Deus é o refúgio do Seu povo e juízo contra Seus inimigos

Esboço de pregação expositiva em Naum 1:1-15, com o tema: Deus é o refúgio do Seu povo e juízo contra Seus inimigos.

TEMA: DEUS É O REFÚGIO DO SEU POVO E JUÍZO CONTRA SEUS INIMIGOS

TEXTO: Naum 1:1-15

PROPÓSITO – CONSOLADOR: Fortalecer os crentes com a certeza de que Deus é refúgio para os que confiam nEle e juízo para os que se levantam contra Sua vontade.

INTRODUÇÃO

O profeta Naum apresenta uma mensagem equilibrada: ao mesmo tempo em que revela o cuidado de Deus como abrigo seguro para o Seu povo, também declara o Seu juízo contra os inimigos.

O Senhor é justo em todos os Seus caminhos, abate o orgulho dos poderosos e reduz a nada a arrogância humana.

Um olhar histórico:

  • A Assíria havia levado Israel do Norte para o exílio em 722 a.C.
  • Após a queda de Samaria, Judá passou a sentir também a pressão da expansão assíria.
  • Nesse contexto, Deus envia a Naum uma palavra de esperança para Judá: a grande potência mundial seria completamente abatida.

Vejamos algumas lições importantes que o texto nos mostra:

I. Uma sentença contra o maior império da época (Naum 1:1)

“O peso de Nínive. O livro da visão de Naum, o elcosita.”

  1. A visão não era opinião humana, mas decreto divino contra Nínive.
  2. Nínive representava a arrogância das nações que se levantam contra Deus.
  3. O juízo de Deus não se limita à Assíria, mas a todos os que resistem à Sua obra.

Deus ainda julga impérios, governos e corações que desafiam Sua soberania.

II. Nenhum poder humano consegue resistir ao Senhor (Naum 1:2-5)

“Deus é zeloso e vingador; o Senhor é vingador e cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos.” (Naum 1:2)

Alguns princípios ficam evidentes:

  1. Ninguém afronta a Deus e permanece impune (1.2).
  2. O atraso do juízo não significa fraqueza, mas paciência (1.3a).
  3. A santidade de Deus exige que o culpado seja punido (1.3b).
  4. O juízo divino não pode ser evitado (1.3c).
  5. Até a criação treme diante da Sua manifestação (1.4-5).

O homem pode se engrandecer, mas a terra não suporta o peso da ira divina.

III. O juízo de Deus atinge os ímpios, mas Sua bondade sustenta os fiéis (Naum 1:6-8)

“Bom é o Senhor, e uma fortaleza no dia da angústia; e conhece os que confiam nele.” (Naum 1:7)

As verdades destacadas são:

  1. A ira de Deus é irresistível (1.6).
  2. A bondade de Deus é singular (1.7). Três verdades se sobressaem aqui:
    – Deus é bom (1.7a).
    – Ele é fortaleza no dia da angústia (1.7b).
    – Ele conhece os que nEle buscam refúgio (1.7c).
  3. Contra os inimigos, a perseguição divina é certa (1.8).

Quem se refugia em Deus encontra abrigo; quem O rejeita encontra destruição.

IV. A futilidade da resistência contra Deus (Naum 1:9-11)

“Que pensais vós contra o Senhor? Ele mesmo dará fim total; não se levantará por duas vezes a angústia.” (Naum 1:9)

Três aspectos se destacam:

  1. A forma da resistência (1.9,11). Ela se manifesta em diferentes áreas:
    A. Nos pensamentos (1.9).
    B. Nas palavras (1.11).
    C. Nas atitudes (1.10).
  2. O modo da resistência (1.10). Foi uma resistência:
    A. Combinada (1.10a).
    B. Atrevida (1.10b).
  3. A consequência da resistência (1.10c).

A soberba humana nunca prevalece diante da vontade de Deus.

V. A derrota dos inimigos e a libertação do povo de Deus (Naum 1:12-15)

“Eis sobre os montes os pés do que anuncia boas novas, do que faz ouvir a paz; celebra, ó Judá, as tuas festas solenes, cumpre os teus votos; porque o homem maligno nunca mais passará por ti; ele é inteiramente exterminado.” (Naum 1:15)

Naum apresenta um contraste entre a queda dos inimigos e a redenção do povo do Senhor:

1. Descrição dos inimigos (1.12,14):
A. Achavam-se invencíveis (1.12a).
B. Eram numerosos (1.12b).
C. Mas seriam aniquilados (1.12c).

2. Áreas atingidas pelo juízo (1.14):
A. A linhagem real seria eliminada.
B. Os ídolos seriam destruídos.
C. A própria cidade se tornaria sepulcro.

3. Redenção do povo (1.13,15):
A. O livramento é fruto da intervenção de Deus (1.13).
B. A vitória deve ser celebrada (1.15a).
C. A adoração precisa ser restaurada (1.15b).

Deus não apenas julga, mas também restaura Seu povo à adoração verdadeira.

CONCLUSÃO desta pregação

Naum apresenta um Deus justo e soberano: terror para os que O desafiam, mas refúgio para os que confiam nEle.

Verdades práticas para nossa vida:

  • Confie em Deus como seu abrigo em tempos de angústia.
  • Reconheça que ninguém é forte demais para resistir ao Seu juízo.
  • Celebre a vitória do Senhor, mesmo em meio à pressão dos inimigos.
  • Mantenha a adoração e o compromisso com Aquele que livra o Seu povo.

“Bom é o Senhor, e uma fortaleza no dia da angústia; e conhece os que nEle confiam” (Naum 1:7).


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