4 verdades profundas do sacrifício de Cristo
Esboço de pregação temática sobre verdades profundas do sacrifício de Cristo. Sermão para pregar sobre a obra de Jesus na cruz.
4 verdades profundas do sacrifício de Cristo
Texto da pregação: 1 Pedro 3:18
“Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito,”
INTRODUÇÃO:
“No centro da fé cristã está a história da morte e ressurreição de Jesus.”
O pecado foi vencido na cruz. A entrega de Cristo é o fundamento da nossa esperança, a promessa do nosso triunfo!
Em 1 Pedro 3:18, vemos que Cristo sofreu pelos pecados, sendo Ele mesmo justo, para nos reconciliar com Deus.
Nesta pregação, mergulhemos juntos em quatro verdades profundas sobre o sacrifício de Cristo. Cada uma delas nos mostra não apenas quem Ele é, mas também quem somos e o que Ele realizou por nós.
I. Um sacrifício necessário
A. Mateus 16:21 – Jesus revela a necessidade de seu sacrifício em Jerusalém.
“Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.”
1. Mostra aos discípulos que era imprescindível sofrer nas mãos dos líderes religiosos.
2. Prediz seu sacrifício e ressurreição ao terceiro dia como parte do plano divino.
B. Lucas 24:46 – Confirmação de que era necessário que o Cristo sofresse.
“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos,”
1. Jesus ressuscitado enfatiza que sua paixão era predestinada e essencial para a redenção.
2. Seu sacrifício não foi acidental, mas um cumprimento das Escrituras e do propósito de Deus.
C. Lucas 22:27; Marcos 10:45 – Jesus veio para servir e dar sua vida em resgate.
“Pois quem é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como aquele que serve.”
“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
1. Ele contrasta o serviço comum com seu sacrifício supremo como o Servo Sofredor.
2. Seu sacrifício não foi apenas um ato de redenção, mas também um exemplo de serviço sacrificial.
II. Um sacrifício voluntário
A. João 10:18 – A autoridade de Jesus sobre sua própria vida.
“Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho autoridade para a dar, e autoridade para reavê-la. Este mandamento recebi de meu Pai.”
1. Declara que sua vida não é tomada, mas voluntariamente entregue.
2. Demonstração de sua completa submissão ao plano redentor do Pai.
B. João 12:27 – A aceitação voluntária de seu destino.
“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.”
1. Jesus reconhece sua angústia, mas escolhe seguir o plano do Pai sem hesitação.
2. Seu sacrifício não foi imposta sobre Ele, mas uma decisão consciente de cumprir seu propósito messiânico.
C. João 19:11; Mateus 26:53 – Jesus aceita seu destino sem resistência.
“Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dado; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem.”
“Ou pensas tu que não posso agora orar a meu Pai, e ele me daria mais de doze legiões de anjos?”
1. Ele reconhece que sua autoridade e destino vêm do alto.
2. Reflete sobre a disposição de Jesus em enfrentar a cruz em obediência ao plano divino.
III. Um sacrifício perfeito
A. João 17:4 – A conclusão perfeita de sua missão terrena.
“Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer.”
1. Jesus glorifica a Deus completando fielmente a obra designada para Ele.
2. Seu sacrifício foi o clímax de sua missão salvadora, consumando o plano de redenção.
B. João 19:30 – O cumprimento total e final de sua obra.
“Quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”
1. Jesus declara “Está consumado”, indicando a realização plena de sua missão.
2. Seu sacrifício não foi incompleta nem insuficiente, mas perfeitamente eficaz para a salvação da humanidade.
IV. Um sacrifício único
A. Hebreus 9:28 – Cristo ofereceu-se uma vez para sempre.
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.”
1. eu sacrifício singular foi suficiente para expiar os pecados de muitos.
2. Não há necessidade de repetição, pois Ele completou a obra de redenção de uma vez por todas.
B. Hebreus 10:12; Hebreus 7:25 – Sua obra redentora é eternamente eficaz.
“Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus.”
“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles.”
1. Ele está assentado à direita de Deus, intercedendo perpetuamente por aqueles que se aproximam dele.
2. A morte de Cristo abriu o caminho para a reconciliação eterna com Deus.
Conclusão desta pregação
Como diz Billy Graham, “A cruz é o único caminho de salvação. E a cruz dá um novo propósito à vida.”
“A cruz mostra a seriedade do nosso pecado, mas também nos mostra o imensurável amor de Deus.”
O sacrifício de Jesus não foi para nos livrar da experiência da morte física, mas para nos dar vitória sobre o medo dela. Ele veio para nos libertar, permitindo-nos morrer para nós mesmos e viver verdadeiramente. Jesus quer nos levar a lugares onde só os que estão dispostos a morrer podem ir.
A entrega de Cristo não foi apenas um evento histórico, mas o cumprimento divino de um plano de redenção perfeito e voluntário.
Ele é o sacrifício necessário, voluntário, perfeito e único que oferece salvação e transformação eterna a todos que creem.
Vivamos em constante gratidão e compromisso com aquele que deu sua vida por nós, para que possamos viver para Ele
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