3 condições necessária para ser uma Carta de Cristo
Esboço de pregação expositiva em 2 Coríntios 3:1-6 com o tema: Cartas de Cristo.
Tema: Cartas de Cristo
Texto-base: 2 Coríntios 3:1-6
Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
2 Coríntios 3:3
Propósito Geral: Consagração
Propósito Específico: Demonstrar que os crentes devem ser transparentes como uma carta aberta em que todos podem ler.
Introdução:
Contexto:
Os judaizantes se orgulhavam de suas “cartas de recomendação” (2 Coríntios 3:1) de líderes importantes da igreja em Jerusalém e criticavam Paulo por não ter tais credenciais. No entanto, Paulo não precisava dessas cartas; sua vida e ministério eram sua verdadeira credencial.
Quando Deus deu a Lei, Ele a escreveu em tábuas de pedra, mas isso não transformou o coração dos israelitas, pois a Lei era externa e não tinha o poder de mudar vidas. Somente a graça de Deus, ministrada pelo Espírito Santo, pode transformar corações.
Os coríntios, que antes eram pecadores, foram completamente transformados pelo evangelho da graça pregado por Paulo (1 Coríntios 6:9-11). Eles se tornaram cartas vivas de Cristo, refletindo a verdade escrita em seus corações pelo Espírito de Deus.
Todos gostam de receber cartas. No texto, Paulo fala sobre o crente como “uma carta de Cristo”. Isso implica uma realidade tremenda para nós.
Aquilo que Deus deseja comunicar às pessoas com as quais nos relacionamos precisa estar escrito em nós. Deve ser visto em nossas vidas.
Transição: Para sermos cartas de Cristo, são necessárias três condições.
I. PRECISAM SER ABERTAS (v. 2-3)
Ao receber uma correspondência, queremos logo conhecer o seu conteúdo. Isso quer dizer que a nossa vida deve ser uma exposição aberta para o conhecimento dos familiares, vizinhos, amigos, colegas, e da comunidade em geral. Os princípios cristãos precisam ser vistos em nós.
- Cartas pessoais: “Nossas cartas” (v. 2).
- Cartas permanentes: “Escritas em nossos corações” (v. 2).
- Cartas públicas: Conhecidas e lidas por todos os homens (v. 2).
A autenticidade do crente como carta de Cristo é demonstrada por:
- Ministério administrado: “Ministrado por nós” (v. 3).
- Origem sobrenatural: “Escrito com o Espírito do Deus vivo” (v. 3).
- Testemunho: “Escrita no coração” (v. 3 cf. Jr 24:7; 31:33; Ez 11:19).
II. PRECISAM SER LEGÍVEIS (v. 3)
Se recebermos uma carta redigida numa língua desconhecida, ficamos frustrados. Uma carta ilegível, com palavras desconexas e letra apagada impossibilita a leitura. A carta precisa ser legível. Assim deve ser o crente.
- Conduta coerente: A vida cristã que expressamos não pode ser dúbia, confusa, insegura e sem firmeza.
- Exemplo claro: Todos devem ver no crente uma conduta que faça sentido, seja definida, coerente e estável.
III. PRECISAM TRAZER BOAS NOTÍCIAS (v. 5-6)
Carta ideal traz notícias alegres. Paulo diz que somos ministros de uma nova aliança (v. 6). Que boa notícia temos para quem nos lê? São novas de Salvação, de amor, de paz que vem de Deus por meio de Cristo (1:2).
- Competência divina: Nossa competência, idoneidade e qualificação vêm de Deus (1 Coríntios 15:10).
- Ministros competentes: Deus nos fez ministros competentes (v. 6).
Para isso, devemos ser:
- Nova criatura: (2 Coríntios 5:17).
- Pessoa regenerada.
- Observadora de um novo mandamento: (1 João 2:7-8).
- Pessoa que canta um novo cântico: (Apocalipse 14:3).
- Pessoa que busca um novo céu e uma nova terra: (2 Pedro 3:13).
Conclusão desta pregação:
Ilustração: Um homem uma vez enviou uma carta a um amigo para alertá-lo sobre uma ameaça de morte. No entanto, o portador esqueceu-se de entregá-la. Quando souberam da morte do destinatário, já era tarde demais. Uma carta não entregue resultou na perda de uma vida. Não deixemos que isso aconteça.
Ficamos com esta palavra: Vamos uma carta aberta, legível, que anuncia a vida maravilhosa em Cristo Jesus.
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