A paternidade como reflexo da paternidade divina

Esboço de sermão temático com o tema: “A paternidade como reflexo da paternidade divina”.

Tema: A paternidade como reflexo da paternidade divina

Texto base do sermão: Mateus 7:11

“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?”

Introdução desta pregação:

Deus se revela na Bíblia como um Pai cheio de amor pelos seus filhos. Como pais, devemos refletir o caráter e o amor do nosso Pai celestial em nossas vidas e nos relacionamentos com nossos filhos.

Nosso propósito neste sermão, é mostrar a paternidade de Deus na Bíblia e como a paternidade humana pode ser um reflexo da paternidade divina. Também veremos como podemos cumprir esse papel com sabedoria e responsabilidade.

I. Paternidade Divina no Antigo Testamento

Embora a paternidade de Deus se revele com mais clareza no Novo Testamento, o Antigo já apresenta essa rica imagem, ao longo da narrativa sagrada. Deus não é apenas o Criador Todo-Poderoso, mas também um Pai amoroso e protetor para o povo de Israel.

A. Deus como Pai de Israel:

Êxodo 4:22: “Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito.”

Deuteronômio 32:6: “Pois ele é a porção do Senhor, seu povo hereditário, a terra que ele lhe coube por herança desde o início.”

Isaías 63:16: “Pois tu és nosso Pai, embora Abraão não nos conhecesse, nem Israel nos reconhecesse. Tu és o nosso Redentor, desde a eternidade, esse é o teu nome.”

B. Aspectos da Paternidade Divina:

Provisão e Sustento: Deus cuida de Israel como um pai amoroso, suprindo suas necessidades no deserto (Êxodo 16:35).

Libertação e Proteção: Deus liberta Israel da escravidão no Egito e os protege de seus inimigos (Êxodo 12-14).

Aliança e Fidelidade: Deus estabelece uma aliança com Israel, comprometendo-se a ser seu Deus e eles, seu povo (Êxodo 19).

Lei e Orientação: Deus dá a lei a Israel para instruí-los e guiá-los no caminho certo (Êxodo 20).

Disciplina e Correção: Deus disciplina Israel quando este se desvia dos seus caminhos, buscando sempre levá-lo de volta à sua vontade (Deuteronômio 8:5).

II. Paternidade Divina no Novo Testamento

No Novo Testamento, a paternidade de Deus se manifesta com ainda mais clareza e profundidade, tornando-se a base da fé cristã. Essa revelação transforma a maneira como nos relacionamos com Deus e com o próximo.

A. Jesus revela o Pai:

Mateus 11:27: “Tudo me foi entregue por meu Pai. E ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”

João 14:9: “Quem me vê, vê o Pai.”

João 17:11: “Pai, guarda-os em teu nome, que lhes deste. Que sejam um, como nós somos um.”

B. Aspectos da Paternidade Divina no Novo Testamento:

Amor Incondicional e Misericórdia: Deus ama a todos os seus filhos, independentemente de suas falhas e pecados (João 3:16).

Graça e Salvação: A salvação é um presente de Deus, concedida por sua graça, e não pelas obras humanas (Efésios 2:8-9).

Nova Aliança: Jesus estabelece uma nova aliança com a humanidade, baseada em seu amor e perdão (Hebreus 8:8-12).

Presença Constante: Deus está sempre presente com seus filhos, consolando-os e fortalecendo-os (Mateus 28:20).

Exortação ao Crescimento: Deus deseja que seus filhos cresçam em fé e amor, se tornando cada vez mais semelhantes a ele (1 Pedro 1:15-16).

III. O Pai como Protetor e Provedor (Mateus 6:26)

A. Assim como Deus é nosso Pai celestial que cuida de nós e supre todas as nossas necessidades, os pais terrenos são chamados a proteger e prover para suas famílias.

B. Isso envolve não apenas o fornecimento de necessidades materiais, mas também a criação de um ambiente seguro, amoroso e nutritivo no qual os filhos possam crescer e se desenvolver.

IV. O Pai como Exemplo de Amor Incondicional (1 João 3:1)

A. Assim como Deus nos ama incondicionalmente como Seus filhos, os pais são chamados a amar seus filhos independentemente de suas ações ou realizações.

B. Isso significa demonstrar amor, aceitação e perdão, mesmo nos momentos de conflito, desobediência ou dificuldade.

V. O Pai como Guia e Educador (Provérbios 22:6)

A. Da mesma forma que Deus nos guia e instrui em Seus caminhos, os pais têm a responsabilidade de orientar e educar seus filhos na verdade.

B. Isso envolve ensinar princípios morais e espirituais, modelando comportamentos e atitudes positivas e fornecendo orientação e sabedoria em todas as áreas da vida.

VI. O Pai como Fonte de Disciplina e Correção (Provérbios 3:11-12)

A. Assim como Deus disciplina aqueles a quem Ele ama para o nosso próprio bem, os pais são chamados a corrigir e disciplinar seus filhos quando necessário.

B. Isso é feito com amor, consistência e justiça, visando ao crescimento e ao desenvolvimento saudável dos filhos e à formação do caráter.

Conclusão deste sermão:

A paternidade humana é um privilégio e uma responsabilidade dada por Deus. Além disso, podemos refletir Sua paternidade divina como pais.

Amados, é Deus quem nos dá a orientação e a graça para sermos pais que refletem Seu amor, sabedoria e caráter nos relacionamentos com nossos filhos.

Se você não teve um bom pai no passado, saiba que Deus cura suas feridas e está aqui para te receber como filho. Ele também te capacita para ser um pai que glorificará seu nome nesta terra. Amém!


Se você gostou deste sermão sobre paternidade, então veja mais esboços de pregação aqui.

Equipe Redação BP

Nossa equipe editorial especializada da Biblioteca do Pregador é formada por pessoas apaixonadas pela Bíblia. São profissionais capacitados, envolvidos, dedicados a entregar conteúdo de qualidade, relevante e significativo.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
WhatsApp