Quem foi o rei Acaz: Os mistérios por trás do seu reinado turbulento
Devemos conhecer algumas figuras para entender melhor o que desagrada ou agrada a Deus. Por exemplo, conhecer quem foi o rei Acaz e o seu turbulento reinado pode ser um ótimo modelo do que não fazer.
É importante destacar que, as narrativas bíblicas são a nossa fonte de reflexão, busca por sabedoria e conhecimento. No entanto, é fundamental abrir a nossa mente e coração para extrair lições de cada uma dessas histórias.
Para te auxiliar nessa jornada de aprendizado, vamos conhecer quem foi o rei Acaz e o que podemos aprender com suas atitudes desastrosas.
Quem foi o rei Acaz na Bíblia?
A figura do rei Acaz aparece no livro de 2 Reis: 16 e 2 Crônicas: 28. A Bíblia diz que ele governou o reino de Judá durante um período crítico da história de Israel, por volta do século VIII a.C.
Na verdade, ele ascendeu ao trono após a morte de seu pai, o rei Jotão, e seu reinado foi marcado por uma série de escolhas desastrosas e decisões que desagradaram a Deus.
Em 2 Reis 16:2, por exemplo, diz que: “não fez o que era reto perante o Senhor…”).
Era tão obstinado que imitou práticas abomináveis das nações pagãs como a idolatria, inclusive, queimou seu próprio filho como sacrifício aos deuses pagãos, uma prática cruel e contrária aos mandamentos de Deus.
Em 2 Reis 16:5, encontramos que Rezim, rei da Síria, e Peca, rei de Israel, se uniram para guerrear contra Acaz e conquistar Jerusalém.
Assim, sentindo-se acuado, ele recorreu ao rei da Assíria em busca de ajuda, enviando presentes valiosos do templo para garantir o apoio desse poderoso aliado.
O resultado de sua falta de fé e confiança em Deus
Em vez de buscar auxílio no Senhor, o rei confiou em alianças políticas e se submeteu à influência de nações pagãs.
Mesmo com suas escolhas desastrosas, Acaz ainda recebeu uma oportunidade divina de confiar em Deus e buscar Sua orientação. Em Isaías 7:10-14, por exemplo, o profeta foi ao encontro de Acaz para oferecer um sinal de encorajamento.
Nesse contexto, Isaías prediz o nascimento do Messias, dizendo: “Portanto, o próprio Senhor vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel” (Isaías 7:14). No entanto, Acaz, em sua falta de fé, rejeita a oferta de Deus e não coloca sua confiança no Senhor.
Assim, o seu governo, infelizmente, terminou em desgraça. Ele enfrentou derrotas militares, invasões estrangeiras e problemas internos. Devido ao seu desvio e busca por soluções em lugares errados, obteve consequências desastrosas para si mesmo e para o reino de Judá.
O que podemos aprender com a turbulência desse reinado?
Em primeiro lugar, ele nos alerta sobre os perigos da idolatria e da adoração de deuses pagãos. Acaz abandonou a fé no Deus verdadeiro e se voltou para práticas abomináveis, seguindo os costumes das nações ao seu redor.
Isso nos mostra a importância de permanecermos firmes em nossas convicções religiosas e de não nos deixarmos levar pelas influências negativas do mundo.
Além disso, a busca por alianças políticas e segurança nas nações pagãs revela a fragilidade e a inconstância das soluções humanas. Percebemos isso, quando o Rei procurou o auxílio da Assíria em vez de confiar no poder de Deus.
Essa escolha, no entanto, resultou em dependência e submissão a uma nação estrangeira. Isso nos lembra que devemos colocar nossa confiança em Deus em todas as circunstâncias, em vez de buscar soluções meramente humanas.
O perigo de não dar crédito a palavra de Deus
A sua recusa em aceitar o sinal divino que veio por meio do profeta Isaías também nos ensina sobre a importância de ouvir as orientações divinas. Afinal, Deus está sempre disposto a conceder um sinal que confirma a Sua presença e o Seu cuidado.
Mas ele falhou em confiar plenamente em Deus, mesmo quando lhe foi oferecida uma promessa redentora. Isso nos alerta que, mesmo em momentos difíceis, devemos confiar na providência de Deus e buscar Sua orientação, sabendo que Ele está conosco e tem o controle de todas as coisas.
Por fim, o reinado turbulento de Acaz nos alerta sobre as consequências de nossas escolhas. O Rei experimentou derrotas militares, invasões estrangeiras e instabilidade em seu reino.
Isso nos adverte que nossas escolhas têm consequências e que devemos ser sábios em nossas decisões, buscando sempre conhecer qual é a vontade de Deus.