
O QUE É ORATÓRIA?
Oratória é a arte de falar em público de forma elegante, precisa e confiante.
Trata-se de um método de discurso.
GRANDES ORADORES
Encontramos grandes oradores na história que podemos tê-los como referência.
E se tratando de exemplo, temos a nossa maior referencia que foi Jesus, porque podemos dizer que Ele sem dúvida foi o maior orador de todos os tempos.
QUAL O PROPÓSITO DA ORATÓRIA?
Tornar a mensagem clara e compreensível para aqueles que ouvem.
E derrubar as barreiras que podem atrapalhar a recepção da mensagem, tornando assim mais fácil de entende-la.
ORADORES NA BÍBLIA
Desde os tempos bíblicos, a arte da oratória teve papel de destaque na vida dos povos antigos.
Os profetas da bíblia eram verdadeiros artistas da palavra, cada um deles com sua especialidade.
Moisés, por exemplo, era o rei do estilo narrativo.
Arão até o próprio Deus disse que ele falava bem.
Davi era poeta e declamador.
Salomão, além de poeta, fazia inveja a qualquer filósofo.
Isaías era mestre no uso de figuras de linguagem e fina ironia.
Jeremias enchia os discursos de emoção, como se pode ver em suas Lamentações.
Malaquias era hábil no uso de perguntas retóricas.
Cristo falava com autoridade e conquistava os corações.
E Paulo esbanjava lógica em seus discursos polêmicos e argumentativos.
ORADORES NA HISTÓRIA
Do ponto de vista clássico, a oratória surgiu com Corácio, grego de Siracusa, que viveu cinco séculos antes de Cristo.
Ao longo da história, a oratória teve grandes expoentes.
Na Grécia antiga, era ensinada pelos filósofos e praticada nos debates intelectuais e jurídicos.
De todos os oradores gregos, Demóstenes foi o maior.
Entre os romanos, a oratória era praticada por juristas e políticos, que teve em Cícero o seu expoente mais famoso.
CLASSIFICAÇÃO DA ORATÓRIA
Uma classificação geral da oratória divide-a em: acadêmica, forense, política, sagrada e popular.
Em nosso estudo, vamos ver como os princípios gerais da comunicação se aplicam à oratória sacra, chamada de homilética nos cursos de teologia.
Tanto na oratória secular como na sacra foi-se o tempo em que ser orador era falar bonito e gritar.
Pois, Nessa fase da oratória estética e sonora, os melhores oradores eram os que falavam forte e com frases enfeitadas.
Mas essa época já passou há muito tempo, embora alguns oradores de hoje ainda permaneçam ingenuamente nessa fase.
Entre esses “ingênuos”, as maiores vítimas são políticos e pregadores, alguns dos quais abusam da paciência dos ouvintes.
Hoje o que importa não é o volume ou o enfeite, mas o conteúdo e a forma.
Pode-se falar muito bonito e não dizer absolutamente nada.
Veja esse quadro publicado na revista Seleções no qual 27 palavras combinadas entre si produzem lindas frases que não dizem nada:
Basta escolher uma palavra qualquer da primeira coluna e juntá-la com outra qualquer da segunda e outra qualquer da terceira para que tenha uma frase bonita sem nenhum significado concreto.
Por exemplo: planificação estrutural integrada.
Trata-se de um grupo de palavras composto de um substantivo mais dois adjetivos praticamente sem sentido.
Esse tipo de frase é usado comumente na política, na economia, às vezes no púlpito, e não diz absolutamente nada.
Falar bonito é fácil, difícil é comunicar uma ideia.
Então, a oratória de hoje resume-se em três passos: ter uma ideia, organizá-la e transmiti-la.
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APOSTILA-MÓDULO-5-ORATÓRIA.pdf (263 downloads)ELEMENTOS DA ORATÓRIA
A oratória é uma arte ou uma ciência?
É um talento natural ou uma habilidade adquirida?
É herdada ou conquistada?
Essas perguntas podem ter, em resumo, a seguinte resposta:
A oratória é uma arte porque requer criatividade, e uma ciência porque exige o conhecimento de técnicas e princípios.
É a obra da natureza, da arte e da prática, segundo os antigos.
Vejamos então, alguns elementos indispensáveis de uma boa oratória.
EFICIÊNCIA
A eficiência é a característica básica da oratória moderna, ou seja, para ter sucesso, a oratória tem de atingir determinada finalidade.
Segundo Hugo Blain, pregador escocês do século XVIII, “oratória é a arte de falar de maneira que se consiga o fim para o qual se fala”.
A oratória de hoje se caracteriza por objetividade, concisão, simplicidade e praticabilidade, em contraste com grandiloquência, verbosidade e linguagem quase poética do passado.
Cristo revolucionou a oratória de seu tempo, porque viveu na época da verbosidade e utilizou a objetividade e a simplicidade de hoje.
Pode-se dizer que ele foi um precursor da oratória moderna.
Todas as qualidades atrativas e desejáveis num orador, como boa voz, facilidade de expressão e simpatia pessoal, são úteis, mas não são suficientes.
Com essas qualidades você pode até agradar, mas falhará se não atingir objetivos práticos.
RETÓRICA
Retórica é a arte de ordenar o discurso.
É a capacidade de organizar as idéias e os argumentos.
Sem retórica o discurso fica uma salada, com idéias repetidas ou fora de lugar.
Por isso, quanto mais retórica, mais claro e convincente é o discurso.
São poucos os oradores que dominam a arte da retórica, que sabem manter uma ordem lógica do começo ao fim do discurso.
O fato é que alguns oradores não querem pagar o preço.
Não querem gastar o tempo necessário organizando as idéias, escolhendo a sequência correta e distribuindo os argumentos por ordem de prioridade.
Por isso mesmo, é que há tão poucos bons oradores, daqueles que dá gosto ouvir e cujas idéias parecem penetrar com suavidade em nossa mente.
Não pense que retórica é coisa do passado.
A influência de um discurso é diretamente proporcional à organização das idéias.
ELOQUÊNCIA
Eloquência é a arte de persuadir.
Existem livros inteiros sobre as leis da persuasão, até nas transações comerciais e nas relações entre vendedor e cliente.
No caso do orador, a eloquência é muito mais do que um conjunto de técnicas destinadas a convencer.
Aliás, em oratória, a eloquência não se limita a palavras.
Podem ser eloquentes o olhar, os gestos, um suspiro, o andar e até o silêncio.
A própria postura do orador tem influência no efeito do seu discurso sobre o ouvinte.
Ser eloquente é fazer um discurso bem-sucedido, que alcance os objetivos.
N o passado, ser eloquente era fazer um discurso sofisticado.
Hoje, a eloquência está mais ligada à simplicidade e à naturalidade.
Leon Fletcher menciona dois segredos que levam os oradores profissionais a ter sucesso na eloquência.
1. Não tentar imitar nenhuma outra pessoa.
Mas ser um orador com personalidade própria, independente e natural. Seja você mesmo.
2. Não fazer nenhum discurso sem se preparar devidamente.
Afinal de contas: “A eloquência consiste em dizer tudo o que deveria ser dito, e não tudo o que poderia ser dito”.
Tome o tempo necessário para preparar-se.
Em resumo, ser eloquente é ser um bom orador.
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MAS POR I
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DEUS É FIEL