Sermão: Jefté – Um Voto que Custou Caro

Esboço de sermão biográfico sobre Jefté com o tema: Um Voto que Custou Caro.

Tema do sermão: Jefté – Um Voto que Custou Caro

Versículo base do sermão: Juízes 11:30-31

“E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: Se entregares nas minhas mãos os amonitas, aquilo que sair da porta da minha casa para me receber quando eu voltar vitorioso será do Senhor, e eu o oferecerei em holocausto”.

Introdução desta pregação:

Jefté era um valente guerreiro, mas era filho de uma prostituta e rejeitado por seus meio-irmãos. Em tempos de guerra contra os amonitas, os líderes de Gileade recorreram a Jefté para liderar o exército.

Ao sair para a batalha, Jefté fez um voto ao Senhor. Deus aceitava que os israelitas fizessem votos, desde que obedecessem às leis dadas por meio de Moisés para regulamentar tais votos. Os votos eram inteiramente voluntários, mas o Senhor esperava que fossem cumpridos.

Na verdade, o voto de Jefté foi uma barganha com o Senhor: se Deus desse aos israelitas a vitória sobre os amonitas, Jefté sacrificaria ao Senhor aquilo que saísse primeiro de sua casa quando voltasse a Mispa. De fato, Deus lhe deu a vitória, e Jefté cumpriu sua promessa. Mas qual foi sua promessa e como ele a cumpriu?

Hoje, vamos explorar a vida de Jefté e as lições que podemos aprender com o seu voto precipitado.

I. O Voto de Jefté (Juízes 11:30-31)

Em um momento de desespero e pressa, Jefté fez um voto ao Senhor: se Deus lhe desse a vitória sobre os amonitas, ele sacrificaria a primeira coisa que lhe saísse ao encontro quando voltasse para casa.

O texto diz:

“Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do Senhor, e eu o oferecerei em holocausto”.

Juízes 11:30, 31

Alguns estudiosos sugerem que a pequena conjunção “e” poderia se traduz como “ou”, o que implicaria que Jefté ofereceria como sacrifício aquilo que primeiro viesse ao seu encontro, seja pessoa ou animal.

Em momento algum o texto diz que Jefté sacrificou a filha; também não encontramos ninguém pranteando a morte da menina.

A ênfase em Juízes 11:37-40 é sobre o fato de a filha ter permanecido virgem. É difícil crer que as “filhas de Israel” instituiriam o costume de celebrar (e não de “lamentar”, como diz a tradução em nossa língua) o terrível sacrifício de um ser humano, mas é inteiramente compreensível que comemorassem a dedicação e a obediência da filha de Jefté ao ajudar o pai a cumprir seu voto.

Ela merece ser colocada ao lado de Isaque como filha fiel, disposta a obedecer tanto ao pai quanto a Deus a qualquer preço.

II. O Cumprimento do Voto (Juízes 11:34-40)

Quando Jefté retornou vitorioso da batalha, foi sua única filha que saiu para recebê-lo com danças e músicas.

Jefté, cumprindo o voto que fez ao Senhor, consagrou sua filha ao serviço do Senhor no tabernáculo. Ela permaneceu virgem, o que significava que não teria descendência para dar continuidade à herança de seu pai.

Apesar de não haver registro de que Jefté tenha sacrificado sua filha, ela foi consagrada ao Senhor e dedicou sua vida ao serviço no tabernáculo.

III. Lições que Podemos Aprender

Devemos ser cuidadosos ao fazer votos ao Senhor, pensando bem nas consequências e no que estamos prometendo.

A obediência a Deus muitas vezes exige sacrifícios pessoais, mas Ele sempre honra aqueles que O obedecem de todo coração.

Assim como a filha de Jefté, devemos estar dispostos a sacrificar nossos próprios desejos e ambições em nome da vontade de Deus.


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Equipe Redação BP

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