Menorah ou Ramo de Palmeira? Enigma Arqueológico em Jerusalém

A peça, um pedaço de uma alça de frasco, ostenta uma gravação que consiste de uma linha central ladeada por três linhas diagonais de cada lado

Recentemente, um fragmento intrigante de uma alça de frasco datando aproximadamente de 1500 anos atrás, da era bizantina, foi desenterrado em meio a escavações no coração de Jerusalém, revelando um mistério arqueológico digno de atenção.

A peça, um pedaço de uma alça de frasco, ostenta uma gravação que consiste de uma linha central ladeada por três linhas diagonais de cada lado. Esta composição única tem instigado especulações sobre o que ela representa: um ramo de palmeira ou talvez a icônica menorah de sete ramificações? O diretor da escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, Benjamin Storchan, compartilha sua análise intrigante. “O detalhe das ramificações, que não se alinham em termos de altura, cria um desafio na determinação precisa do símbolo em questão.

Essa variabilidade de alturas nos leva a questionar a verdadeira natureza do símbolo.” Storchan também pondera sobre a possibilidade de que a gravação seja uma marca do oleiro responsável pela fabricação do jarro.

“Em contextos similares, marcas de oleiros são comumente encontradas em alças de recipientes. Essa possibilidade também deve ser considerada aqui, o que poderia sugerir uma origem prática para a gravação.”

Storchan

O Talmud registra que alguns rabinos da época empregavam símbolos como marcas de identificação pessoal. Por exemplo, o rabino Chanananiah adotou um ramo de palmeira como sua assinatura distintiva. Outros rabinos utilizavam símbolos como ornamentos, como peixes ou a cabeça de um mastro de navio.

Apesar da tentação de associar imediatamente o fragmento à menorah, um símbolo judaico de grande relevância, Storchan, o arqueólogo por trás das escavações, adota uma postura cautelosa e científica. Ele enfatiza que durante a era bizantina, a predominância da população nos arredores de Jerusalém era cristã, embora também houvesse comunidades judaicas e samaritanas na região.

Neste intrigante quebra-cabeça arqueológico, resta-nos especular: o fragmento em questão representa uma menorah de sete ramificações ou talvez um simples ramo de palmeira? Compartilhe suas reflexões e opiniões sobre esse enigma milenar!

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