Ajude minha incredulidade! – Pregação sobre o Jovem Lunático

Esboço de pregação em Marcos 9:14-29 sobre o jovem lunático com o tema: Ajude minha incredulidade!

Texto do sermão: Marcos 9:14-29

23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. 24 E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. 25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.

Tema do sermão: Ajude minha incredulidade!

Introdução deste sermão sobre o jovem lunático

Ao estudarmos Marcos 9, vemos duas passagens que parecem refletir essas experiências divergentes. No v. 2-13 Jesus e três de seus discípulos estão em uma montanha onde Jesus se transfigura e Deus fala do céu. 

É uma cena incrível que nos lembra quem é Jesus e que podemos confiar nele. Mas quando retomamos o versículo 14, o cenário muda e somos lembrados de quão frágil nossa fé pode ser. 

À medida que Jesus, Pedro, Tiago e João voltam para os outros discípulos, eles se deparam com as realidades da vida em um mundo caído e com a fé muitas vezes imperfeita dos seguidores de Jesus.

Ao considerarmos este relato de um menino possuído por demônios (o jovem lunático), um pai desesperado e discípulos imperfeitos, aprendemos quatro importantes verdades sobre a vida de fé.

I. A fraqueza dos homens e a natureza caída do nosso mundo (Marcos 9:14-18)

Uma multidão discutindo – Quando Jesus volta, Ele encontra seus discípulos envolvidos em uma disputa com os escribas. Embora não seja uma cena incomum, é um lembrete rápido das realidades de viver em um mundo caído. Também é uma lembrança do caos que Moisés encontrou ao retornar do Monte Sinai.

Um menino possuído por demônios e um pai indefeso – Quando Jesus envolve a multidão, o primeiro a falar é o pai de um menino cuja vida foi devastada pela possessão demoníaca. Marcos dedica muito tempo à descrição da dor do menino e do desespero do pai. 

A incapacidade dos discípulos – Enquanto este pai veio aos discípulos com esperança, eles não puderam ajudar, apesar de terem expulsado demônios em outras ocasiões (Marcos 6). 

Aplicação – Há tanta coisa nesta passagem que nos lembra de nossa fraqueza e incapacidade. Na seção anterior, consideramos a glória de Cristo, mas aqui somos confrontados com a dor e as decepções de viver em um mundo caído.

2. A tentação comum de fé insuficiente (Marcos 9:19)

A repreensão de Jesus à infidelidade – Depois de avaliar a situação, Jesus emite uma repreensão. Ele repreende seus discípulos (mais uma vez) por sua falta de fé. Estes são os homens a quem Ele em breve confiará Sua missão ao mundo, mas neste ponto eles continuam tendo dificuldades para aprender. Eles são persistentemente fracos na fé e em sua dependência de Deus.

Aplicação – A repreensão de Jesus é uma lembrança de muitas das interações entre Deus e Seu povo no Antigo Testamento (Exemplo: Números 14:1-11). E, infelizmente, muitas vezes podemos cair no mesmo padrão: embora Deus tenha sido fiel, somos rápidos em duvidar de Sua bondade e de Seu cuidado por nós e lentos em ir a Ele com nossas necessidades.

3. O poder da fé honesta e da dependência sincera de Deus (Marcos 9:20-24) 

A súplica desesperada do pai – Uma coisa que fica clara é o reconhecimento da necessidade do pai. Ele vem a Jesus porque tem uma necessidade e tem esperança de que Ele possa ajudar, mas Jesus sente alguma dúvida. 

Um chamado à fé confiante – Embora seja menos severa do que Sua repreensão aos discípulos, Jesus chama a atenção para uma deficiência no pedido do homem. Enquanto o homem usou um qualificador em Seu pedido (se você puder), Jesus pede fé confiante. Afinal, tudo é possível para aquele que crê.

Aplicação – Embora Jesus não esteja sugerindo que Deus nos concederá tudo o que pedirmos, Ele está nos chamando para pedir com fé, pedir sabendo e crendo que Deus é capaz. Pois, nada é impossível para Ele. “Não temas, crê somente…” (Marcos 5:36; 10:26-27). 

Eu creio, ajuda a minha incredulidade – O pai responde com uma confissão de fé e um grito de socorro. Esta é uma oração boa e apropriada. Mesmo em nossos melhores dias, somos pessoas de fé imperfeita. Em nossa fraqueza devemos ir a Deus, trazendo nosso pedido com a fé que possuímos e pedindo por fé aumentada.

4. A habilidade e disposição de Jesus para ajudar aqueles que O invocam (Marcos 9:25-29) 

Jesus liberta o menino e lhe dá uma nova vida – Jesus aceita a confissão do homem e estende misericórdia ao menino. Devemos louvar a Deus porque Ele ouve nossas orações, mesmo quando nossa fé é imperfeita. 

A necessidade de oração e dependência de Deus – Quando os discípulos questionaram Jesus sobre sua incapacidade de expulsar o demônio, Jesus enfatizou a necessidade da dependência de orar a Deus. Se confiarmos em nossa própria força, sempre falharemos. Devemos ser um povo que confia em Deus, e nossa dependência é mais evidente em nosso compromisso com a oração.

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Equipe Redação BP

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