Como fazer a aplicação no sermão?

Como fazer uma boa aplicação no sermão?

Alguém disse que a explicação da mensagem prepara a mente, a ilustração prepara o coração, mas a aplicação prepara a vontade para obedecer a Deus.

Por isso, o sermão precisa desses três elementos e deve ter um equilíbrio entre eles.

A aplicação é o meio de cumprir o objetivo do sermão, ou seja, torná-lo relevante para o ouvinte.

Contudo, se não for bem aplicado, o sermão pode acabar complicando a vida do ouvinte.

Um exemplo de aplicação complicada é aquela em que o pregador faz o ouvinte se sentir condenado ao atirar-lhe uma série de acusações, criticando o comportamento sem oferecer o remédio espiritual.

O próprio Jesus Cristo adverte contra esse erro ao dizer:

“Porque Deus enviou seu filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17).

Aí está o poder da aplicação: lidar com a necessidade imediata das pessoas, isto é, aproveitar o interesse que elas têm em si para levá-las a agir por si e pelos outros.

Todavia, não é fácil fazer boas aplicações, porque o excesso de aplicação pode tornar o sermão óbvio, e nenhuma aplicação, por outro lado, pode deixar o sermão distante das pessoas.

CARACTERÍSTICAS DA BOA APLICAÇÃO NO SERMÃO

O pregador e a sua audiência

Quando a aplicação não é bem-feita, o pregador corre o risco de dar ao sermão um rumo irrelevante ou de falar coisas que não atinjam a necessidade das pessoas, respondendo ao que não foi perguntado, ensinando o óbvio, ou evangelizando os evangelizados.

Portanto, vamos fazer algumas reflexões sobre as características que ajudam a aplicação a ser eficiente.

APLICAÇÃO COM LINGUAGEM ATUAL

A primeira qualidade da boa aplicação é a linguagem atualizada.

O texto bíblico encerra uma mensagem poderosa em linguagem antiga, que deve ser traduzida em linguagem atual, sobretudo na aplicação.

Ao aplicar, por exemplo, o texto em que Jesus diz “vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados”, o pregador pode aplicar essa ideia com palavras como:

“Jesus convida você a levar a ele o seu estresse, a sua depressão, a sensação de culpa e a ansiedade”.

Não só o vocabulário deve ser contemporâneo, mas a ideia também, ou seja, o vocabulário deve referir-se a coisas com as quais as pessoas estejam convivendo no dia-a-dia.

REALISMO E NATUREZA PRÁTICA NA APLICAÇÃO

A aplicação deve ser realista, não idealista; prática, não teórica.

Alguns sermões fazem propostas que exigem o impossível do
ouvinte, causando então, frustração em vez de motivação.

Ao fazer um sermão missionário, por exemplo, não diga: “Você precisa dedicar três dias por semana à pregação do evangelho!”.

Uma vez que os ouvintes têm seus compromissos profissionais, essa proposta torna-se irreal, teórica e frustrante.

Pior ainda: não tem nenhum fundamento bíblico.

COERÊNCIA NA APLICAÇÃO DO SERMÃO

A aplicação correta depende da interpretação correta e então, precisa ser coerente com o texto bíblico.

O pregador precisa ter o cuidado de aplicar exatamente a ideia apresentada pelo texto, não criar aplicações paralelas totalmente incoerentes com o pensamento do texto.

Certa ocasião, o pregador descrevia o episódio de Maria em Betânia, ungindo os pés de Jesus e enxugando-os com os cabelos.

Dando lugar ao próprio preconceito, o pregador fez uma aplicação incoerente, dizendo: “Se Jesus estivesse aqui hoje, poucas mulheres teriam o privilégio de enxugar-lhe os pés, porque a maioria está de cabelos curtos”!

Aplicação desse tipo não faz justiça ao pensamento do texto, pois foi forçada para defender um preconceito pessoal.

Finalizar a Pregação com um resumo em forma de lições práticas

APLICAÇÃO NO SERMÃO COM OBJETIVIDADE

A aplicação não deve ser vaga e indefinida, mas objetiva e específica.

Em vez de falar sobre o perdão dos pecados em geral, especifique
alguns pecados, porque isso alcança diretamente a necessidade de alguns ouvintes.

Ao pregar sobre o amor cristão, em vez de fazer uma aplicação óbvia, do tipo:

“Devemos desenvolver o amor cristão”, seja específico e diga:

“O amor nos leva a tolerar e suportar uns aos outros”.

Portanto, seja objetivo em sua aplicação no sermão.

Antes de continuar com esse estudo, quero recomendar para você que deseja se aprofundar na pregação bíblica, conhecer o Curso Pregador de Qualidade.

APLICAÇÃO BASEADA EM PRINCÍPIOS

A aplicação não é uma oportunidade para nos tornarmos moralistas e dar lições de moral para a congregação.

Ela também não se deve prender a uma mera avaliação de usos e costumes.

O sermão pode e deve dar orientação sobre bons costumes, mas não deve degenerar em ataques, principalmente quando isso se baseia em pontos de vista pessoais.

Em vez de falar de moda, por exemplo, e atacar o mau uso da moda, é preferível fazer uma aplicação sobre o princípio da decência cristã, focalizando comportamentos e atitudes que enobrecem o cristão.

Portanto, em vez de destruir o negativo, a aplicação deve construir o positivo.

5 marcas de um sermão poderoso

IMAGINAÇÃO NA APLICAÇÃO DO SERMÃO

A imaginação é útil em todas as partes do sermão, até na aplicação.

O pregador pode fortalecer a aplicação ao comparar cenas e conceitos bíblicos com necessidades atuais.

Um sermão sobre José do Egito, por exemplo, poderia fazer a seguinte aplicação sobre o perdão:

“Você já perdoou tanto quanto José perdoou aos irmãos dele?”.

No momento em que imagina a cena bíblica no contexto de uma situação atual, você dá força e direção à aplicação.

PASSOS PARA UMA BOA APLICAÇÃO NO SERMÃO

Alguns autores sugerem uma lista grande de etapas ou passos no preparo da aplicação.

Portanto, para descomplicar um pouco, vamos resumir o preparo da aplicação em três passos básicos.

CLASSIFIQUE O TEXTO DE FORMA SINTÉTICA

Ao refletir sobre o texto, tente sintetizá-lo em uma única palavra, ou no máximo em uma frase, classificando-o de acordo com o propósito a que ele pode servir.

O texto das Bem-aventuranças, por exemplo, pode ser classificado como texto motivador.

A maior parte do sermão da montanha pode ser classificada como texto ético.

Os Dez Mandamentos também podem ser classificados como texto ético.

O primeiro capítulo do evangelho de João sobre o Verbo eterno pode ser classificado como texto doutrinário ou teológico.

O salmo 23, sobre o Pastor divino, pode ser chamado texto confortador.

A Grande Comissão, em Mateus (Mateus 28:19,20), pode ser chamada texto missionário, e assim por diante.

EXPERIÊNCIAS NA IGREJA

IDENTIFIQUE AS NECESSIDADES DA CONGREGAÇÃO

Tendo o propósito do texto, falta só definir que necessidades esse texto poderá satisfazer.

A melhor maneira de identificar essas necessidades é refletir sobre diferentes pessoas da congregação, de diferentes níveis sociais, tentando lembrar os problemas que enfrentam.

Essa reflexão levará o pregador a diferentes tipos de necessidade.

Nas necessidades emocionais, por exemplo, o pregador encontrará problemas como solidão, tristeza ou sofrimento por alguma tragédia, ansiedade ou depressão.

As necessidades materiais poderão envolver desemprego, pessoas desabrigadas ou outros problemas financeiros.

As necessidades sociais evidenciam-se em decorrência de relacionamentos rompidos, conflitos entre pessoas ou grupos, maledicência e falta de comunidade ou intercâmbio social, e assim por diante.

MISTURE O TEXTO COM AS NECESSIDADES

Tendo o propósito do texto e a necessidade da congregação, tente juntar os dois, ou seja, procure ver o que o texto pode dizer para atender àquela necessidade específica, levando em consideração a linguagem e as demais características da boa aplicação.

Com oração e reflexão, você pode planejar as reações que deseja produzir no ouvinte e então buscar os pensamentos e as palavras adequadas para produzir o efeito desejado.

TIPOS DE APLICAÇÃO NO SERMÃO

TIPOS DE APLICAÇÃO NO SERMÃO

O tipo de aplicação dependerá da sensibilidade e da habilidade de cada pregador.

Basicamente há dois tipos de aplicação: a direta e a indireta.

APLICAÇÃO DIRETA NO SERMÃO

A aplicação direta é aquela que solicita uma resposta do ouvinte por meio de uma proposta espiritual definida e feita pelo pregador.

Jesus usou com frequência esse tipo de aplicação, demandando uma atitude definida de seus ouvintes. Pois, Ele dizia:

“Segue-me”, “levanta-te e anda” ou “ide”.

A aplicação direta pode ter diferentes formas, vejamos então algumas delas.

ELUCIDAÇÃO

Esse tipo de aplicação é uma exortação explícita, que não dá margem para ambiguidade nem deixa o ouvinte com dúvida quanto à resposta que se espera dele.

João Batista usava esse tipo de aplicação.

Após seus sermões, as multidões perguntavam:

“Que havemos de fazer?”, ao que ele respondia: “

Quem tiver duas túnica reparta com quem não tem; e quem tiver comida faça o mesmo… não cobreis mais do que o estipulado… a ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa, e contentai-vos com o vosso soldo” (Lucas 3:10-14).

O sermão de Pedro no Pentecostes também terminou com uma aplicação elucidativa:

“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38 ).

Portanto, esse é o melhor tipo de aplicação para sermões evangelísticos, a fim de desafiar os ouvintes a seguir uma nova doutrina.

versículos bíblicos mais populares

INTERROGAÇÃO

Uma pergunta proposta pelo pregador aos ouvintes torna-se uma forma direta de aplicação.

O pregador pode perguntar, por exemplo: “Qual é a sua resposta?

O que você vai fazer a partir de agora?”.

Em certo sentido, a pergunta é indireta porque permite ao ouvinte escolher, mas não diz especificamente o que ele deve fazer ou decidir.

Mas é uma aplicação direta: primeiro, porque a resposta está implícita e, segundo, porque o ouvinte é desafiado a tomar uma decisão e responder ao apelo.

Jesus gostava de aplicar com uma interrogação.

Ao concluir a Parábola do Bom Samaritano, perguntou: “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? […] Vai e procede tu de igual modo” (Lucas 10:36,37).

HIPÉRBOLE

Essa aplicação é uma espécie de exagero que visa a sacudir o ouvinte e despertá-lo da letargia para uma resposta ou atividade especial.

Jesus usou com frequência hipérboles. No sermão do monte, por exemplo, ele disse:

“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti… Se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti …” (Mateus 5:29,30).

Jesus estava enunciando a natureza absoluta do discipulado. Em nenhum momento, quis que essa afirmação fosse aplicada literalmente.

Da mesma forma quando disse:

“Vai, vende tudo que tens, e dá-o aos pobres…” (Marcos 10:21).

O pregador pode usar esse tipo de exagero retórico, por exemplo, ao dizer:

“Você não quer ajudar a incendiar esta igreja?” ou “vamos bombardear esta cidade com o evangelho…” (só precisa ter cuidado para não falar isso em tempo de guerra, a fim de não se complicar perante as autoridades).

Essas aplicações visam a arrancar as pessoas da inatividade para a atividade, não sendo o objetivo levá-las à obediência literal.

APLICAÇÃO INDIRETA NO SERMÃO

A aplicação direta especifica o que deve ser feito, já a aplicação indireta sugere uma direção a ser seguida, porém, deixa ao ouvinte a responsabilidade de escolher a decisão a ser tomada.

O pregador precisa ter muita sensibilidade para escolher a melhor aplicação de acordo com o assunto e com o tipo de ouvinte.

Alguns estudiosos do assunto defendem a ideia de que o Espírito Santo é quem deve completar o efeito do sermão, levando o ouvinte a fazer a própria aplicação, detalhando-a em sua vida pessoal.

Um dos resultados do estudo de Ziegler foi que os sermões que continham aplicações para a vida diária dos ouvintes eram os que foram unanimemente rejeitados pela congregação.

A frequência e a intensidade da rejeição era diretamente proporcionais à quantidade de aplicações diárias contidas no sermão.

A conclusão sugere que as pessoas se tornam cada vez mais relutantes em aceitar uma espécie de aplicação religiosa, moralista ou outra qualquer para sua vida pessoal.

Parece que o fato de o pregador prescrever uma aplicação implica que ele se coloca na posição de dizer e determinar o que os outros devem fazer com a própria vida?

Acredito que esse estudo não desfaz o valor da aplicação direta, até porque Jesus a usou, e os apóstolos também a usaram abundantemente na Bíblia, conforme já se viu.

Contudo, esse estudo traz uma contribuição: o pregador deve ser
sensível e cauteloso para fazer aplicações sábias, que não invadam a intimidade das pessoas, e para não ostentar ar de superioridade nem se colocar na posição de juiz do comportamento dos outros.

Especialmente os ouvintes mais esclarecidos tendem a ser um pouco mais reservados e mais reflexivos em relação ao próprio
comportamento.

Com isso em mente, vejamos alguns tipos de aplicação indireta.

APLICAÇÃO COM ILUSTRAÇÃO

Um exemplo concreto tirado da vida contemporânea faz uma ponte entre o mundo bíblico e o atual, induzindo o ouvinte a fazer uma série de aplicações sem que estas precisem ser expressas diretamente.

Uma ilustração bem-apresentada dispensa explicação.

Se precisar de explicação adicional, não é uma boa ilustração.

Uma boa ilustração é uma aplicação em si, sem precisar de pormenores.

Para isso, é importante que a ilustração seja crível, e não incrível ou fictícia, e de natureza prática, em vez de apenas teórica.

MÚLTIPLA ESCOLHA

Essa aplicação é poderosa porque compromete o ouvinte no processo de participar da decisão.

Ou seja, o pregador enumera as opções possíveis e encoraja o ouvinte a fazer a própria escolha.

Elias usou esse método no monte Carmelo:

”Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” (1 Reis 18:21).

Josué faz a mesma coisa ao enumerar três opções possíveis:

“Escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais […] ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais.

Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).

Agora observe a eloquência de Jesus ao usar a aplicação de múltipla escolha:

“É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? salvar a vida ou tirá-la?” (Marcos 3:4).

A aplicação que Jesus fez calou literalmente a acusação contra a cura no sábado, pois diz o texto que “eles ficaram em silêncio”.

NARRAÇÃO NA APLICAÇÃO

O sermão narrativo ou biográfico, ao descrever os fatos da narração, já subentende uma aplicação automática, sugerindo ao ouvinte que ele precisa aprender com os elementos da narrativa.

Com isso, não precisa cansar o ouvinte com aplicações redundantes ou repetições do que foi narrado.

Um sermão sobre Zaqueu, por exemplo, já traz embutida a aplicação quando ele diz que iria restituir tudo aquilo em que fora desonesto.

O pregador pode, se quiser, destacar a aplicação introduzindo uma terminologia moderna na experiência de Zaqueu.

Dizendo, por exemplo, que o publicano calculou os juros da caderneta de poupança.

Ou que foi a uma imobiliária e avaliou o preço de suas propriedades.

Ou ainda que fez uma doação aos meninos carentes das ruas de Jericó.

Expressões assim fortalecem a aplicação sem precisar repeti-las de forma moralista e cansativa.

TESTEMUNHO PESSOAL NA APLICAÇÃO

Uma forma também poderosa de fazer aplicação indireta é o pregador dar um testemunho de sua própria decisão a respeito do assunto e dizer o que aquele tema significa para ele.

Isso faz efeito porque as pessoas vêem que a mensagem é importante para a própria vida do pregador.

Deve-se, porém, ter cuidado para não dar a impressão de estar esnobando santidade pessoal, o que seria antipático a ouvinte.

O testemunho pessoal deve descrever o pregador mais como quem recebeu uma bênção do que como alguém que realizou uma façanha.

O exemplo de Josué, citado acima, também ilustra esse tipo de aplicação.

Ao dizer “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

Josué estava dando um testemunho de como ele, como líder, encarava o compromisso com Deus.

Note a força e a humildade do testemunho pessoal de Paulo, ao dizer:

”A mim, o menor de todos os santos, me foi dada essa graça de pregar…” (Efésios 3:8).

O testemunho de como você se sente em relação a uma mensagem é uma aplicação indireta da mensagem.

O MOMENTO DA APLICAÇÃO NO SERMÃO

O MOMENTO DA APLICAÇÃO NO SERMÃO

Às vezes, o pregador fica em dúvida sobre o ponto do sermão em que deve fazer a aplicação.

Se durante o sermão ou só no final.

É difícil estabelecer uma regra fixa, até porque as regras em excesso prejudicam a criatividade.

O pregador deve conhecer as regras da boa homilética, mas não se tornar escravo delas, podendo ter uma boa flexibilidade.

Quanto à aplicação, também não há regra absoluta.

Mais uma vez, o pregador deve usar a sensibilidade.

Dependendo da mensagem, a aplicação pode ser feita ao longo de todo o sermão, após as divisões principais ou mesmo em qualquer momento que o pregador julgar necessário.

COMO JESUS FAZIA A APLICAÇÃO

No sermão do monte, Jesus intercalou mensagem e aplicação ao longo de todo o discurso como, por exemplo, ao dizer:

“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.

Eu, porém, vos digo:

Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela” (Mateus 5:27,28 .

Outras vezes o pregador pode deixar para fazer uma única aplicação na conclusão do sermão, a fim de causar expectativa e impacto, como Jesus fez na Parábola do Semeador, por exemplo.

Em casos especiais, a aplicação pode estar implícita na mensagem e dispensar qualquer comentário adicional, conforme abordado acima, atuando como uma espécie de motivação natural para o ouvinte seguir a mensagem.

Raramente se deve fazer a aplicação antes da explanação da mensagem, até porque, precisa ter o que aplicar.

Contudo, mesmo aqui o Mestre dos pregadores mostra que pode haver exceções.

Certa ocasião, Jesus usou a aplicação como palavras de efeito para introduzir um sermão.

Entrou na sinagoga, levantou-se, tomou a Bíblia e leu o profeta Isaías.

Em seguida fechou a Bíblia, e suas primeiras palavras foram:

“Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lucas 4:21).

Portanto, é a sintonia com o Espírito Santo que indica ao pregador o momento da aplicação no sermão.

A aplicação deve fluir naturalmente do texto bíblico.

Equipe Redação BP

Nossa equipe editorial especializada da Biblioteca do Pregador é formada por pessoas apaixonadas pela Bíblia. São profissionais capacitados, envolvidos, dedicados a entregar conteúdo de qualidade, relevante e significativo.

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