Mão mirrada versus coração endurecido

Esboço de pregação em Marcos 3:1-12 sobre o homem da mão mirrada, com o tema: Mão mirrada versus coração endurecido.

Índice do esboço

MÃO MIRRADA VERSUS CORAÇÃO ENDURECIDO

TEXTO DA PREGAÇÃO: Marcos 3:1–12

“E, olhando em redor para eles com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.” (Mc 3:5)

PROPÓSITO: Exortativo e Devocional — Mostrar que Jesus continua restaurando o que está paralisado pela dor e quebrando o que está endurecido pela religiosidade.

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INTRODUÇÃO

A cena se passa dentro da sinagoga.

De um lado, está um homem com a mão mirrada — símbolo de incapacidade, fraqueza e vergonha.
Do outro, os fariseus, com o coração endurecido — símbolo da incredulidade e da frieza espiritual.

Jesus entra naquele lugar não apenas para realizar um milagre físico, mas para revelar o estado espiritual das pessoas.

Enquanto o homem precisava de cura no corpo, os religiosos precisavam de cura na alma.

Essa passagem nos ensina que é possível ter as mãos levantadas em culto e, ainda assim, o coração fechado para Deus.

Hoje, o Senhor quer nos curar de ambos os males: a paralisia das mãos e a dureza do coração.

Vamos aprender, então, três verdades espirituais que este texto nos revela sobre a diferença entre uma mão mirrada e um coração endurecido.

Em primeiro lugar, na pregação de hoje, veremos..

I. JESUS SE IMPORTA COM QUEM ESTÁ FERIDO, ENQUANTO A RELIGIÃO SÓ OBSERVA (MARCOS 3:1–2)

“E entrou outra vez na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada. E estavam observando a Jesus se o curaria no sábado…” (vv.1–2)

1 – Jesus viu o homem.. os fariseus viram uma oportunidade de acusar.

A religião fria olha para o erro; Jesus olha para a dor. Aqueles homens não enxergavam um necessitado, mas um “teste” para condenar o Mestre.

2 – A mão mirrada simboliza áreas da vida atrofiadas.

Talvez não seja uma mão, mas um sonho paralisado, uma fé enfraquecida, uma comunhão interrompida. Jesus entrou na sinagoga para restaurar o que estava sem força.

3 – Jesus entra onde há necessidade, não apenas religiosidade.

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Ele não veio a um templo para cumprir rituais, mas para transformar vidas.

Onde há alguém ferido, Jesus vê uma oportunidade de graça.

II. JESUS PROVA OS CORAÇÕES COM UMA PALAVRA DE DESAFIO (MARCOS 3:3–4)

“E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.” (v.3)

1 – Jesus chama o homem para o centro. O que estava escondido é trazido à luz. A restauração começa quando deixamos de nos esconder.

2 – O Mestre confronta a hipocrisia dos religiosos.

“É lícito fazer bem nos sábados, ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?” (v.4)

Eles se calaram, porque a religião prefere o silêncio da indiferença à confissão da verdade.

3 – Deus usa os momentos de confronto para expor o coração.

Jesus mostrou que a pior enfermidade naquele templo não era a mão mirrada, mas o coração endurecido.

O mesmo Deus que revela a dor também revela a intenção do coração.

III. JESUS RESTAURA O QUE ESTÁ PARALISADO E ENFRENTA O QUE ESTÁ ENDURECIDO (MARCOS 3:5–6)

“E, olhando em redor para eles com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão.” (v.5)

1 – Jesus sente indignação e compaixão ao mesmo tempo.

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Ele se entristece com a dureza dos que deveriam amar. O pecado que mais entristece o Senhor não é o da fraqueza, mas o da frieza.

2 – O milagre acontece com um ato de fé simples.

Jesus ordena: “Estende a tua mão.” O homem obedece, e o que estava atrofiado volta a viver.

Quando obedecemos à Palavra, o que estava paralisado é restaurado.

3 – A mão foi curada, mas o coração dos fariseus permaneceu doente.

“Os fariseus, tendo saído, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.” (v.6)

Enquanto Jesus curava, eles tramavam. Enquanto a graça se movia, a dureza crescia.

A presença de Jesus revela: alguns se quebrantam, outros se endurecem.

CONCLUSÃO da pregação

O homem da mão mirrada representa aqueles que querem ser curados, mas não podem se levantar sozinhos.

Os fariseus representam aqueles que acham que estão de pé, mas o coração já não sente mais nada.

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Jesus continua entrando em “sinagogas” .. lugares de culto, igrejas, corações, para curar mãos, mas também para tocar em consciências.

Ele ainda diz hoje: “Estende a tua mão.”

Talvez seja a mão da fé, da esperança, do amor, da oração. O que estiver atrofiado pode ser restaurado pela obediência e pelo poder da Sua Palavra.

Mas Ele também te pergunta: “Como está o teu coração?”

Porque de nada adianta mãos erguidas se o coração está endurecido.

O mesmo Cristo que cura o que está mirrado quer quebrar o que está endurecido.

Hoje é tempo de permitir que o Espírito Santo faça as duas coisas: restaurar o que parou e amolecer o que endureceu.

“E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.” (Mc 3:5)

Jesus quer restaurar o que está seco e reacender o que o pecado congelou. Abra o coração, estenda a mão.. e receba o toque que transforma.

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