O Terceiro Dia da Criação: Explorando a Precisão da Bíblia quanto às Descobertas da Biologia

A narrativa da criação milagrosa de Deus é algo extraordinário, sem dúvidas. Ao examinar as escrituras juntas à ciência fica cada vez mais surpreendente à medida que juntamos as duas, mesmo que nem tudo dê para conciliar. Assim, neste artigo nós estudaremos o terceiro dia da criação explorando a precisão da Bíblia sagrada quanto aos experimentos e estudos da biologia.

Há muitas pessoas tentando contradizer o que o texto sagrado apresenta com relação à ciência. Todavia, a precisão dos escritos revelam que a Bíblia sagrada e a Biologia tradicional nunca se separaram. A seguir analisaremos o terceiro dia da criação, apontando o milagre e a precisão da narrativa bíblica.

A Terra Emergindo das Águas: Um Mistério Revelado

Referência bíblica: Gênesis 1:9-13

No terceiro dia da criação, conforme descrito em Gênesis 1:9-13, o Onipotente fez com que a porção seca da terra emergisse das águas. Neste momento, ocorreu um evento notável, revelando o poder criativo de Deus:

“Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus,…”

2 Pedro 3:5

Neste dia da criação, Deus literalmente tirou a terra da água, trazendo-a à existência. Esse mistério é dos que nos leva a refletir sobre a grandiosidade de Deus como Criador. É importante lembrarmos que tudo o que conhecemos hoje foi criado por Deus, e a existência não pode ser resultado do nada.

Assim, as águas se reuniram em um só lugar, formando um único oceano que Alfred Wegner chamou de Pantalassa em seu artigo de 1912. Ele detalhou sua obra científica de 1915, intitulada “A Origem dos Continentes e Oceanos”. A mesma teoria afirma que a terra era um único continente chamado de Pangeia .

Portanto, neste sentido, vemos uma grande precisão das escrituras ao dizer que “Deus fez separação entre à porção seca e ao ajuntamento das águas” (Gn 1:11). Perceba que está no singular tanto a “porção seca”, quanto ‘ o ajuntamento das águas. Ou seja, a Bíblia concorda com Alfred Wegner no sentido de ter um só continente e um só oceano.

A Criação da Flora

No terceiro dia da criação, Deus também trouxe à existência a flora em sua diversidade. Ele criou diferentes grupos de plantas, incluindo Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas. Cada grupo possui características únicas, demonstrando a complexidade e a diversidade das plantas criadas por Deus. É importante ressaltar que essas variedades não são produtos de evolução, mas sim resultado direto da criação divina.

A Flora Criada por Deus: Variedade e Perfeição

De acordo com Gênesis 1:11-12, a terra produziu “ervas, erva dando semente segundo a sua espécie, e árvores frutíferas, cuja semente está nela, conforme sua espécie”.

Essas palavras ressaltam a criação das plantas em seus grupos específicos, evidenciando que a diversidade da flora não resulta da evolução, mas é obra direta de Deus.

Observe agora o mesmo versículo:

“A terra produziu ervas (Briófitas e Pteridófitas), ervas que dão sementes segundo a sua espécie (Gimnospermas) e árvores frutíferas, cuja semente está nelas (Angiospermas) segundo a sua espécie. E Deus viu que isso era bom”.

É importante observar que os grupos das plantas, como são conhecidos hoje, não são detalhados na narrativa bíblica, mas é possível identificar que eles são apontados separadamente como conhecemos no “reino plantae” hoje. Ou seja, ao falar de ervas comuns, ervas que produzem sementes e árvores frutíferas, a Bíblia detalha de maneira grosseira, o testemunho futuro da Biologia.

Assim, nesta linha de pensamento, descobrimos que essa diversidade não pode ser, simplesmente, resultado da evolução. Todavia, mesmo cada grupo possuindo características distintas e específicas, foram criados no mesmo dia.

Briófitas

Pteridófitas

Gimnospermas

Angiospermas

A Precisão da Narração da Criação: Revelando o Poder do Altíssimo

A precisão na narração dos fatos da criação revela a magnitude do poder do Altíssimo, ou seja, cada detalhe descrito nas Sagradas Escrituras demonstra a ordem e a sabedoria divina presentes na criação do universo.

Assim, ao observarmos os relatos bíblicos, somos lembrados do poder e da majestade de Deus, que trouxe à existência não apenas a terra seca e a diversidade da flora, mas também estabeleceu um propósito para cada ser criado.

Ao contemplarmos a complexidade morfológica das plantas, desde as pequenas Briófitas até as imponentes Angiospermas, reconhecemos as mãos do Criador em cada aspecto da natureza. A diversidade da flora, com suas características únicas e específicas, aponta para a criação intencional de Deus, destacando Sua sabedoria e cuidado na formação de cada ser vivo.

Considerações finais

A perfeição do terceiro dia da criação nos convida a admirar e glorificar o Criador. Através dessa narrativa bíblica, somos conduzidos a uma profunda reverência diante do poder divino, reconhecendo que tudo o que existe é fruto da Sua soberania e graça.

Enfim, à medida que compreendemos a harmonia entre os relatos bíblicos e as descobertas científicas, somos levados a maravilhar-nos com a sabedoria e a ordem estabelecidas por Deus desde o princípio dos tempos.

Que a Glória seja dada ao Altíssimo pelos séculos dos séculos! À tarde e a manhã, o terceiro dia se completou, revelando a obra magnífica do Criador na terra e na flora que enche o mundo de beleza e vida.

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