Jejum, uma Prática Abençoadora – Pregação em Esdras 8:21-23

Esboço de pregação expositiva em Esdras 8:21-23 com o tema: Jejum, uma prática abençoadora.

Tema: Jejum, uma prática abençoadora

Texto: Esdras 8:21-23

²¹ Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens.

²² Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam.

²³ Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.

Introdução

Em Esdras 7-8, encontramos algumas experiências típicas da vida de quem “caminha com Deus”. Essas incluem:

• Uma visão e a preparação para a tarefa (Esdras 7:6,10);
• Superação das dificuldades através dos recursos espirituais (Esdras 8:21-23);
• Testemunhos de alegria pela libertação divina (Esdras 8:31-32).

Esdras recorreu aos recursos espirituais para buscarem ao Senhor. Aprendemos três verdade aqui:

I. O Propósito (Esdras 8:21-22)

O jejum não é um ato isolado, ele tem objetivos bem definidos. Esdras nos apresenta três propósitos claros para jejuarmos:

A. Humilhação perante Deus

1. O jejum é um meio de nos humilharmos diante do Senhor, reconhecendo nossa total dependência dEle (Esdras 8:21).

B. Pedido de ajuda a Deus

1. Esdras e o povo jejuaram para pedir direção e proteção divina em sua jornada, um ato de confiança no poder de Deus (Esdras 8:21).

C. Reconhecimento do valor da ajuda divina

1. Através do jejum, Esdras reconheceu que a ajuda de Deus é mais valiosa do que a ajuda dos poderosos da terra. Eles buscaram o favor de Deus, confiando que Sua proteção era maior do que qualquer força humana (Esdras 8:22).

II. A Confiança (Esdras 8:22b)

O jejum bíblico não é místico ou supersticioso. Ele está enraizado em uma confiança absoluta em Deus. Esdras revela três verdades que fundamentam essa confiança:

A. Confiança no socorro divino

1. O jejum nos faz lembrar que o socorro do céu é infinitamente mais importante do que os recursos terrenos. “A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam” (Esdras 8:22).

B. Confiança na boa mão de Deus

1. Quando jejuamos, temos a certeza de que Deus está atento às nossas necessidades e cuida daqueles que O buscam. Ele nos reveste com Seu poder e graça (Esdras 8:22).

C. Confiança de que Deus é por nós

1. Jejuar nos dá a segurança de que Deus trabalha em nosso favor, para o nosso bem. Ele está com aqueles que O buscam de todo o coração (Esdras 8:22).

III. A Eficácia (Esdras 8:23)

O jejum de Esdras e do povo não foi apenas uma prática simbólica, mas eficaz. Três verdades são evidenciadas sobre o poder do jejum:

A. Eles jejuaram de fato

1. Esdras e o povo não apenas falaram sobre jejuar, eles de fato jejuaram. O compromisso com a prática era sincero e total: “Nós, pois, jejuamos…” (Esdras 8:23).

B. Eles oraram de verdade

1. Além de jejuar, o povo orou com fervor. O jejum foi acompanhado de orações sinceras, buscando a ajuda de Deus: “…e pedimos isto ao nosso Deus” (Esdras 8:23).

C. Eles receberam a resposta de Deus

1. A eficácia do jejum é confirmada quando Deus responde. Esdras testemunha que o Senhor ouviu e atendeu suas súplicas: “…e Ele nos atendeu” (Esdras 8:23).

Conclusão desta pregação sobre Jejum

O jejum, quando feito com propósito, confiança e fé, é uma prática que nos aproxima de Deus e libera Suas bênçãos sobre nossas vidas.

Como Esdras e o povo, devemos buscar o Senhor através do jejum, sabendo que Ele ouve nossas orações e responde com Sua boa mão sobre nós.

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