3 Lições da parábola do juiz iníquo e da viúva persistente
Jesus quando contou esta parábola do juiz iníquo e da viúva persistente, estava discutindo a vinda do reino de Deus à terra (Lucas 17:20-37), declarando que sua volta seria repentina e sem aviso. Nesse meio tempo, encorajou os seus discípulos a continuar orando persistentemente. Para que a justiça de Deus fosse manifesta e para que o mal da presente era fosse corrigido com triunfo para seu povo.
Para ilustrar a questão, Jesus contou-lhes uma parábola usando o exemplo de um juíz injusto e de uma viúva:
“E CONTOU-LHES também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”.
Lucas 18:1-8
Significado da parábola do juiz iníquo e da viúuva
As viúvas normalmente estavam entre as pessoas mais vulneráveis da sociedade judaica e, aparentemente, a da história não tinha nenhum outro membro da família que pudesse interceder por ela.
O juiz iníquo, arrogante e perverso era, provavelmente, um oficial gentio. Ele desprezou a mulher e sua causa e deixou claro que considerava a viúva como um aborrecimento. Todavia, ele finalmente atendeu ao pedido da viúva, não porque se importasse com ela ou com sua causa, mas simplesmente porque ela o pertubou com seus pedidos insistentes.
3 Lições que podemos aprender com a parábola do juiz iníquo
A primeira lição que podemos aprender é que nosso Deus é justo e age com justiça sempre. O ensino central da parábola não é que os crentes precisam atormentar um Deus relutante para ter suas necessidades atendidas, afinal, Deus é o oposto do juíz iníquo! Antes, o ensino é que se até mesmo um juíz iníquo pode, às vezes, agir com justiça, quanto mais o justo e amoroso Juiz de toda a terra ouvirá o clamor persistente de seu povo angustiado.
A segunda lição que essa parábola da viúva persistente nos ensina é que existe um tempo para todas as coisas. Quando chegar o momento certo, Deus repentina e rapidamente vingará os seus. O nosso dever é simplesmente permanecer firmes e persistentes na oração enquanto aguardamos a providência de Deus.
A terceira e última lição que vamos destacar aqui nesta parábola do juiz iníquo e a viúva é sobre a importância da oração contínua. Não devemos nos acostumar a criar desculpas para não orar. Embora disciplinar o corpo e a mente para a oração seja desafiador, é essencial para quem deseja uma vida piedosa.
Como afirmou um antigo cristão: “orar é pôr a carne em disciplina”. O Espírito Santo está disponível para nos ajudar, mas a disciplina e a iniciativa de buscar a Deus em oração requerem atenção ao lugar, à hora, à intensidade e à necessidade de orar.
Buscar a Deus em oração envolve um esforço pessoal contínuo, por isso, persevere sempre e nunca desista, assim como esta viúva!