5 lições para aprender com Marta e Maria na Bíblia

A história de Marta e Maria na Bíblia revela duas irmãs, uma que escolheu se assentar aos pés de Jesus para ouvi-lo enquanto a outra estava preocupada com os afazeres.

O que a Bíblia diz sobre Marta e Maria

“E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia… certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” (Lucas 10:38-42)

5 lições para aprender com Marta e Maria

Se Jesus estivesse na frente de sua casa, você teria a preocupação de convidá-lo para jantar como Marta fez? E se você o convidasse, o que faria a seguir? Você se preocuparia com as cortinas, com o piso empoeirado, com o sofá bagunçado ou com o pelo de cachorro nos travesseiros?

Parece que Marta tinha preocupações semelhantes a essa. 

Ela ansiosamente convidou Jesus para entrar. Ela tinha o tipo de hospitalidade autêntica que abre a porta e serve o que tem de melhor. 

Mas, pensando nessa história, podemos aprender algumas coisas com Marta e Maria.

1. Maria sabia que a verdadeira hospitalidade está sempre pronta

Não importa se há alguns pingos de café secando no balcão ou um vaso sanitário que implora por uma limpeza. Receber as pessoas em sua casa é um presente.

Um presente que vale a pena compartilhar, seja o local decorado com perfeição ou mesmo aquele que não deu tempo de arrumar. 

Porque a verdadeira hospitalidade envolve uma pessoa em um abraço de graça e faz com que ela se sinta especial. Não importa se no chão tem um pouquinho de poeira.

E hospitalidade é algo que você e eu podemos fazer agora. Podemos abrir nossas casas e nossos corações para as pessoas. Por exemplo, para a família ao lado com os cachorros barulhentos, para o casal que se senta bem atrás de nós na igreja ou para as mulheres com quem conversamos no estudo bíblico. 

O que poderia acontecer quando você, independentemente de como está o ambiente, abrir seu coração para as pessoas? 

Você fortalece uma nova amizade, ri de um pouco de poeira e desfruta de um ambiente de graça juntos.

2. Marta aprende que a comparação só gera ansiedade e descontentamento

À medida que a história de Marta e Maria se desenrola, encontramos Maria bem no meio da sala sentada absorvendo as palavras de Jesus. 

E Marta? Bem, ela está correndo pela cozinha como um redemoinho, verificando o cordeiro assado, arrumando a mesa e terminando o bolo. 

Esta mulher está em uma missão e não pretende parar até que todos os convidados estejam alegremente alimentados.

Mas há apenas um problema: aqui está a pobre Marta tentando servir o jantar para quinze ou mais sem ajuda

Ela passa voando pela sala e vê sua irmã com o canto do olho, e essa é a gota d’água. Posso apenas ouvir os pensamentos frustrados de Marta: Como ela ousa fazer isso comigo? Minha própria irmã! Ela não vê que estou fazendo tudo sozinha?

E é aí que começa o descontentamento. Quando Marta compara sua vida atual com a de outra pessoa, então começa a perder a paciência.

Não é esse o mesmo tipo de armadilha em que às vezes caímos? Quando olhamos para alguém nas redes sociais com a casa maior e melhor que a nossa, o descontentamento pode aparecer.

A comparação é um trapaceiro, porém, porque ele nunca conta a história completa. Quando olhamos para a vida de outra pessoa, apenas capturamos um momento. E assim como a foto sorridente de Natal que nunca mostra a dor da pessoa, também perdemos o resto da história.

A verdade é que, não importa como pareça do lado de fora, Deus está trabalhando em cada história. Não há duas histórias exatamente iguais. E a comparação não muda a história dela ou a sua. Só rouba sua alegria.

3. Marta aprende a ir primeiro à melhor Fonte

Logo depois, Marta resolve ir até Jesus. Quando ela fica descontente com a injustiça de sua situação, ela não perde tempo. Ela sabe exatamente quem pode consertar as coisas. Marta marcha até a mais alta autoridade na sala e pede a Jesus: “Faça minha irmã vir e me ajudar”.

Há algo a ser dito para saber quem pode ajudar. Às vezes, podemos ser tentados a compartilhar nossos problemas com todos.

Por exemplo, pedidos de oração, desabafar nas redes sociais ou contar para a melhor amiga. No entanto, a coisa mais sábia a fazer é contar tudo para Aquele que pode realmente resolver as coisas. Marta sabia o que estava fazendo.

4. Marta descobre que você pode contar qualquer coisa a Jesus

Que interessante que Jesus não repreende Marta por suas palavras. Ele não diz: “Fale para sua irmã vir te ajudar. Não deixe ela fazer isso com você.”

Jesus aceita Marta onde ela está, como ela é, e ouve seu discurso.

Você também pode ter esse tipo de audiência com Jesus. Ele é um Deus forte, afinal, que não fica ofendido quando você vem a Ele no meio de uma agitação emocional. 

Ele não se importará se você lhe disser exatamente o que está sentindo. Na verdade, Ele anseia por ouvir sobre qualquer coisa que você enfrente. Jesus é seu amigo perfeito: acessível, amoroso e ansioso para ouvir.

5. O caminho para a paz começa com uma coisa

Depois que Marta diz sua parte, Jesus lhe oferece o caminho para a paz. Jesus lhe diz:

“Marta, Marta, você está ansiosa e preocupada com muitas coisas. Mas uma coisa é necessária, e Maria escolheu aquela boa parte, que não lhe será tirada” (Lucas 10:41-41).

Jesus lembrou a Marta com o que se “preocupar”, onde focar e o que deve ser prioridade em relacionamento com Ele.

Quando nos concentramos em Jesus primeiro, descobrimos que nunca estamos sozinhos ou sem ajuda. (Hebreus 13:5)

Experimentamos que Sua graça é suficiente para tudo o que enfrentamos. (2 Coríntios 9:8)

E encontramos paz interior e força para enfrentar o que vier em nosso caminho. (João 14:27)

Esses são os tipos de verdade que nos mantêm calmos mesmo nas épocas mais ocupadas da vida e do serviço.

Então, aqui está o que precisamos fazer antes de abrir a porta da frente. Que possamos encontrar a alegria de convidar as pessoas, e nos apegar à paz do “que mais importa” no meio da agitação da vida.

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Equipe Redação BP

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