Os 4 tipos de crentes na Igreja
Esboço de pregação expositiva em João 12 com o tema: “Os 4 tipos de crentes na Igreja”. Com dicas de como pregar.
TÍTULO: Os 4 tipos de crentes na Igreja
Texto do sermão: João 12
INTRODUÇÃO
O capítulo 12 do Evangelho de João situa-se no contexto dos eventos finais do ministério terreno de Jesus.
A narrativa desenrola-se durante a semana que antecede a Páscoa, marcando um momento crucial antes da crucificação.
Em Betânia, Jesus é honrado em uma ceia, onde Lázaro, ressuscitado por Ele, está à mesa. Marta serve diligentemente, Maria expressa uma adoração extravagante, enquanto Judas murmura sobre o custo do perfume caro.
Esses eventos prenunciam a iminente traição de Judas e destacam a diversidade de reações à presença de Jesus.
Este contexto rico proporciona insights profundos sobre os tipos de crentes presentes na igreja, como explorado no sermão “Os 4 Tipos de Crentes na Igreja“.
Adentremos nesse relato para descobrir quem são aqueles que estão à mesa com Jesus, como Lázaro.
I. O CRENTE À MESA COMO LÁZARO – João 12:1,2
“Então, Jesus, seis dias antes da páscoa, foi a Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Deram-lhe ali uma ceia; Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.”
A. Testemunho Vivo: Lázaro, ressuscitado por Jesus, representa o testemunho vivo da obra transformadora de Cristo na vida do crente.
B. Comunhão Profunda: Estar à mesa simboliza uma comunhão profunda com Jesus, indicando uma relação pessoal e íntima com o Senhor.
C. Gratidão Manifesta: O ato de dar uma ceia expressa gratidão e louvor pelo poder de ressurreição de Jesus.
Ilustração: Assim como Lázaro testemunhou a ressurreição, nosso testemunho vivo é uma poderosa celebração do poder transformador de Cristo.
Agora, observemos o crente que serve com diligência, como Marta.
II. O CRENTE QUE SERVE COM DILIGÊNCIA COMO MARTA – João 12:2
“Deram-lhe ali uma ceia; Marta servia…”
A. Serviço Altruísta: Marta representa o crente que expressa sua fé por meio do serviço diligente, demonstrando amor prático pelos outros.
B. Importância do Serviço: O serviço de Marta destaca a importância do trabalho árduo na igreja, contribuindo para o bem-estar da comunidade.
C. Desafio à Equilíbrio: Embora o serviço seja vital, Marta nos desafia a encontrar equilíbrio, evitando que as ocupações tirem nosso foco da comunhão com Cristo.
Ilustração: Marta nos lembra que o serviço diligente é uma expressão valiosa de fé, mas devemos estar atentos para não perder o foco na presença de Jesus.
Vamos agora explorar o crente que adora com devoção, como Maria.
III. O CRENTE QUE ADORA COM DEVOÇÃO COMO MARIA – João 12:3
“Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-lhe os pés com os cabelos; e a casa encheu-se do cheiro do bálsamo.”
A. Adoração Generosa: Maria expressa sua devoção por meio de uma adoração generosa, oferecendo o melhor que tinha a Jesus.
B. Sacrifício Pessoal: A ação de Maria envolve um sacrifício pessoal, representando a disposição de abrir mão de algo valioso em favor de Jesus.
C. Aroma da Adoração: A casa encheu-se do aroma do bálsamo, simbolizando como a adoração sincera permeia e transforma o ambiente espiritual.
Ilustração: A devoção de Maria nos inspira a adorar a Deus com generosidade e entrega, permitindo que nossa adoração encha o ambiente ao nosso redor.
Agora, atentemo-nos ao crente que murmura, como Judas.
IV. O CRENTE QUE MURMURA COMO JUDAS – João 12:4,5
“Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?”
A. Espírito Crítico: Judas representa o crente que, em vez de adorar, critica as expressões sinceras de devoção, revelando um espírito crítico.
B. Desconexão Espiritual: A murmuração de Judas revela uma desconexão espiritual, enfatizando a importância de um coração sincero em nossas motivações.
C. Foco nas Aparências: O comentário de Judas destaca a tendência de focar nas aparências externas em vez de valorizar o que é verdadeiramente importante.
Ilustração: Judas nos alerta sobre os perigos de um coração crítico e desconectado espiritualmente, lembrando-nos de valorizar a verdadeira essência da adoração.
CONCLUSÃO deste sermão “tipos de crentes na Igreja”
Ao refletirmos sobre os quatro tipos de crentes na igreja, somos desafiados a examinar nossas próprias atitudes e motivações.
Que possamos ser crentes que testemunham, servem, adoram e evitam a murmuração. Que nossa fé se traduza em uma vida que glorifica a Deus em todas as circunstâncias.
Dicas para pregar este sermão “tipos de crentes na Igreja”
- Estudo Prévio:
- Familiarize-se profundamente com os versículos e as lições de cada tipo de crente.
- Entenda o contexto histórico e cultural para melhor explicar as nuances da narrativa.
- Introdução Impactante:
- Comece com uma introdução que capte a atenção da audiência, destacando a relevância de entender os diferentes tipos de crentes na igreja.
- Contextualização:
- Explique brevemente o contexto histórico e cultural dos personagens mencionados na passagem bíblica para que a audiência compreenda melhor as lições.
- Ilustrações Vívidas:
- Reforce cada lição com ilustrações vívidas e exemplos práticos que tornem as lições palpáveis para a audiência. Isso ajuda na compreensão e aplicação prática.
- Pausas Estratégicas:
- Faça pausas estratégicas após apresentar cada lição para permitir que a audiência reflita sobre o que foi compartilhado. Isso também cria momentos de suspense e mantém a atenção.
- Aplicações Práticas:
- Na conclusão, destaque aplicações práticas específicas para cada tipo de crente, incentivando a mudança de comportamento e o crescimento espiritual.
- Encorajamento Final:
- Conclua com uma mensagem de encorajamento, inspirando a audiência a buscar uma vida de testemunho, serviço, adoração sincera e evitar atitudes críticas.
Se gostou deste sermão sobre os tipos de crentes, em João 12, então veja mais sermões.
O bom estudo pra ensinar na minha igreja