Sermão: A Justiça de Deus – A Sua Palavra é a Verdade

Equipe Redação BPÚltima Atualização 29 de abril de 2024

Esboço de sermão temático com o tema: A Justiça de Deus: A Sua Palavra é a Verdade.

Tema: A Justiça de Deus: A Sua Palavra é a Verdade

Versículo base do sermão: Salmos 145:17

“O SENHOR é justo em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras”

Introdução deste sermão:

A justiça de Deus é um dos atributos divinos mais fundamentais e essenciais. Ela está intrinsecamente ligada à Sua natureza e é a base de Seu governo sobre toda a criação. Hoje, mergulharemos nas profundezas da justiça de Deus, explorando o que ela significa para nós como crentes e como devemos responder a ela em nossas vidas.

I. A Natureza da Justiça de Deus

A justiça de Deus é perfeita e imutável. Ele é justo em todos os seus caminhos, não há sombra de injustiça nele (Deuteronômio 32:4).
Sua justiça é baseada em Seu caráter divino, sendo Ele a fonte e o padrão da retidão absoluta (Salmos 89:14).

II. A Manifestação da Justiça de Deus

Deus exerce Sua justiça de várias maneiras: Ele julga o pecado, recompensa a fidelidade, defende os oprimidos e restaura os quebrantados de coração (Salmos 103:6).

O Dilúvio (Gênesis 6-9): Deus viu a maldade do homem na terra e decidiu enviar o Dilúvio para destruir a humanidade, salvando apenas Noé e sua família, que eram justos aos olhos de Deus.
A destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18-19): Deus destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra devido à sua extrema maldade e pecado, enquanto salvava Ló e sua família, que eram justos.
A libertação dos israelitas do Egito (Êxodo 14): Deus julgou o Faraó e o Egito por sua opressão ao povo de Israel, enviando pragas sobre a terra e, finalmente, libertando Seu povo da escravidão.
A queda de Jericó (Josué 6): Deus julgou a cidade de Jericó, derrubando suas muralhas e entregando-a nas mãos dos israelitas como parte da conquista da Terra Prometida.
O julgamento de Nabucodonosor (Daniel 4): Deus julgou o rei Nabucodonosor, que se orgulhou de sua própria grandeza, humilhando-o e restaurando seu entendimento depois de viver como animal por um tempo.
O julgamento de Herodes (Atos 12:20-23): Deus julgou o rei Herodes, que se exaltou como um deus, ferindo-o com um julgamento imediato e fatal por não dar glória a Deus.

A justiça de Deus também é revelada através de Seu plano redentor, onde Ele providenciou a expiação pelos pecados da humanidade através de Jesus Cristo (Romanos 3:21-26).

III. A Responsabilidade do Homem diante da Justiça de Deus

Como seres criados à imagem de Deus, somos chamados a refletir Sua justiça em nossas vidas, agindo com retidão e integridade em todas as nossas relações (Miquéias 6:8).
Devemos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua justiça, colocando nossos corações e mentes em sintonia com Seus padrões divinos (Mateus 6:33).

IV. A Confiança na Justiça de Deus

Embora às vezes possamos questionar a justiça de Deus diante das injustiças que vemos ao nosso redor, devemos confiar em Sua soberania e em Seu plano eterno de justiça (Isaías 55:8-9).
Sabemos que no final de todas as coisas, Deus fará justiça plena e completa, recompensando os justos e julgando os ímpios (Apocalipse 20:12-13).

Conclusão: Deus é Justo

José no Egito (Gênesis 37-50): José foi vendido como escravo por seus próprios irmãos e injustamente acusado e preso no Egito. No entanto, Deus o exaltou e o tornou governador do Egito, permitindo que ele fosse instrumento de salvação para sua família e para muitos outros.
Daniel na Babilônia (Daniel 6): Daniel foi lançado na cova dos leões por causa de sua fidelidade a Deus e sua recusa em deixar de adorá-Lo. Deus fechou a boca dos leões e o livrou, enquanto seus acusadores foram punidos.
Ester (Livro de Ester): Ester, uma jovem judia, foi escolhida como rainha do império persa. Ela usou sua posição para interceder em favor de seu povo quando foram ameaçados de extermínio por um decreto injusto de Hamã. Deus agiu para reverter a situação, e o povo judeu foi poupado da destruição.
Jó (Livro de Jó): Jó foi um homem justo que sofreu imensamente, perdendo tudo o que tinha, inclusive sua saúde, devido a um desafio entre Satanás e Deus. No final, Deus restaurou a Jó em dobro tudo o que ele havia perdido, mostrando Sua justiça e fidelidade.
Paulo e Silas em Filipos (Atos 16): Paulo e Silas foram injustamente presos e açoitados em Filipos por pregarem o Evangelho. Deus interveio, enviando um terremoto que abriu as portas da prisão e libertou os prisioneiros, demonstrando Sua justiça e poder.