Maneiras de se Relacionar com Deus

Esboço de pregação temática em Gênesis 1:26-27 com o tema: Maneiras de se Relacionar com Deus.

TÍTULO: Maneiras de se Relacionar com Deus

TEXTO: Gênesis 1:26-27

²⁶ E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
²⁷ E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

INTRODUÇÃO

Deus criou os seres humanos à Sua imagem e semelhança, indicando que fomos feitos para nos relacionarmos com Ele. À Sua semelhança, fomos destinados ao relacionamento, especialmente com Deus.

Proposição: No entanto, existem diferentes maneiras de nos relacionarmos com Deus.

Transição: Nossa realização na vida está em nos alegrarmos Nele e Ele em nós. Contudo, essa relação muitas vezes está aquém do plano divino. Hoje, compartilharemos quatro possíveis maneiras de se relacionar com Deus, cientes de que cada um de nós se encontra em uma dessas categorias.

I. CRIATURA/ CRIADOR – Salmo 14:1-3

A. Amor Unilateral: Compromisso por parte do Criador (Deus) de suprir as necessidades básicas da vida, mesmo quando não somos correspondentes.

B. Iniciativa do Criador: Deus toma a iniciativa em se relacionar conosco, baseando-se no amor, como afirmado por João:

“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação por nossos pecados” – 1 João 4.10.

C. Suprimento Incondicional: Independentemente de nossa gratidão, Deus continua a suprir todas as nossas necessidades básicas para viver.

Aplicação: Esse tipo de relacionamento pode se explicar pela ignorância de alguns em relação a Deus, pela indiferença para com Ele, pela falta de seriedade ou constância de vida, ou pelas prioridades invertidas.

Transição: No entanto, existe outra maneira de se relacionar com Deus.

II. FILHO/PAI – 1 Coríntios 3.1

A. Exercer o amor isoladamente representa uma espécie de amor egoísta, a busca pela satisfação dos desejos pessoais.

B. Corresponde ao amor de uma criança para com seus pais, expressando-se através de frases como “Me dá!” ou “Mamãe, eu quero!”. Nesta fase, a criança necessita de aconchego, alimento, amor e atenção, evidenciando seu alto grau de imaturidade.

C. Em nosso relacionamento com Deus, esse tipo de amor não é errado em si, pois todos nos aproximamos dele movidos por nossas necessidades, como paz, segurança, amor e estabilidade material. No início da nova vida com Deus, cuidados especiais são necessários, mas isso deveria ser apenas um período passageiro. Deveríamos crescer e desenvolver outras formas de amor para com nosso Pai.

Aplicação: Muitos estagnam em seu desenvolvimento espiritual, permanecendo como crianças imaturas em seu relacionamento com Deus. Não estão prontos para servir, apenas desejam receber e serem servidos. Reclamam atenção para si e seus problemas, sem disposição para sacrifícios por Deus, apenas esperando que outros o façam. A reflexão é sobre o que podem fazer pela igreja, não o contrário.

Transição: Ao crescermos na Vida Cristã, desenvolvemos outro tipo de relacionamento com Deus.

III. SERVO/SENHOR – 1 Coríntios 4.1

A. Este relacionamento descreve a adolescência, onde o adolescente realiza tarefas domésticas motivado pela recompensa, expressando um amor baseado em troca.

B. Apesar de haver uma expressão de amor, esta é condicionada à obtenção de benefícios, como mesada ou tempo com amigos.

Aplicação: Na vida espiritual, ao crescer na , descobrimos dons dados por Deus e nos tornamos capazes de prestar serviços e assumir responsabilidades na igreja. No entanto, a imaturidade se revela quando o serviço não é recompensado, reconhecido ou é alvo de críticas. É preciso transcender essa mentalidade de recompensa imediata.

Transição: Se reagir assim no serviço ao Senhor, ainda falta maturidade, pois trabalha na expectativa de recompensas. É necessário descobrir um relacionamento mais profundo com Deus, livre das expectativas imediatas de recompensa, uma relação que todos deveríamos cultivar.

IV. AMIGO/AMIGO – João 15:15

A. Este relacionamento descreve a idade adulta. A amizade é um vínculo inexplicável entre duas pessoas, caracterizado por sentimentos, compromissos e fidelidade compartilhados em qualquer situação. Ninguém se torna amigo seguindo regras de um manual de amizade; isso simplesmente acontece.

B. Com um amigo, você pode abrir seu coração, contar segredos, expor sua intimidade e falar de seus sonhos sem temor de ridicularização. Pode compartilhar fracassos e falhas pessoais sem medo de rejeição, pois o amigo verdadeiro tem interesse puro em seu bem-estar, sem segundas intenções.

C. Um amigo serve o outro sem cobrar nada pelo serviço.

D. O que está por trás da amizade é o amor “ágape“, o amor em seu estágio de perfeição, o amor incondicional.

Aplicação: Esse é o amor de Deus por nós. Deus nos ama apesar de tudo e está sempre promovendo meios de estabelecer um relacionamento de amizade conosco.

CONCLUSÃO

Jesus deseja manter esse mesmo nível de relacionamento com você. Ele quer tê-lo como amigo. Se você é amigo de Jesus, você O serve simplesmente porque o ama com amor “ágape“. Você não espera nada em troca, nem Dele, nem da igreja que O representa aqui na terra. Mas, você serve porque quer o bem a Deus e à igreja.

Você é capaz de suportar a indiferença, a crítica, o anonimato, mas continua servindo porque o ama.

Desafio: Como você tem se relacionado com Deus? Você ainda está indiferente a Ele? Ele o ama e quer se tornar seu Salvador, Pai e Amigo. Entregue sua vida a Ele.

Se você ainda precisa de cuidados especiais, precisa ser curado das marcas do passado, Ele vai restaurá-lo e libertá-lo para que possa retribuir Seu amor!

Se você O conhece há muito tempo e já experimentou Seu amor, mas continua sendo um bebê espiritual, exigindo ser carregado no colo, é hora de confessar que está espiritualmente doente.

Você precisa crescer! Se já descobriu seu potencial de serviço, sirva ao Senhor e aos seus irmãos, mas sirva por amor, simplesmente porque deseja o bem a Deus e aos seus irmãos.

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