇÃO

Existem basicamente dois tipos de introdução: a direta e a indireta.

A direta é aquela que declara sem rodeios o objetivo do discurso ou do sermão. A indireta é aquela que utiliza alguma ilustração ou outro recurso para servir de ponte para o tema a ser abordado.

Analisemos alguns exemplos de introdução direta e de indireta:

TIPOS DE INTRODUÇÃO DIRETA

INTRODUÇÃO OUSADA

o pregador entra diretamente na ideia central, sem preparação, mas com ousadia, de maneira que surpreende o auditório.

É um tipo difícil de prender a atenção porque o assunto precisa ser realmente interessante, ou ser dito de maneira interessante para poder causar impacto.

Por exemplo, o pregador poderia começar assim:

Hoje vou falar sobre a doutrina mais importante da Bíblia“.

Essa afirmação causa impacto, porque desperta curiosidade imediata. Todo mundo quer saber qual é a doutrina mais importante.

Antes de dizer qual é a doutrina, ele pode começar a citar argumentos atraentes para provar que ela é realmente a doutrina mais importante.

Certamente uma introdução assim serviria bem para uma pregação sobre a doutrina da salvação.

INTRODUÇÃO TEMÁTICA

Essa já começa explicando a importância do tema. Para ficar interessante, não basta se referir ao assunto, mas precisa usar frases de efeito para tornar o assunto atraente.

Por exemplo, para uma pregação sobre a honestidade, o pregador poderia introduzir assim:

A honestidade é a marca do cristão, É impossível ser cristão e desonesto ao mesmo tempo“.

Isso pode soar como uma agressão ao auditório e, por isso mesmo, vai chamar a atenção, mas o pregador tem de ser habilidoso para aliviar a tensão, talvez provando isso com argumentos atraentes.

INTRODUÇÃO TEXTUAL

O pregador inicia direto com a leitura de um texto bíblico. Essa introdução parece não ser atraente.

Essa leitura tem de ser seguida de um comentário interessante e diferente sobre o texto lido, para manter presa a atenção.

Essa introdução também pode começar com uma citação, pensamento ou provérbio, mas é preciso que seja algo realmente interessante.

TIPOS DE INTRODUÇÃO INDIRETA

INTRODUÇÃO CIRCUNSTANCIAL

Essa introdução se dirige às circunstâncias em que o sermão é proferido, como o local, as pessoas ou a própria ocasião da reunião.

Por exemplo: “Alguns anos atrás eu fazia parte desta igreja“.

Essa é uma referência ao local e pode ser completada com possíveis comparações entre o momento atual e a época anterior.

Um exemplo de referência à data ou à ocasião poderia ser: “Hoje se comemora a independência do Brasil“.

Essa afirmação pode ser completada com algum tipo de comparação entre a independência e o tema a ser apresentado. Esse comentário circunstancial pode servir de transição para o tema.

INTRODUÇÃO HISTÓRICA

Essa introdução poderia ser uma referência à época ou à região em que foi escrito o texto a ser usado. Difere da introdução textual pelo fato de a história vir antes do texto.

É preciso ter cuidado porque temas históricos tendem a ser meio cansativos.

Para ficar interessante, deve haver elementos de comparação entre a história e o presente, por exemplo: antes de falar das bodas de Caná, você pode contar como era o casamento na Palestina daquela época.

Só que, para ficar interessante, procure inserir termos como marcha nupcial, véu e grinalda etc., para estabelecer uma relação entre o passado e o presente, a fim de que o ouvinte não perca o interesse.

Lembre-se de que o propósito supremo da introdução é conquistar o auditório, e, para isso, você precisa utilizar todos os recursos da comunicação.

INTRODUÇÃO COM SUSPENSE

Aqui o pregador usa números e informações incomuns para causar impacto e suspense na congregação.

O objetivo é fazer afirmações diferentes que surpreendam como, por exemplo: “Cada minuto, cinco crianças morrem de fome no Brasil“.

Ou: “De cada dois casamentos hoje, um termina em divórcio“.

Tenha o cuidado de usar fontes fidedignas para não cair no ridículo.

Como no Brasil não existem muitas estatísticas, esse tipo de introdução depende muito de dados do exterior, o que pode não ser muito interessante.

INTRODUÇÃO CENTRALIZADA NUM PROBLEMA

Você pode começar a pregação levantando um problema, ou alguns problemas, para então falar de possíveis soluções. Se usar problemas comuns à maioria das pessoas, certamente vai prender a atenção de todos.

Você poderia começar, por exemplo, dizendo assim: “Ontem recebi meu salário, e hoje o dinheiro acabou”.

E com um pouco de bom humor, você poderia acrescentar: “Isso já aconteceu com vocês alguma vez?”.

Esse tipo de comentário tem uma vantagem adicional, pois, quando o pregador brinca com si mesmo, demonstra uma abertura pessoal que tende a conquistar a confiança das pessoas.

O ouvinte sente que o pregador não está num pedestal de superioridade, mas sofre os mesmos problemas que qualquer outra pessoa, sendo, portanto, igual a todos.

Outro exemplo pode ser: “Uma das doenças mais comuns hoje é a depressão

..e então descrever os sintomas ou consequências de um estado depressivo, para depois entrar no tema bíblico que ofereça possíveis soluções.

INTRODUÇÃO ILUSTRATIVA

Em certo sentido, toda introdução é ilustrativa, mas aqui diz respeito à ilustração como história, incidente ou experiência.

Há livros e livros que contêm centenas e até milhares de ilustrações para pregações. Essas ilustrações publicadas são úteis para o principiante, mas é preciso ter cuidado por vários motivos.

Primeiro, porque as melhores ilustrações desses livros, todo mundo já conhece.

Segundo, porque histórias contadas por terceiros muitas vezes ficam distantes do interesse imediato das pessoas.

Contudo, é possível encontrar boas histórias que podem dar excelentes ilustrações para a introdução.

INTRODUÇÃO COM PERGUNTA

Uma boa maneira de introduzir o sermão é fazer perguntas direcionadas ao auditório, buscando respostas relacionadas com o tema do sermão.

Alguns autores tradicionais condenam essa forma de introdução, mas a comunicação é dinâmica e muda com o tempo.

Hoje as pessoas gostam de participar das palestras e sermões, e isso traz um efeito positivo no aproveitamento da mensagem.

É claro que as perguntas devem ser planejadas e bem-feitas para evitar respostas inconvenientes e embaraçosas.

As melhores perguntas são aquelas que já oferecem as opções de resposta, a fim de prevenir surpresas desagradáveis.

Uma pregação sobre a justificação pela fé, por exemplo, poderia começar com a pergunta: “Seremos salvos no futuro ou já estamos salvos?”.

Embora poucos respondam, toda a igreja tende a pensar no assunto, e o pregador tem a atenção imediata para apresentar a realidade da salvação já no tempo presente.

Em suma, saber começar bem o sermão é uma arte rara.

Equipe Redação BP

Nossa equipe editorial especializada da Biblioteca do Pregador é formada por pessoas apaixonadas pela Bíblia. São profissionais capacitados, envolvidos, dedicados a entregar conteúdo de qualidade, relevante e significativo.

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Um Comentário

  1. Maravilha esse estudo, esclareceu muitas dúvidas que eu tinha, e me ajudou muito… excelente…Deus abençoe vocês cada dia mais 🙌🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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