A administração dos dízimos e ofertas

ESTUDO SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DOS DÍZIMOS E OFERTAS

DÍZIMOS E OFERTAS ANTES DA LEI

Embora o texto mais conhecido a respeito de dízimos seja Malaquias 3:10, o ensino bíblico referente à entrega de dízimos e ofertas é anterior a lei.

Abraão que é anterior a lei já dava o dízimo:

E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo (Gênesis 14:20).

QUEM DEUS ESCOLHEU PARA ADMINISTRAR OS DÍZIMOS E OFERTAS

QUEM DEUS ESCOLHEU PARA ADMINISTRAR OS DÍZIMOS E OFERTAS

Da mesma forma que Deus não isentou os cristãos da consagração fiel e contínua dos seus dízimos e ofertas.

Ele também não isentou a liderança da Igreja de administrar os recursos entregues pelos santos..

Usando o modelo padronizado por Deus e pelos santos apóstolos.

Por isso, se os líderes da Igreja, querem que os crentes sejam fiéis, na entrega de seus dízimos e ofertas.

Precisam também, ser fiéis na sua administração.

Muitos pastores conhecem os ensinos bíblicos concernentes a entrega das contribuições.

Mas desconhecem os ensinos sobre a administração bíblica dos recursos da Igreja.

Para que os cristãos tenham segurança em dar os dízimos e ofertas, os pastores precisam fazer uma boa administração do mesmo.

A MAL ADMINISTRAÇÃO DOS DÍZIMOS E OFERTAS

INTRODUÇÃO POLEMICA DA PREGAÇÃO

Talvez uma das maiores razões da infidelidade de muitos crentes em entregar seus dízimos e ofertas, seja porque muitos pastores são infiéis.

Há crentes que não dão dízimos e ofertas, porque não conseguem ver uma administração bíblica em suas congregações.

Por outro lado, a blia mostra a liberalidade dos cristãos do primeiro século ao trazerem suas contribuições aos apóstolos.

Lucas narra que os crentes vendiam suas propriedades e então traziam o dinheiro depositando-o diante dos apóstolos.

Mas, porque falta a igreja contemporânea a espontaneidade daqueles cristãos piedosos?

Não seria pelo fato de faltar ministros que administrem os recursos ofertados como os apóstolos administravam?

A BOA ADMINISTRAÇÃO DOS DÍZIMOS E OFERTAS

a vontade do espírito santo

A igreja primitiva tinha amor em ofertar porque viam que seus recursos eram totalmente usados para favorecer a causa de Cristo e não a causa dos homens.

Pois, quando os crentes virem que seus dízimos e ofertas estão sendo administrados de modo que Deus é glorificado, também eles se despertarão para fazer contribuições generosas.

A FINALIDADE DOS DÍZIMOS E OFERTAS

As contribuições monetárias foram estabelecidas visando uma tríplice finalidade:

  • Sustento da liderança que Deus vocaciona;
  • Manutenção do espaço físico consagrado para culto;
  • Sustento dos pobres;

Portanto, todas as vezes que a Bíblia trata sobre o assunto das finanças na igreja, ela o faz associando sua utilidade a essas três coisas.

Essa associação obriga-nos a aceitar que Deus determinou a administração dos recursos que são entregues a igreja.

Como cristãos que prezam pela Palavra de Deus, devemos lutar para executar a vontade de Deus e então promover seus interesses.

Portanto, a administração financeira dos recursos da igreja não pode e nem deve ser exceção a essa regra.

DÍZIMOS E OFERTAS DEVEM SER ADMINISTRADOS PARA SUSTENTO DOS VOCACIONADOS

ADMINISTRAÇÃO DOS DÍZIMOS E OFERTAS

“Disse ainda o SENHOR a Arão: Você não terá herança na terra deles, nem terá porção entre eles; eu sou a sua porção e a sua herança entre os israelitas.” (Nm 18:20).

Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento põem sobre os ombros da igreja o dever de sustentar os vocacionados de Deus.

Por exemplo, no Antigo Testamento, Deus isentou a tribo de Levi de ter herança material na terra, sendo o próprio Deus a Sua herança.

No Novo Testamento encontramos Jesus trabalhando como carpinteiro para seu próprio sustento até o dia em que então foi batizado por João Batista.

Após completar trinta anos, então Jesus iniciou seu ministério em tempo integral, deixando por essa razão o ofício de carpinteiro e passando a ser sustentado por seus seguidores. (Lc 8.1-3).

Da mesma forma a igreja contemporânea deve sustentar àqueles a quem Deus vocacionou para liderar seu povo.

“E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui” (Gl 6:6).

Portanto, para isso o pastor não deve ser um homem desleixado no seu ministério, mas precisa conhecer a Deus, sua palavra e ter convicção de sua vocação e não ser um explorador do rebanho de Deus.

O salário do pastor não é um favor que a igreja lhe faz, mas um direito dele de acordo com o modelo bíblico estabelecido por Deus.

Conforme o ensino sagrado do próprio Senhor, as provisões de um obreiro devem vir exclusivamente do seu desempenho no exercício da sua missão.

DEUS QUEM VOCACIONA

batismo no corpo de cristo

Em Primeiro lugar, é Cristo quem escolhe e Ele escolhe aquele a quem Ele quer usar para liderar seu povo.

Seminários teológicos, imposição de mãos dos lideres das igrejas e unção com óleo não torna ninguém pastor.

Porque apenas Jesus escolhe pastores e apenas a vocação divina pode então designar um homem para o pastorado.

Então, lembremos de Efésios 4.11:

E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres.”

Portanto, os vocacionados devem ter tempo livre para buscar a Deus, por meio do estudo, oração e jejum.

E da mesma forma também, precisa ter condições de cumprir sua missão:

Pregar, curar os enfermos, ressuscitar os mortos, limpar os leprosos, expulsar os demônios.

Por causa do tempo que deve ser empregado nestas áreas, o trabalho do pastor deve ser exclusivamente dentro do reino.

O obreiro não deve fazer seus serviços por interesse: “de graça recebestes, de graça dai”.

Entretanto, as pessoas que são alvo ou fruto do seu ministério devem ser responsáveis pelo seu sustento e manutenção:

“Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos cintos; nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de alparcas, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento”, (Mt 10:10).

Paulo disse que os pastores devem ser esforçados no seu estudo e nas ministrações dos ensinos da Bíblia para serem dignos do salário da Igreja.

Jesus reprova a preguiça e a inércia no ministério.

Portanto, os líderes da Igreja de Deus devem ser homens de intenso e ininterrupto labor.

OS PASTORES DEVEM SER DEDICADOS

orando antes de ler a bíblia

Todo pastor deve ser um exímio pregador, um excelente mestre e acima de tudo, um homem de Deus.

Porque, o título de pastor já deduz um homem que guia outros pelos caminhos corretos.

Por isso, espera-se que o pastor seja um homem que conheça a fundo as veredas por onde está levando seu rebanho.

Porque, o pastor deve conhecer as Escrituras melhor que ninguém e ser profundo no ensino delas.

Observa-se no ensino apostólico a recomendação do preparo daqueles que lideram.

Não são os que se autodenominam pastor que deve ser assalariado pela igreja, mas os que “presidem bem” e especialmente os que se dedicam ao ensino da palavra.

A observação “presidem bem” indica que os pastores devem ser bons líderes, pessoas capacitadas para estar à frente do rebanho.

A maior função do pastor é guiar o povo de Deus pelos ensinos das Escrituras.

Portanto, os que não fazem isto, biblicamente não merecem ser subsidiados pela igreja.

Ao afirmar que o trabalhador é digno do seu salário, Paulo enfatiza que o pastor deve ser um homem de labor e não um preguiçoso que explora o rebanho.

Por isso, o pastor deve fazer jus o nome que Deus lhe deu e o ministério que Deus lhe confiou e guiar o povo de Deus pelas veredas da verdade.

Alimentando-o com os pastos verdejantes da palavra de Deus e guardando-o por meio das intercessões, visitações e ensinos.

OS PASTORES DEVEM SER FIÉIS

APLICAÇÃO NO SERMÃO DE PRINCÍPIOS

Paulo também diz que os pastores devem ser homens de confiança e dispostos a sofrer pelo bem alheio.

“Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel”. (I Co 4:1,2)

Paulo compreendia então, o serviço pastoral como a administração da despensa de Deus, onde o pastor é o responsável pela alimentação adequada dos servos do palácio.

Portanto, é seu dever não deixar faltar alimentação aos servos e não permitir que eles desperdicem o alimento diário.

O despenseiro deve também cuidar para que o conteúdo não seja usado ilicitamente para fins que não agradam seu dono.

DÍZIMOS E OFERTAS, ADMINISTRADOS PARA MANUTENÇÃO DO TEMPLO

dízimos e ofertas para manutenção

Deus não mora dentro dos templos e os mesmos não podem ser o centro do culto.

Mas o templo é uma casa de oração e lugar de ministração da palavra de Deus.

O templo é a sede de encontro do povo de Deus para buscá-lo, servi-lo, conhecê-lo e adorá-lo.

Um ambiente com tão nobre função deve ser mantido, ornamentado e bem cuidado para que estejamos sempre confortáveis enquanto adoramos a Deus.

Por isso, nossas ofertas servem para manter o santuário conservado e em pleno funcionamento, apto para receber as pessoas que ali chegam.

A integridade física do templo mostra que nós nos importamos com o que se ministra naquele solene local.

O TEMPLO, PROJETO DE DEUS

O templo estava nos planos de Deus, porque Davi queria contruí-lo, mas Deus já havia designado para Salomão construir, (I Cr 17.4-12).

Deus emprega um interesse especial pelo templo, porque Ele advertia a falta de interesse no trabalho do templo, (Ag 1:1-15)

Há certas diferenças entre o valor que Deus empregava ao templo no Antigo e no Novo Testamento.

O templo não era apenas um ponto de encontro para o povo de Deus adorar, louvar e sacrificar, mas era um lugar sagrado, onde Deus punia até mesmo com morte quem entrasse no Santo dos Santos sem ser ordenado.

Com o passar do tempo, a criação da sinagoga assumiu as características que hoje adotamos para nossas igrejas.

Várias pessoas judias eram convidadas e oportunizadas para ler o livro da Lei e dar explicações sobre o texto lido.

O TEMPLO NO NOVO TESTAMENTO

Com o passar do tempo, o cristianismo entrou nas cidades do interior e das capitais romanas e gregas.

Os cultos passaram também a ser celebrados nos lares.

Mas com a romanização do mundo a figura do templo ganha revigorado valor na cultura cristã,

se tornando então, um espaço de encontros e celebrações do povo de Deus.

O TEMPLO NOS DIAS ATUAIS

Os cristãos contemporâneos, enxergam o templo como um lugar digno de respeito, consagrado para o serviço de Deus.

Ainda que não possamos empregar ao templo dos dias atuais o mesmo valor ao de Salomão, o uso que se faz dele é de grande valor no cultivo da vida cristã.

Já que é no templo que os cristãos se juntam para cultuar a Deus e ouvir sua palavra.

Os responsáveis pelo serviço de Deus não são os políticos, os empresários ou os órgãos externos, mas a igreja de Cristo

Em outras palavras, o serviço do Santo é para os santos!

Por outro lado, devo salientar que os dízimos não devem ser usados para a construção de templos suntuosos à custa da miséria dos fiéis, u.

Uma vez que o templo espaço físico é menos importante do que os templos vivos que são os crentes.

O VERDADEIRO TEMPLO

DÍZIMOS E OFERTAS

Acredito que os templos devam ser belos e confortáveis, mas não à custa da exploração dos fiéis.

Jesus não morreu por templos de concreto, mas por templos de carne e osso.

Portanto, esses, devem ocupar mais importante espaço na administração dos recursos financeiros entregues à igreja.

Lembremo-nos de que Jesus não levará para o céu nenhum templo construído pelos homens, mas apenas àqueles construídos por suas próprias mãos.

Não há uma única citação em todo o Novo Testamento que chame de sagrado o templo edifício, mas Deus chama de santuários sagrados os corpos dos crentes.

Porque, se Deus considera as coisas com essa perspectiva, não deveríamos também fazer o mesmo?

Portanto, empreguemos mais recursos nas necessidades dos crentes que são santuários do Deus Vivo.

DÍZIMOS E OFERTAS, ADMINISTRADOS PARA SUSTENTO DOS POBRES

dízimo e ofertas para sustento dos pobres

Todos devem ajudar aos mais necessitados.

Pois, ter pouco não quer dizer que a pessoa não tem condições de ajudar.

Mas pelos padrões de Deus, a igreja deve ser uma comunidade onde tudo é compartilhado, inclusive as necessidades mútuas.

ALEGRIA EM CONTRIBUIR

O apóstolo Paulo diz que os crentes da Macedônia e de Acaia tiveram a alegria de contribuir.

A igreja de Deus não deve encarar como um fardo o suprimento dado aos irmãos menos abastados.

Mas deve haver grande alegria no coração daqueles que ajudam as necessidades do povo de Deus.

Jesus disse que os pobres sempre teremos conosco, por isso, toda igreja precisa ter um serviço social em pleno funcionamento.

DÍZIMOS E OFERTAS PARA O CUIDADO DOS NECESSITADOS

O uso da má fé de alguns, não deve impedir que os servos de Deus prossigam no exercício da bondade e da misericórdia.

No Antigo e da mesma forma no Novo Testamento, Deus sempre advertiu seu povo quanto aos cuidados com os menos favorecidos.

O próprio Jesus assegurou que condenará àqueles que se dizem cristãos, mas que são indiferentes com as dores e necessidades alheias.

Porque, se a igreja não cumpre esse sagrado ministério, ela está desobedecendo a vontade de Deus e faltando com o ensino do amor.

Portanto, ajudar aos outros não é apenas uma boa ação da igreja, antes é um dos principais ministérios dela.

DÍZIMOS E OFERTAS DEVEM SER BEM ADMINISTRADOS

COMO PREGAR - SERMÃO ÓBVIO

É triste quando a igreja não administra seus recursos de modo que favoreça os fracos, pobres e necessitados.

Porque , os recursos da igreja devem ser administrados visando à propagação do evangelho: salvação da alma, manutenção do corpo e restauração da mente.

Se os homens contribuem com uma igreja que nega a Jesus Cristo, que prega um evangelho social anticristão, e que proclama outro plano de salvação, então, dar o dízimo a essa igreja não é dar o dízimo a Deus, mas contra Ele.

Significa participar de um empreendimento anticristão.

Em Atos 2:45 diz que os irmãos mais ricos vendiam suas propriedades e as entregava aos apóstolos, mas em Atos 3:6 Pedro diz ao paralitico que não possuía recursos financeiros.

Para onde ia o dinheiro que era e lançado aos pés dos apóstolos?

A resposta dessa pergunta aparece no mesmo versículo 45:

“Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade” .

Em Atos 6:1-7, relata sobre a assistência dada às viúvas.

O serviço social da igreja primitiva funcionava com toda excelência.

Sem dúvida alguma a obra do Espírito Santo moldou aqueles irmãos e os capacitou para o exercício da caridade.

CONCLUSÃO SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DOS DÍZIMOS E OFERTAS

Deus tem abençoado grandiosamente as finanças do seu povo nestes últimos tempos.

Por isso, não podemos mais dizer que não temos prata e nem outro, pois Deus nos tem dado tais recursos.

Então que usemos do dinheiro de Deus para promover sua vontade e seu reino.

Que os crentes glorifiquem a Deus com seus dízimos e suas ofertas.

Além disso, e que a liderança das igrejas glorifique a Deus administrando os dízimos e ofertas corretamente.

Equipe Redação BP

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