O Nome Precioso de Jesus – Sermão de Natal

Equipe Redação BP9 de dezembro de 2024

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Esboço de pregação expositiva em Lucas 1:26-38 com o tema: O Nome Precioso de Jesus. Sermão ideal para o Natal.

Tema: O Nome Precioso de Jesus

Texto da pregação: Lucas 1:26:38

E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Lucas 1:31

Objetivo: DEVOCIONAL – Intensificar nos crentes o sentimento de amorosa devoção para com Deus.

Introdução

Um belo hino que cantamos em nossas igrejas diz:

Oh, quão lindo esse nome é
Maior que tudo ele é
Oh, quão lindo esse nome é
O nome de Jesus

O nome Jesus carrega um significado profundo. Era um nome comum em Seus dias, compartilhado até mesmo por um herói da história de Israel, Josué.

Josué é o equivalente hebraico, enquanto Jesus vem do grego. Ambos significam “Jeová é Salvação”.

Quando Jesus nasceu em Belém, há dois mil anos, muitas crianças em Israel também se chamavam Jesus. Mas nenhuma era como Ele.

O anjo, ao visitar Maria, trouxe uma mensagem surpreendente: uma virgem daria à luz o Filho de Deus e deveria chamá-Lo de Jesus.

Lucas 1:31 registra esse momento. Meses depois, José também recebeu a mesma instrução em sonho. Mateus 1:20-21 relata o anjo dizendo:

“Ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”

Após o nascimento, com apenas oito dias de vida, Maria e José levaram o bebê para ser circuncidado.

Eles obedeceram ao comando do anjo e O chamaram de Jesus, como registrado em Lucas 2:21:

“E quando oito dias foram cumpridos para a circuncisão da criança, seu nome foi chamado JESUS, que foi assim chamado pelo anjo antes que ele fosse concebido no ventre.”

Hoje, nesta pregação, vamos refletir sobre esse precioso nome. As verdades sobre quem Ele é e o propósito de Sua vinda revelam-se poderosamente.

Que esse nome adorável inspire o coração a reconhecer Sua missão e significado.

I. SEU NOME DECLARA SUA IDENTIDADE (Lucas 1:32-33, 35)

A. V. 32 – Filho de Deus

Chamado de Filho do Altíssimo. Não um bebê comum, mas o eterno Filho de Deus, nascido de uma virgem.

Isaías anunciou: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e o chamará Emanuel” (Isaías 7:14).

Emanuel significa “Deus conosco” (Mateus 1:23).

Jesus, o Deus encarnado.

Nomear Jesus é declarar o nome de Deus (João 1:1, 14).

B. V. 32 – Rei de Israel

Receberá o trono de Davi. Um bebê humilde, mas descendente direto do rei.

Cumprirá a promessa feita a Davi (2 Samuel 7:4-17).

Um dia, reinará para sempre (Isaías 9:6-7).

Retornará em glória e governará com justiça (Apocalipse 19:15).

Ao mencionar Jesus, declara-se o Rei dos Reis.

C. V. 33 – Cumprimento da Profecia

Reinará sobre a casa de Jacó eternamente. Promessa que remonta a Jacó e Judá (Gênesis 49:10).

Siló virá, o Governante supremo, possuidor de todas as coisas. Ele purificará e reunirá Seu povo.

Jesus cumpre as profecias sobre o Messias, o Salvador prometido.

Falar o nome de Jesus é reconhecer o cumprimento perfeito das Escrituras.

D. V. 32 – Campeão da Humanidade

Será grande. Nenhum nascimento tão importante quanto o de Jesus.

O primeiro homem, Adão, trouxe pecado e condenação (Romanos 5:12). O Segundo Adão, Jesus, trouxe redenção e vida (Filipenses 2:5-8).

Sem pecado, viveu, morreu e ressuscitou para reparar o que Adão destruiu. Ele é grande, o Campeão de todos, nosso Herói (Isaías 9:6).

Mencionar Jesus é reconhecer o Filho de Deus, o Rei eterno, o cumprimento das promessas e o Salvador da humanidade.

II. O NOME QUE DECLARA SUA POBREZA (Lucas 1:26-28)

O texto revela o encontro do anjo com Maria, uma jovem humilde noiva de José, um carpinteiro.

A simplicidade de suas vidas reflete a condição em que Jesus veio ao mundo.

O nascimento do Salvador aconteceu em circunstâncias de extrema simplicidade.

Sem lugar na hospedaria, Maria deu à luz em um estábulo e colocou Jesus em uma manjedoura, usada para alimentar animais (Lucas 2:7).

A hospedaria, um refúgio para os pobres, estava cheia, forçando-os a buscar abrigo entre os animais.

O nome “Jesus” revela essa humildade. Ele, o Criador de tudo, escolheu viver sem nada próprio.

Paulo descreve essa entrega: “Sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza enriquecêsseis” (2 Co 8:9).

A vida de Jesus ilustra isso:

Dependia das ofertas de outros (Lucas 8:3).
Foi sustentado pelos presentes dos Magos na infância (Mateus 2:11).
Pagou impostos com uma moeda encontrada em um peixe (Mateus 17:27).
Morreu sem posses, com sua única vestimenta sendo sorteada pelos soldados (João 19:23-24).

Em momentos marcantes de sua vida, Jesus usou o que era de outros:

Pregou em um barco emprestado (Lucas 5:3).
Dormiu em casas alheias (Mateus 6:14).
Entrou em Jerusalém montado em um jumento emprestado (Marcos 11:1-11).
Celebrou a Páscoa em um quarto cedido (Marcos 14:13-17).
Foi sepultado em um túmulo que não era seu (Mateus 27:57-60).

Essa renúncia revela sua entrega total. Ele, que nada reteve, fez isso para que recebêssemos tudo.

Filipenses 2:6-8 declara como Ele se esvaziou por amor.

Agora, por meio de sua pobreza, somos feitos ricos e herdeiros com Ele (Romanos 8:17).

Sua pobreza nos enriquece. Louvemos a Deus por isso!

III. SEU NOME DECLARA SUA MISSÃO (Lucas 1:31)

O anjo instrui Maria a chamar o bebê de “Jesus”. Esse nome, que significa “Jeová é Salvação”, reflete sua missão neste mundo.

Quando o anjo visita José, explica o propósito desse nome: “Ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21).

A salvação viria pela cruz. Ele carregaria o juízo de Deus em lugar de seu povo (2 Co 5:21).

Não veio apenas para ensinar, embora ninguém tenha ensinado como Ele.
Não veio apenas para curar, embora tenha restaurado muitos.
Não veio apenas para ressuscitar mortos, embora tenha transformado funerais em celebrações.
Não veio apenas para operar milagres, embora os tenha realizado em abundância.

Sua missão era a cruz. Veio para dar Sua vida como resgate por muitos (Mr 10:45). Como o Bom Pastor, entregou Sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11).

Cada momento vivido apontava para o Calvário. Desde a concepção até o clamor “Está consumado”, tudo o levou à cruz.

E por quem Ele fez isso? Por você.

Saiu do Céu por sua causa. Assumiu humanidade por sua causa. Viveu, morreu e ressuscitou por sua causa.

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10).

Ao dizer o nome de Jesus, lembre-se do preço pago. Relembre Seu amor sem limites, Seu sacrifício por nós.

Ao respirar esse nome, declare a grandeza do Deus que carregou nossos pecados em Seu corpo na cruz (1 Pedro 2:24).

Ao sussurrá-lo, expresse o profundo significado desse nome poderoso.

IV. SEU NOME REFLETE SUA GLÓRIA (Lucas 1:33)

O anjo avisa Maria: “Ele reinará.” Esse termo fala de majestade, de um rei soberano.

Não seria um bebê comum. Maria daria à luz o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores.

Enquanto esteve entre nós, poucos reconheceram sua majestade ou glória. Ninguém o enxergou por completo, como descrito em Isaías 53:1-3:

Alguns o viam como um carpinteiro humilde. (Marcos 6:3)
Outros o chamavam de agitador do povo. (Lucas 23:5)
Muitos o viam como um curador. (João 11:37)
Outros esperavam um rei terreno. (João 6:15)
Pilatos o considerou um homem inocente. (João 19:6)
Marta e Pedro o declararam Filho de Deus. (João 11:27; Mateus 16:16)
O centurião viu um homem justo. (Lucas 23:47)

Pedro, Tiago e João vislumbraram sua glória no monte da transfiguração (Mateus 17:1-8), mas nem eles compreenderam plenamente. Ele caminhou como Deus entre os homens, e poucos o reconheceram.

Mas esse cenário mudará!

Um dia, o mundo inteiro verá sua glória:

Quando voltar em majestade, seus inimigos reconhecerão sua soberania. (Apocalipse 19:11-16; Apocalipse 20:10-15)
Quando reinar em esplendor, todos o reconhecerão. (Isaías 66:20-23; Apocalipse 20:7)

Filipenses 2:9-11 se cumprirá:

“Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai.”

Nesse dia, o nome de Jesus será proclamado do trono celestial. Santos, anjos, pecadores e até Satanás se curvarão. Cada joelho dobrará e cada língua declarará: Jesus é Senhor!

Que dia glorioso será!

CONCLUSÃO desta pregação

Quando se pronuncia Seu nome, algo extraordinário acontece.

Ao cantar, respirar, gritar ou sussurrar esse nome, proclama-se o maior de todos os nomes.

O nome do Salvador, do Pastor, do Redentor, do Noivo, do Amante das almas, do Amigo, da Glória do Céu.

Ele é tudo isso e muito mais.

Nesse nome precioso, o nome de Jesus, encontram-se esperança, paz, amor, salvação, cura, alegria, glória e majestade.

“Que nome lindo, o nome de Jesus!” Só em mencioná-lo, o inferno estremece, Satanás foge, o pecado perde, os cativos se libertam, e a paz toma o lugar do medo.

Desesperados encontram vitória, os perdidos se acham, os cegos enxergam e os mortos revivem.

“Que nome lindo, o nome de Jesus!” Ao ouvi-lo, vidas se transformam. Quem caiu se levanta, quem errou encontra redenção, e quem perdeu tudo descobre um novo começo.

“Que nome lindo, o nome de Jesus!” Um nome que separa o Céu do inferno, a vida da morte, a esperança do desespero. Marca a diferença entre o pecado e o perdão, entre o julgamento e a graça de Deus.

Louve a Deus por esse nome maravilhoso! Jesus conecta o homem a Deus, traz o Céu à terra e transforma pecado em salvação.

Não há outro como Ele. Jesus Cristo reina como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, para sempre.