Qual é a história do Muro das Lamentações e o que podemos aprender com ela?
Entender a história do muro das lamentações significa compreender a resiliência e confiança de um povo que acredita ser o escolhido por Deus.
Além disso, nos ensina, de certa maneira, que nossa fé não pode se abalar apesar dos desafios da vida.
Neste artigo, vamos conhecer a história fascinante do Muro das Lamentações, uma relíquia inestimável que ecoa séculos de devoção e conexão espiritual.
E para compreender verdadeiramente o significado desse monumento, precisamos voltar um pouco as raízes sagradas de Jerusalém.
Como surgiu o muro das lamentações em Israel?
Muro das Lamentações, Muro ocidental ou em hebraico Qotel HaMa’aravi הכותל המערבי, é o que restou do antigo Templo de Herodes, o Grande.
Essa parte do Templo tem aproximadamente dois mil e cinquenta anos, pois foi construído há 19 séculos antes de Cristo.
O muro, no entanto, é apenas o que restou de um muro de arrimo que servia de sustentação para uma das paredes do edifício principal.
Isso porque, os romanos destruíram o Segundo Templo de Jerusalém em 70 d. C, pelo general Tito, depois, imperador romano.
Segundo a história, ele deixou essa parte do muro apenas para mostrar aos judeus que Roma era mais poderosa que qualquer outra divindade.
Com o tempo, este monumento se tornou lugar onde os judeus vão para refletir e se lamentar. Foi assim que surgiu o Muro das Lamentações.
É possível afirmar essas informações, pois além do muro, por trás dele, existe um vasto complexo arqueológico que revela a riqueza histórica de Jerusalém.
As escavações revelaram, por exemplo, camadas que datam de diferentes períodos, desde a construção do Segundo Templo até os dias atuais.
Assim, cada pedra é um elo com o passado, proporcionando uma visão única da evolução da cidade ao longo dos milênios.
Quem construiu o Muro das Lamentações em Jerusalém?
Herodes, o Grande, apesar de sua perversidade e loucura, foi o visionário por trás da construção do Segundo Templo.
Ele possuia uma excelente visão arquitetônica e, segundo achados arqueológicos, ele gostava de construir obras grandiosas. O Segundo Templo, é um dos exemplares de suas gigantescas construções.
O Muro Ocidental, portanto, um registro histórico das obras de Herodes I. Hoje, um símbolo sagrado para o judaísmo, uma expressão tangível da conexão entre os judeus e Deus.
Onde milhões de peregrinos visitam o local anualmente para orar, lamentar e, muitas vezes, deixar pequenos pedaços de papel contendo seus desejos entre as fendas das pedras.
Lições do Muro das Lamentações
Antes de mostrar as lições que podemos aprender com esse evento, precisamos lembrar que desde a saída do Egito, Israel passou por diversas adversidades.
A maioria delas, desafio a promessa de que esse povo não seria destruído, que haveria remanescentes que manteriam de pé o nome de Deus.
Então, apesar das desobediências, rebeldias, expulsões de suas terras, muitos judeus permanecem firmes, confiantes de que são o povo de Deus, os descendentes de Israel.
Assim, as lições que vamos extrair, de longe, é capaz de refletir a fé de um povo que luta pelo reconhecimento de sua identidade.
Agora, vamos conhecer sete princípios fundamentais que podemos aprender com este contexto bíblico:
1. Resiliência diante das adversidades
Esse monumento representa um testemunho da resiliência do povo judeu. Mesmo após a destruição de outros e deste Templo, eles encontraram forças para preservar e honrar o que restou.
2. A importância da reflexão
Esse é um local de reflexão profunda. Precisamos, por isso, agir da mesma maneira, em nossa jornada espiritual, pois a reflexão constante é essencial para o nosso crescimento.
3. Conexão entre passado e presente
Um ponto importante sobre essa história é que, ela une passado e presente. Isso nos leva a compreender a importância de considerar nossas raízes para construir um futuro diferente e significativo.
4. Expressão autêntica da fé
Além disso, aprendemos que devemos expressar nossa fé de maneira autêntica.
Isso porque apesar de todos os fracassos, vergonhas e humilhações, esse povo continua acreditando na promessa de Deus.
Esse é uma das maiores lições de que devemos confiar, mesmo que tudo dê errado.
5. Valorização das tradições
Quando analisamos a conservação das tradições judaicas, nós aprendemos que devemos valorizar e preservar nossas tradições para manter viva a chama espiritual.
6. Comunidade e solidariedade
Aprendemos ainda que este local é um ponto de encontro para a comunidade judaica. Da mesma forma, devemos considerar a importância da comunidade para fortalecer os nossos vínculos com a nossa irmandade.
7. Esperança e renovação
Outra lição valiosa é de que apesar das lágrimas derramadas junto ao Muro, há uma mensagem de esperança. Da mesma maneira, em nossos momentos difíceis, ter esperança é fundamental para superar desafios.
Enfim, podemos encontrar a história do Muro das Lamentações em muito locais, mas preferimos focar em extrair lições que nos ajudem a confiar em Deus.
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