10 Esboços de pregação no livro de Levítico
Esboços de pregação dos principais temas abordados em Levítivo. Sermões curtos, profundos e impactantes
- 3 verdades eternas sobre o sangue de Cristo
- Quando o fogo não agradar a Deus
- As 3 expressões que agradam o coração de Deus
- 3 respostas de Deus aos pecados não intencionais
- 3 atitudes para restauração
- 4 lições da adoração estranha de Nadabe e Abiú
- 4 escolhas para viver limpo diante de Deus
- 4 motivos pelos quais todos precisamos de um bode expiatório
- 4 práticas do amor que refletem santidade
- 3 atitudes que honram o nome de Deus
ESBOÇO 1 : 3 verdades eternas sobre o sangue de Cristo
TEXTO: Levítico 17:11
INTRODUÇÃO:
Muito antes da ciência moderna, a Bíblia já declarava: “a vida da carne está no sangue” (Lv 17:11). Essa verdade não é apenas biológica, mas também profundamente espiritual.
O Novo Testamento confirma essa revelação: “sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hebreus 9:22). O sangue de Cristo é o eixo central da nossa fé. Hebreus 11:4 apresenta o primeiro ato de fé aceito por Deus: um sacrifício com sangue.
Em toda a Bíblia, o sangue aponta para redenção, vida e transformação. Vamos refletir em três verdades eternas sobre o sangue de Cristo.
O texto de Levítico 17:11 revela três verdades eternas que nos ensinam o valor insubstituível do sangue de Cristo.
I. A VERDADE DO PREÇO DO SANGUE
“Porque a vida da carne está no sangue…” (Lv 17:11a)
O sangue sustenta a vida. Ele irriga, nutre, defende e purifica o corpo. De igual modo, o sangue de Cristo é o único que dá vida ao espírito humano.
“Sabendo que fostes resgatados… com o precioso sangue de Cristo” (1 Pedro 1:18-19).
O sangue de Jesus tem um valor incomparável porque é o único capaz de sustentar a vida eterna.
O sangue circula em todo o corpo; o sangue de Cristo alcança todos os que creem.
O sangue físico carrega oxigênio; o sangue de Cristo carrega salvação.
Quando o sangue de Cristo é reconhecido como suficiente, há vida espiritual verdadeira.
II. A VERDADE DA PROVISÃO DO SANGUE
“…eu vo-lo tenho dado sobre o altar para fazer expiação…” (Lv 17:11b)
A provisão do sangue vem de Deus. Ele instituiu o altar, o sacrifício e o sistema de expiação.
“E sem derramamento de sangue, não há remissão.” (Hebreus 9:22)
Deus não deixou o homem criar sua própria forma de se achegar a Ele. O caminho foi traçado desde o Éden (Gn 3:21) e culminou na cruz.
O altar sempre esteve ligado à morte e sacrifício. E o Calvário foi o altar definitivo, onde Cristo verteu seu sangue.
O sangue foi dado para que o pecador pudesse se achegar a Deus.
III. A VERDADE DO PODER DO SANGUE
“…pela alma se fará expiação.” (Lv 17:11c)
O sangue de Cristo não apenas cobre, mas limpa o pecado (1 João 1:7). Ele remove a culpa, reconcilia e transforma.
“O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)
Enquanto os sacrifícios antigos eram repetidos, o sacrifício de Jesus foi único e definitivo (Hebreus 10:12-14).
O sangue cobre o pecado, limpa o coração e converte o pecador.
Pelo sangue, o perdido é salvo, o sujo é purificado e o morto espiritualmente é vivificado.
CONCLUSÃO:
Você tem valorizado o sangue de Jesus? A fé cristã não é baseada em rituais vazios, mas no sangue que dá vida. A vida eterna está no sangue do Cordeiro. “Já fostes lavados?” (1 Coríntios 6:11).
Ele ainda clama por ti hoje. A cruz não é apenas memória, mas convite. A salvação está no sangue.
ESBOÇO 2: Quando o fogo não agrada a Deus
TEXTO: Levítico 9:22–10:7
O incidente de Nadabe e Abiú nos revela quatro lições sobre a santidade de Deus e como devemos nos aproximar dEle.
I. LIÇÃO SOBRE A OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS
“Então Nadabe e Abiú… trouxeram fogo estranho perante o Senhor, o que Ele nunca lhes ordenara.” (Lv 10:1)
Deus não aceitou o fogo porque foi oferecido de forma não autorizada. A ordem do culto deve vir dEle, não da nossa criatividade ou conveniência.
Como Moisés, que perdeu a entrada na Terra Prometida por desobedecer uma ordem simples (Nm 20:12).
Em nossa adoração, devemos fazer apenas o que Deus mandou, nem mais, nem menos.
II. LIÇÃO SOBRE A SANTIDADE DE DEUS
“Serei santificado naqueles que se cheguem a mim.” (Lv 10:3)
Santidade significa separar o sagrado do comum. Nadabe e Abiú trataram o altar como algo ordinário e pagaram com a vida.
Por exemplo, Isaías, ao ver a glória do Senhor, reconheceu sua indignidade (Is 6:5).
Aproximar-se de Deus exige reverência e temor. Cultuar não é entretenimento, é santidade em ação.
III. LIÇÃO SOBRE A PRIORIDADE DE DEUS ACIMA DOS LAÇOS HUMANOS
“E Moisés disse a Arão… Não descobrireis a cabeça, nem rasgareis as vossas vestes…” (Lv 10:6)
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Mesmo com a perda dos filhos, Arão deveria manter sua consagração. O serviço ao Senhor estava acima de sua dor pessoal.
Jesus ensinou que quem ama pai ou mãe mais do que a Ele, não é digno dEle (Mt 10:37).
Deus deve estar acima de sentimentos, relacionamentos ou tradições. O culto não pode ser moldado por preferências familiares, mas por princípios espirituais.
IV. LIÇÃO SOBRE O PERIGO DE ADORAR DO NOSSO JEITO
“E saiu fogo de diante do Senhor, e os consumiu; e morreram perante o Senhor.” (Lv 10:2)
Deus não apenas rejeitou o culto, mas puniu os que ofereceram aquilo que Ele não pediu. O culto improvisado pode se tornar perigoso.
Uza morreu ao tocar a arca, mesmo com boas intenções (2 Sm 6:6-7).
Boas intenções não substituem a obediência. Deus não quer inovação, quer submissão à Sua vontade revelada.
CONCLUSÃO
Deus é santo. E exige que aqueles que se aproximam dEle o façam com temor, obediência e reverência. O caso de Nadabe e Abiú nos alerta contra uma adoração irreverente, desleixada ou conveniente.
- Será que temos tratado Deus com a devida santidade?
- Será que temos adorado do jeito dEle.. ou do nosso?
Que nossa adoração glorifique a Deus e demonstre que o tratamos como Ele é: Santo, exaltado e digno de ser temido.
ESBOÇO 3: As 3 Expressões que Agradam o Coração de Deus
TEXTO: Levítico 1:1–3:17
INTRODUÇÃO
Desde os primeiros capítulos de Levítico, vemos um Deus que se importa com a forma como nos aproximamos dEle. O povo de Israel aprendeu que a adoração exigia sacrifício.. e sacrifício exigia entrega sincera.
O Senhor não se satisfaz com o superficial. Ele se alegra quando nos aproximamos com o coração quebrantado e mãos cheias do melhor que temos.
Vamos observar no texto três expressões que agradam profundamente o coração de Deus.
I. EXPRESSÕES DE PENITÊNCIA COM O MELHOR (1:3)
“Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito…”
Deus não aceitava qualquer animal — era o melhor do rebanho, sem defeito, consagrado ao Senhor.
O holocausto era totalmente queimado. Nada era retido. Era a expressão de uma entrega total, em arrependimento.
Hoje, Deus espera uma entrega sem reservas, um coração contrito que se oferece por inteiro.
“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado…” (Sl 51:17)
Quem reconhece sua culpa, entrega tudo e encontra aceitação diante de Deus.
II. EXPRESSÕES DE GRATIDÃO COM GENEROSIDADE (2:1-3)
“Quando alguma pessoa fizer oferta de alimentos ao Senhor, a sua oferta será da flor de farinha…”
Essa oferta simbolizava gratidão. Era voluntária, fruto do que o ofertante colheu e preparou com as próprias mãos.
Deus se agrada quando O reconhecemos como fonte de tudo e respondemos com generosidade.
A fé verdadeira transforma corações ingratos em corações gratos e generosos.
“Dai, e ser-vos-á dado… com boa medida…” (Lc 6:38)
Adoração sem gratidão é vazia. Mas quando o coração transborda de reconhecimento, a oferta sobe como aroma agradável.
III. EXPRESSÕES DE COMUNHÃO COM ALEGRIA (3:1)
“E, se a sua oferta for sacrifício pacífico… oferecerá macho ou fêmea sem defeito…”
A oferta pacífica era símbolo de comunhão com Deus e com o próximo. Era partilhada — parte para o altar, parte para o ofertante, parte para o sacerdote.
Era uma refeição santa, sinal de que havia paz com Deus e alegria por estar em sua presença.
Hoje, temos paz com Deus por meio de Cristo. Mas nossa comunhão com Ele se fortalece quando adoramos com sinceridade e celebramos Sua presença.
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” (Sl 122:1)
Quem celebra a comunhão com Deus vive em harmonia com o céu e com os irmãos.
CONCLUSÃO
O Senhor continua buscando adoradores que se aproximem com verdade e reverência. Ele se agrada de quem se arrepende sinceramente, reconhece sua bondade e vive em comunhão com Ele.
Ofereça a Deus:
- O seu arrependimento mais sincero.
- A sua gratidão mais generosa.
- A sua comunhão mais alegre.
Essas expressões agradam ao coração do Pai.. e renovam a sua alma diante dEle.
ESBOÇO 4: 3 respostas de Deus aos pecados não intencionais
TEXTO: Levítico 4:1–5:13
INTRODUÇÃO
Nem sempre percebemos quando erramos. Muitas vezes pecamos sem querer, sem planejar. Mas isso não diminui a gravidade diante de Deus. A Palavra mostra que até os pecados não intencionais requerem expiação.
A boa notícia é que, para cada falha humana, Deus oferece graça abundante. Ele trata o pecado com seriedade, mas oferece perdão real a quem se arrepende.
Vamos observar três respostas que Deus dá ao pecado, mesmo quando não é intencional.
I. DEUS RECONHECE A IGNORÂNCIA, MAS NÃO A IGNORA (4:2)
“Se alguém pecar por ignorância contra qualquer dos mandamentos do Senhor…”
Mesmo que a transgressão seja sem intenção, ela ainda é uma ofensa contra a santidade de Deus.
A ignorância não isenta, apenas explica. Deus leva a sério sua Palavra e espera que seus filhos a conheçam e a cumpram.
É preciso despertar o zelo pela verdade, estudar, crescer no conhecimento e viver com temor.
“O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento.” (Os 4:6)
Quem ama a Deus, busca conhecê-Lo e não se acomoda à ignorância espiritual.
II. DEUS PROVÊ MEIOS DE PERDÃO (4:26b, 31b, 35b; 5:10, 13)
“E o sacerdote fará expiação por ele, e lhe será perdoado.”
Em cada tipo de pecado, Deus apontava o caminho da restauração — através do sacrifício.
O perdão era possível e garantido àquele que confessava e trazia sua oferta ao altar.
Hoje, temos um Sumo Sacerdote que intercede por nós continuamente.
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar…” (1Jo 1:9)
O sangue de Cristo é suficiente até para os pecados que nem lembramos de cometer.
III. DEUS CHAMA O PECADOR AO ARREPENDIMENTO HUMILDE (5:5)
“Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou.”
A restauração começa com o reconhecimento. Deus quer verdade no íntimo, não desculpas ou negações.
Confessar é um ato de humildade e fé. É dizer: “Senhor, pequei, mesmo sem querer — e preciso da tua misericórdia”.
A confissão sincera abre a porta para a cura e a reconciliação.
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28:13)
Quem confessa com sinceridade é restaurado pelo amor do Pai.
CONCLUSÃO
O pecado não intencional ainda é pecado. Ele nos afasta de Deus, mas não nos afasta da graça.
Deus reconhece, perdoa e restaura aqueles que se humilham diante dEle.
Responda hoje com:
- Mais zelo pelo conhecimento da Palavra.
- Confiança no perdão completo de Cristo.
- Coração humilde que confessa, aprende e muda.
A restauração está disponível.. e começa com arrependimento verdadeiro.
ESBOÇO 5: 3 atitudes para restauração
TEXTO: Levítico 5:14–6:7
INTRODUÇÃO
Errar é humano, mas restaurar é divino. Deus não apenas perdoa pecados — Ele também nos ensina a consertar o que foi quebrado.
Quando prejudicamos alguém, a reconciliação com Deus passa, necessariamente, por buscar reconciliação com o próximo.
Neste texto, Deus mostra que o arrependimento genuíno envolve mais que palavras — exige atitudes concretas.
Vamos refletir em três atitudes necessárias para restaurar o que foi quebrado.
I. RECONHECER O PECADO SEM FUGIR DA RESPONSABILIDADE (5:17)
“Se alguém pecar, e fizer alguma das coisas que o Senhor ordenou que se não fizessem, ainda que o não soubesse, contudo será culpado e levará a sua iniquidade.”
Mesmo quando a culpa é descoberta depois, Deus requer reconhecimento.
Assumir o erro é o primeiro passo para a cura. O arrependimento começa com sinceridade diante de Deus e dos homens.
A tendência do coração é justificar ou minimizar. Mas Deus honra o quebrantamento.
“Sacrifício agradável a Deus é o espírito quebrantado…” (Sl 51:17)
Quem deseja restauração precisa parar de fugir e começar a confessar com verdade.
II. REPARAR O DANO COM GENEROSIDADE (6:5)
“Restituirá aquilo que roubou… e ainda acrescentará a quinta parte; àquele de quem é, o dará no dia da sua oferta pela culpa.”
A justiça de Deus inclui a restituição. O perdão espiritual deve ser acompanhado de restauração prática, sempre que possível.
Deus orienta que o ofensor repare o prejuízo com acréscimo — mostrando arrependimento sincero.
Isso revela sensibilidade, honra e transformação de caráter.
“Zaqueu disse: Senhor, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.” (Lc 19:8)
Quem experimenta o perdão de Deus deve buscar restaurar os laços com o próximo.
III. REAPROXIMAR-SE DE DEUS COM CORAÇÃO LIMPO (6:7)
“O sacerdote fará expiação por ele perante o Senhor, e lhe será perdoada qualquer destas coisas que fez, tornando-se culpado.”
Após reconhecer e reparar, o caminho da reconciliação com Deus está aberto.
Deus deseja o coração limpo, que abandona a culpa e volta a viver em paz.
A restauração completa inclui voltar ao altar, restaurar a comunhão e seguir uma nova conduta.
“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.” (Tg 4:8)
A culpa não precisa mais pesar quando há arrependimento e reparação.
CONCLUSÃO
Não basta se sentir mal, é preciso mudar.
Deus não exige perfeição, mas sinceridade, conserto e recomeço.
Se algo foi quebrado, decida hoje:
- Reconhecer sem fugir.
- Reparar com generosidade.
- Reaproximar-se com humildade.
Quem vive assim, não apenas é perdoado.. é também transformado.
ESBOÇO 6: 4 lições da adoração estranha de Nadabe e Abiú
TEXTO: Levítico 6:8 – 10:20
INTRODUÇÃO
Nem toda adoração é aceita por Deus. Nadabe e Abiú nos mostram que é possível se aproximar do altar com a motivação errada, com a prática errada, e sofrer as consequências por isso.
A adoração é coisa santa. Deus não aceita improvisos nem substituições humanas no lugar de Suas instruções. O culto que O agrada precisa ser oferecido com temor, reverência e obediência.
Vamos refletir sobre quatro lições que essa passagem nos ensina sobre a verdadeira adoração.
1. Lições sobre a origem da adoração (Lv 6:8-13)
“O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.”
A ordem do fogo foi divina. Não era um fogo qualquer — era aceso por Deus e deveria ser mantido pelos sacerdotes.
O altar não era um palco de criatividade humana, mas um local onde Deus ordenava o que deveria acontecer.
Quem tenta iniciar ou manter a adoração com base em emoções humanas, práticas culturais ou inovações sem respaldo bíblico, corre risco de cair no erro de Nadabe e Abiú.
A adoração começa em Deus, e não em nós.
2. Lições sobre a seriedade da adoração (Lv 10:1-2)
“Nadabe e Abiú… trouxeram fogo estranho perante o Senhor… saiu fogo do Senhor e os consumiu.”
Eles foram fulminados por oferecer algo que Deus não havia ordenado.
A intenção pode ter sido boa, mas a obediência foi negligenciada. O culto não se sustenta em intenções, mas em submissão.
Muitas vezes, cristãos sinceros pensam que “se for com o coração, Deus aceita”. Mas o texto mostra que sinceridade sem reverência é perigo.
Deus é amor, mas também é fogo consumidor (Hb 12:28-29).
3. Lições sobre a santidade da adoração (Lv 10:3)
“Serei santificado naqueles que se chegarem a mim.”
Moisés deixa claro: Deus deve ser tratado como santo — separado, distinto, incomparável.
A santidade de Deus exige que sejamos cuidadosos em cada aspecto do culto — do coração ao comportamento, da palavra à postura.
A informalidade, irreverência e banalização da adoração ofendem Aquele que é Santo, Santo, Santo.
Quando o culto perde a reverência, perde o favor de Deus.
4. Lições sobre a prioridade da adoração (Lv 10:6-7)
“Não descobrireis a cabeça, nem rasgareis as vossas vestes…”
Aaron e seus filhos não puderam parar o serviço do Senhor nem mesmo para o luto. A prioridade era Deus.
Adorar a Deus não pode depender do nosso estado emocional, das circunstâncias, do tempo livre ou da disposição pessoal.
Mesmo em meio à dor, o culto precisa continuar. O Senhor vem em primeiro lugar.
Se colocarmos o Reino em primeiro lugar, tudo o mais será acrescentado (Mt 6:33).
CONCLUSÃO
Nadabe e Abiú nos ensinam que não basta adorar, é preciso adorar do jeito certo. A adoração começa em Deus, exige santidade, seriedade e prioridade.
Se queremos oferecer culto que agrade ao Senhor:
- Reconheça que só Deus determina como se adora.
- Tema ao Senhor ao se aproximar do altar.
- Trate o culto como algo santo.
- Coloque o Reino em primeiro lugar, mesmo diante das perdas.
ESBOÇO 7: 4 escolhas para viver limpo diante de Deus
TEXTO: Levítico 11:1–47
INTRODUÇÃO
Deus chamou Israel para ser um povo separado. Até na alimentação, havia uma diferença. Por trás de cada animal puro ou impuro, havia um princípio maior: santidade.
Hoje, não estamos mais presos às leis alimentares do Antigo Testamento, mas os princípios de pureza, distinção e obediência permanecem.
O que esse capítulo nos ensina é que viver limpo diante de Deus requer escolhas conscientes.
Vamos ver quatro escolhas que refletem uma vida santa em meio à impureza.
1. ESCOLHAS QUE FAZEM DISTINÇÃO ENTRE O PURO E O IMPURO (v.1-23)
“Para fazer diferença entre o imundo e o limpo…” (v.47)
O povo precisava distinguir os alimentos — não com base em gosto ou aparência, mas naquilo que Deus havia declarado.
Hoje, a escolha entre o santo e o profano continua. Não é sobre o que comemos, mas sobre o que consumimos com os olhos, ouvidos e coração.
Muitos não querem mais fazer distinção, achando que tudo é aceitável. Mas quem serve a Deus precisa discernir.
A santidade exige separação. O que parece inofensivo pode ser espiritualmente contaminante.
2. ESCOLHAS QUE HONRAM A AUTORIDADE DE DEUS (v.44a)
“Porque eu sou o Senhor vosso Deus…”
Deus não precisava explicar por que um animal era impuro. Ele apenas dizia: “Não coma.”
A verdadeira obediência não exige explicações, apenas fé e submissão.
A geração atual quer entender antes de obedecer. Mas quem é servo, honra o Senhor confiando em Sua Palavra, mesmo sem todas as respostas.
Não vivemos por lógica, mas por fé em um Deus que é santo e sabe o que é melhor.
3. ESCOLHAS QUE REFLETEM A SANTIDADE DE DEUS (v.44b-45)
“Portanto santificai-vos… porque eu sou santo.”
A base da separação não era cultural, mas espiritual. Deus queria que Seu povo refletisse Seu caráter.
Hoje, somos chamados à mesma santidade (1Pe 1:15-16). Nossos hábitos, linguagem, amizades e decisões devem mostrar que pertencemos a um Deus santo.
Santidade não é isolamento, mas influência sem contaminação.
Se o mundo não percebe diferença em nós, estamos vivendo aquém da vocação que recebemos.
4. ESCOLHAS QUE TESTEMUNHAM NOSSA IDENTIDADE (v.46-47)
“Esta é a lei… para fazer diferença…”
A distinção não era apenas pessoal, mas um testemunho coletivo.
Quando Israel obedecia, mostrava aos outros povos que pertencia ao Senhor.
Hoje, nosso estilo de vida também revela a quem pertencemos. Pessoas íntegras, separadas, limpas e comprometidas com Deus são como cartas abertas (2Co 3:2).
Nossas escolhas diárias são pregações silenciosas que revelam o Deus a quem servimos.
CONCLUSÃO
Levítico 11 não é apenas sobre dieta, é sobre devoção. Deus deseja um povo que O honre com pureza, separação e obediência.
Se você quer viver limpo diante de Deus:
- Escolha fazer distinção.
- Escolha honrar a autoridade divina.
- Escolha refletir a santidade.
- Escolha testemunhar sua identidade.
A santidade não é peso, é privilégio. E viver limpo é possível quando seguimos Aquele que é Santo.
ESBOÇO 8: 4 motivos pelos quais todos precisamos de um bode expiatório
TEXTO: Levítico 16:1–34
INTRODUÇÃO
O Dia da Expiação (Yom Kippur) era o momento mais solene do calendário de Israel. Nesse dia, o sumo sacerdote fazia sacrifício por si mesmo e por todo o povo, entrando no Lugar Santíssimo com sangue, e enviando o bode expiatório para o deserto. Tudo isso apontava para algo maior.
Através deste capítulo, vemos quatro motivos que revelam por que todos nós precisamos de um verdadeiro bode expiatório.
1. MOTIVOS QUE REVELAM NOSSA DISTÂNCIA DE DEUS (v.1–5)
“O Senhor disse a Moisés… para que não morra, porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.” (v.2)
A morte dos filhos de Arão mostrou que a presença de Deus não pode ser tratada com irreverência.
A cortina do santuário e as restrições mostravam uma verdade dura: Deus é santo e estamos separados por causa do pecado.
Sem um mediador, não há acesso. Sem expiação, não há aproximação.
2. MOTIVOS QUE EXIGEM UMA EXPIAÇÃO TOTAL (v.6–19)
“Fará expiação por si e pela sua casa…” (v.6)
Nem o sacerdote podia se aproximar sem antes fazer expiação por si mesmo. A culpa era real, e o sangue era necessário.
A limpeza do altar e do povo indicava que o pecado contaminava tudo.
Sacrifício parcial não bastava. A expiação precisava ser completa, suficiente e substitutiva — vida por vida.
3. MOTIVOS QUE MOSTRAM A NECESSIDADE DE REMOÇÃO DO PECADO (v.20–22)
“Porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo… e o enviará ao deserto.” (v.21-22)
Um dos bodes era morto, o outro era enviado vivo, simbolizando que o pecado era levado para longe.
Isso aponta para o perdão pleno: não só somos perdoados, como o pecado é retirado da nossa conta.
“Como o oriente está longe do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.” (Sl 103:12)
Precisamos de alguém que leve nossa culpa e a remova de nós definitivamente.
4. MOTIVOS QUE ANUNCIAM UM SACERDOTE PERFEITO (v.23–34)
“Será isso por estatuto perpétuo…” (v.29)
Ano após ano, o sacrifício era repetido. O sangue de animais apenas cobria temporariamente — não resolvia o problema.
Mas Cristo veio como Sumo Sacerdote eterno. Ele entrou no verdadeiro Santo dos Santos com Seu próprio sangue e realizou a expiação de uma vez por todas.
“Cristo… entrou no céu, agora por nós, para comparecer diante de Deus.” (Hb 9:24)
O que o bode simbolizava, Jesus realizou de forma definitiva.
CONCLUSÃO
Todos nós precisamos de um bode expiatório. Precisamos de alguém que entre por nós, morra em nosso lugar e leve nossa culpa.
Jesus é o Cordeiro que morreu, e também o bode que levou nossos pecados para longe.
- Reconheça sua separação.
- Confie na expiação completa.
- Descanse no perdão que remove toda culpa.
- Adore o Sacerdote que nunca falha.
Por meio de Jesus, temos acesso ao Deus Santo — com paz, perdão e reconciliação.
ESBOÇO 9: 4 práticas do amor que refletem santidade
TEXTO: Levítico 19:1–37
INTRODUÇÃO
O chamado à santidade é repetido ao longo deste capítulo: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (v.2). Mas, ao contrário do que muitos pensam, essa santidade não é apenas cerimonial — ela se manifesta no cotidiano, nas relações humanas.
Levítico 19 mostra como o amor ao próximo é parte inseparável da vida santa. Vejamos quatro práticas que expressam esse amor em santidade.
1. PRÁTICAS QUE HONRAM RELAÇÕES FAMILIARES E ESPIRITUAIS (v.3–4)
“Cada um temerá a sua mãe e a seu pai… não vos virareis para os ídolos…”
Amar ao próximo começa dentro de casa e na devoção sincera a Deus.
Quem desonra pai e mãe ou busca outros deuses está longe da santidade.
“Honra teu pai e tua mãe… este é o primeiro mandamento com promessa.” (Ef 6:2)
O amor que agrada a Deus valoriza a família e a fidelidade ao Senhor.
2. PRÁTICAS QUE PROMOVEM JUSTIÇA E INTEGRIDADE (v.11–15)
“Não furtareis… não mentireis… não cometereis injustiça no juízo…”
A santidade não se limita ao templo, mas envolve nosso comportamento com o próximo.
Deus espera honestidade, respeito e imparcialidade em cada ação.
“Falai a verdade cada um com o seu próximo…” (Ef 4:25)
A justiça é um reflexo do Deus justo que servimos.
3. PRÁTICAS QUE CUIDAM DOS MAIS VULNERÁVEIS (v.9–10, 14, 33–34)
“Não respigarás a tua colheita… deixarás para o pobre e para o estrangeiro…”
O povo de Deus deve demonstrar compaixão por aqueles em necessidade.
A santidade inclui generosidade, empatia e acolhimento.
“Lembra-te de que foste estrangeiro na terra do Egito…” (v.34)
Quem conhece a graça de Deus compartilha graça com os outros.
4. PRÁTICAS QUE PROVAM O AMOR COM A VERDADE (v.17–18)
“Não aborrecerás teu irmão no teu coração… amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Amor verdadeiro não é omissão, mas confronto com sabedoria e perdão com sinceridade.
Deus nos chama a repreender com amor e perdoar com liberdade.
“Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará.” (Mt 6:14)
Não há santidade onde há mágoa guardada ou desejo de vingança.
CONCLUSÃO
A santidade que Deus espera de nós se expressa em atitudes concretas de amor.
- Honre sua família e seja fiel a Deus.
- Pratique a justiça em todas as suas ações.
- Cuide dos que mais precisam ao seu redor.
- Ame com verdade, perdoando e reconciliando.
A santidade que agrada a Deus é visível no modo como vivemos e amamos.
ESBOÇO 10: 3 atitudes que honram o nome de Deus
TEXTO: Levítico 24:1–23
INTRODUÇÃO
No coração do livro de Levítico, Deus ensina o povo a respeito do respeito que se deve ao Seu nome. O capítulo 24 une símbolos profundos.. como a lâmpada acesa e o pão da proposição.. a uma narrativa séria sobre blasfêmia.
O nome de Deus não é um detalhe. É sua identidade, sua glória, sua presença. E a forma como tratamos esse nome revela como nos relacionamos com Ele.
Vamos ver três atitudes que demonstram honra verdadeira ao nome do Senhor.
1. ATITUDES QUE MANTÊM VIVA A SUA PRESENÇA (v.1–4)
“Mandou o Senhor a Moisés, dizendo: Ordena aos filhos de Israel que tragam azeite puro…” (v.1-2)
A lâmpada deveria queimar continuamente no santuário — símbolo da presença constante de Deus.
Honrar o nome de Deus é manter a chama da fé acesa, sem interrupções.
A luz da presença do Senhor deve brilhar em nossos lares, decisões e atitudes.
“Assim brilhe a vossa luz diante dos homens…” (Mt 5:16)
Quem honra o nome do Senhor não vive às escuras espirituais.
2. ATITUDES QUE RECONHECEM SUA PROVISÃO DIÁRIA (v.5–9)
“Tomarás da flor de farinha, e dela cozerás doze pães…” (v.5)
Os pães da proposição representavam as tribos de Israel diante de Deus, sustentadas por Ele.
A troca semanal dos pães ensinava que dependemos continuamente do cuidado do Senhor.
Desprezar a provisão de Deus é desonrar o seu nome. Honrá-lo é reconhecer com gratidão tudo que Ele supre.
“O pão nosso de cada dia nos dá hoje.” (Mt 6:11)
Famílias que honram o nome do Senhor não vivem de murmuração, mas de contentamento.
3. ATITUDES QUE REVERENCIAM COM PALAVRAS E AÇÕES (v.10–23)
“E o filho da israelita blasfemou o Nome e o amaldiçoou…” (v.11)
No centro da narrativa, um homem despreza verbalmente o nome de Deus — e é julgado com severidade.
Não se trata de um erro de linguagem, mas de um coração rebelde, que rejeita o caráter santo do Senhor.
Blasfêmia hoje pode estar no uso banal de seu nome, ou numa vida que nega aquilo que a boca confessa.
“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão…” (Êx 20:7)
Quem leva o nome de Deus precisa refletir seu caráter com temor e respeito.
CONCLUSÃO
Deus nos chama a honrar Seu nome.. não apenas com os lábios, mas com a vida. A lâmpada acesa, o pão diante da presença e a punição pela blasfêmia nos ensinam que o nome do Senhor é santo.
- Mantenha viva a presença de Deus em sua vida.
- Reconheça diariamente a provisão do Senhor.
- Reverencie o nome de Deus com palavras e atitudes.
A bênção está no nome do Senhor. E ela repousa sobre os que o honram.
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