10 Maneiras de Finalizar uma Pregação Corretamente
Como concluir bem um sermão e fechar com chave de ouro? Aprenda nesse artigo 10 Maneiras de Finalizar uma Pregação corretamente.
Fazer uma boa conclusão na pregação é uma arte dominada por poucos pregadores. Requer preparo, mas é satisfatório o resultado de terminar certo uma pregação. A conclusão é uma parte que precisa ser pensada antes de pregar. Veja a seguir dez maneiras de concluir bem um sermão:
1. Finalizar a Pregação com Apelo direto
Inicia no mesmo segmento do sermão, ao contrário do que geralmente é feito: após (ou durante) o cântico.
O apelo direto difere do costume e, quando feito no Poder do Senhor, alcança os ouvintes.
Texto: 1 Pedro 2.24
Título: O MILAGRE MAIOR ACONTECE
Propósito Específico: Desafiar nos ouvintes o desejo de ouvir a voz do Senhor e fazer tudo quanto ele manda.
A conclusão ficaria assim:
Só pela morte de Cristo alcançamos vida eterna. Entregue-se, pela fé, ao Senhor Jesus.
Assuma um compromisso com ele. Venha agora mesmo e coloque sua vida diante de Jesus… Amém.
2. Concluir a Pregação com Aplicação
Enfatiza que a verdade apresentada pode e deve ser vivida para que as bênçãos sejam alcançadas.
Texto: Juízes 6.11-15
Título: INQUIETAÇÃO, DESAFIO E AÇÃO
Propósito Específico: Despertar nos ouvintes o desejo de ouvir a voz do Senhor, e fazer tudo quanto ele manda.
Você poderia concluir assim:
Que a nossa inquietação nos leve à presença do Senhor, e que na presença dele sejamos dóceis aos desafios que Ele tem para nós, para que assim, provando-o, e por Ele provados, possamos ser aprovados e ser bênçãos para o mundo. Amém!
3. Finalizar a Pregação com Ilustração
Algo capaz de trazer mais luz sobre o assunto em pauta, persuadindo o ouvinte a reagir diante da Palavra do Senhor.
Deve causar impacto, tornando mais claro o propósito específico, e não deve ser longa.
Texto: 2 Timóteo 2.15
Título: PASTOR, O HOMEM FIEL
Propósito Específico: Desafiar os pastores a serem homens fiéis, diante do Senhor.
A conclusão ficaria assim:
Um certo Pastor, já aposentado e enfermo, foi visitado por um repórter que perguntou: “Se o senhor não fosse Pastor, o que seria?”
Reunindo forças o veterano obreiro respondeu: “Ser Pastor, somente; ser Pastor muito me honra, ser pastor e nada mais”.
Ele havia sido fiel desde a juventude: expulso de casa, quando decidiu ser Pastor. Após servir por mais de 50 anos no ministério, depois de completar a gloriosa carreira, ele não via outro caminho além da fidelidade.
“Procura apresentar-te diante de Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” (2 Timóteo 2.15).
Eis o desafio: Tomar a cruz e seguir o Mestre.
Eis o desafio: sermos achados fiéis, fazendo o que o Senhor quer que façamos, colocando a pregação no centro do ministério e completando a carreira que Ele nos tem confiado.
“Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2.10).
Portanto, que dele possamos ouvir: “Bem está, servo bom e fiel, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei” (Mateus 25.21). Amém.
4. Terminar a Pregação com Interrogação
Uma pergunta bem formulada é capaz de motivar o ouvinte a pensar profundamente diante das realidades e desafios apresentados no sermão.
Deve ser algo, de fato, relevante para chamar a atenção e fazer refletir.
Texto: Salmo 30.5
Título: A ALEGRIA VEM PELA MANHÃ
Propósito Específico: Fazer o ouvinte refletir sobre a alegria, desafiando-o a receber Jesus para ter alegria completa.
A conclusão ficaria assim:
Sua vida pode ser comparada a uma noite ou a um amanhecer? Você conhece a verdadeira alegria? Você é alegre?
Quer ser realmente alegre? Lembre-se: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Receba a verdadeira alegria. Entregue sua vida ao Senhor Jesus. Amém.
5. Finalizar a Pregação com Música
A Letra e a história dos hinos são excelentes recursos em qualquer parte do sermão e, na conclusão, de modo especial.
Alguns pregadores são hábeis nesse tipo de conclusão.
A vantagem é que os hinos são materiais preciosos ao adorador.
Veja este exemplo, com a letra do hino a ser cantado logo após a mensagem:
Texto: Habacuque 2.4
Título: VIVER PELA FÉ: O QUE SIGNIFICA?
Propósito Específico: Persuadir o ouvinte a compreender o significado do viver pela fé e assim viver.
Você poderia concluir assim:
O hino que vamos cantar é uma declaração de fé.
“Mestre divino, ó Jesus, meu Senhor, eu creio em ti, sim, creio em ti; força recebo, sustento e vigor. Quando, Senhor, creio em ti. Creio, creio, Cristo Jesus creio em ti! Gozo concedes-me, força e vigor, quando, Senhor, creio em ti”. (Cantor Cristão, hino 370)
Que posamos, vendo o invisível e crendo no impossível, viver pela fé, viver diante do Senhor. Amém.
6. Concluir a Pregação Recapitulando
Apresenta um resumo do sermão e enfatiza os tópicos, preparando os ouvintes para o final.
É bom haver cuidado para que a conclusão sumária não pareça a repetição da mensagem.
Com a menção dos tópicos do sermão, em forma de aplicação:
Texto: Colossenses 1.10
Título: A DIGNIDADE DA VIDA OPEROSA
Propósito Específico: Desafiar os ouvintes a viverem para agradar ao Senhor.
Nesse exemplo, você poderia concluir assim:
Que, no dia a dia, e em todos os dias, experimentemos a dignidade da vida operosa: vivendo para agradar ao Senhor, frutificando para honrar ao Senhor, e crescendo no conhecimento do Senhor. Amém.
7. Concluir a Pregação com a menção dos tópicos e algum desenvolvimento
Texto: Filipenses 4.11
Título: APRENDI A VIVER CONTENTE
Propósito Específico: Encorajar os ouvintes a buscar a realização para o seu viver.
A conclusão ficaria assim:
É possível em meio a tantos problemas alguém ser realmente feliz?
1. Aprendemos a viver contentes quando somos alcançados por Jesus.
Como Paulo que, apesar de religioso, perseguia a Igreja de Jesus, e foi alcançado pelo Mestre.
2. Vivemos contentes quando somos inspirados por Jesus.
Como Paulo vemos o brilho da glória do Senhor e recebemos a inspiração da Sua chamada para uma missão especial.
3. Somos realmente contentes quando vivemos motivados por Jesus.
Como Paulo que de tal modo colocou a vida nas mãos do Mestre a ponto de afirmar: “Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”.
4. Prosseguimos sempre contentes quando vivemos confiados em Jesus.
Como Paulo, sabendo que tudo podemos naquele que nos fortalece e que todas as nossas necessidades serão por ele supridas.
5. Deixe que Jesus alcance sua vida e mude seu viver.
Viva inspirado em Jesus e deixe que Ele seja a motivação do seu viver.
Confie completamente em Jesus, e como Paulo afirme: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”. Amém.
8. Finalizar a Pregação com um resumo em forma de lições práticas
Texto: Gênesis 45.1-5
Título: OS IRMÃOS SE ENCONTRAM
Propósito Específico: Desafiar os ouvintes a, diante do Pai, se encontrar sempre com o próximo.
A conclusão ficaria assim:
O tempo é precioso e não deve ser perdido. Eu não sei por quanto tempo mais vou ter meu irmão comigo.
Devemos aprender a tratar bem a todos; a história dá muitas voltas, e eu posso me achar na contramão.
Somos transformados por Cristo e os nossos relacionamentos precisam evidenciar essa transformação.
O perdão é a garantia de novos relacionamentos; não dá pra recomeçar sem perdão.
“O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado”.
Cristo pagou o alto preço para que pudéssemos viver como irmãos… Vivamos as bênçãos do encontro. Amém.
9. Finalizar a Pregação com um resumo em forma de perguntas
Com um resumo em forma de perguntas, de acordo com os tópicos do sermão, desafiando o ouvinte a assumir um compromisso com Jesus.
Texto: Atos 16.30-31
Título: CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA IMPORTANTE PERGUNTA
Propósito Específico: Persuadir os ouvintes a receber a salvação que Jesus oferece aos que nele creem.
Nesse exemplo, você poderia concluir assim:
Você vive num ambiente de condenação? Atravessa momentos de perplexidade?
Tem sido alcançado pela força do testemunho? Tem recebido uma resposta objetiva? Então entregue sua vida a Jesus. Amém.
10. Finalizar a Pregação com Tese
Nesse tipo de conclusão, a tese é enfatizada de modo especial.
Como a verdade central da mensagem, ela já foi apresentada e defendida no corpo do sermão, agora, uma vez mais, recebe ênfase a caminho da aplicação final.
Texto: Marcos 14.61;15.4-5; Lucas 23.8,9
Título: O PODER DO SILÊNCIO
Tese: Há momentos na vida em que o silêncio tem mais poder que quaisquer palavras.
Propósito Específico: Encorajar os ouvintes a seguir o exemplo de Jesus, respondendo com o silêncio.
A conclusão ficaria assim:
Tinha razão o Profeta Jeremias, quando afirmou: “Bom é aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lamentações 3.26).
Há momentos na vida em que o silêncio tem mais que quaisquer palavras.
Sejamos mais e mais de Cristo e aprendamos sempre com o poder do seu silêncio. Amém.
Referência: Jilton Moraes.