Três Cruzes e Três Histórias e Três Destinos no Calvário

Esboço de pregação em Lucas 23:33-48 com o tema: Três Cruzes e Três Histórias e Três Destinos no Calvário.

Tema: Três Cruzes e Três Histórias e Três Destinos no Calvário

Texto do sermão: Lucas 23:33-48

Introdução

Lucas registra apenas três das sete declarações: a primeira, a segunda e a última. A oração de Jesus por seus inimigos e seu ministério ao ladrão arrependido se encaixam perfeitamente com o propósito de Lucas de mostrar Jesus Cristo como o Filho do Homem, o Salvador compassivo que cuidou dos necessitados.

Enquanto o pregavam na cruz, Jesus orou repetidamente: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).

Não apenas colocava em prática o que havia ensinado (Lucas 6:27-28), como também cumpria a profecia que dizia: “pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53:12).

A crucificação de Jesus no Calvário é um dos eventos mais significativos na história da humanidade. Naquele dia, três cruzes se ergueram no Gólgota, cada uma com uma história e um destino distintos.

Foi providencial Jesus ter sido crucificado entre os dois ladrões, pois assim ambos tiveram o mesmo acesso ao Salvador. Ambos puderam ler a inscrição de Pilatos: “Este é Jesus de Nazaré, o rei dos judeus” e ambos puderam vê-lo entregar a vida pelos pecados do mundo.

Na pregação de hoje, vamos olhar para as três cruzes do calvário e extrair algumas lições…

I. A Cruz da Redenção – Nela morreu o Salvador dos homens

A. Na cruz do meio, Jesus o Salvador, foi crucificado para redimir a humanidade.

Lucas 23:33 diz:

“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.”

  1. Ele sofreu e morreu para pagar o preço pelos nossos pecados.
  2. A cruz de Jesus é a ponte entre Deus e a humanidade.

B. Jesus, mesmo em Sua agonia, mostrou compaixão e misericórdia, intercedendo por aqueles que o crucificaram.

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34)

  1. Jesus é crucificado no centro, simbolizando seu papel central na redenção da humanidade.
  2. Mesmo em sua agonia, Jesus intercede pelos seus algozes, mostrando seu amor e perdão.

C. A cruz da redenção representa o amor sacrificial de Deus.

João 3:16 diz:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

  1. Jesus se entregou voluntariamente para nos salvar.
  2. Seu sacrifício trouxe perdão e vida eterna a todos os que crerem.

D. A consumação da obra redentora.

João 19:30 diz:

“Quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”

  1. Com sua morte, Jesus completou a obra da redenção, pagando o preço pelos nossos pecados.
  2. Sua declaração “Está consumado” marca a vitória sobre o pecado e a morte.

Após sua morte na cruz, Jesus ressuscitou e ascendeu ao céu. Ele está exaltado à direita de Deus Pai e é Senhor sobre todas as coisas. Seu destino final é a glória eterna ao lado do Pai.

II. A Cruz da Rejeição – Nela morreu o malfeitor impenitente

A. O malfeitor impenitente rejeitou a oferta de salvação.

Um dos ladrões imitou a zombaria dos líderes religiosos e pediu que Jesus o salvasse da cruz.

Lucas 23:39 diz:

“E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.”

  1. Este malfeitor representa aqueles que rejeitam a salvação oferecida por Jesus.
  2. Sua incredulidade e zombaria refletem a dureza do coração humano que recusa a graça divina.

B. A cruz da rejeição nos lembra das consequências da incredulidade.

João 3:18 diz:

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”

  1. A rejeição de Jesus resulta em separação eterna de Deus.
  2. A incredulidade impede a salvação e traz condenação.

Em Provérbios 29:1 fala das consequências da rejeição.

“O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.”

  1. A rejeição persistente da oferta de salvação leva à condenação eterna.
  2. A cruz da rejeição serve como um aviso solene para todos que recusam a graça de Deus.

III. A Cruz da Recepção – Nela morreu o malfeitor arrependido

A. O malfeitor arrependido aceitou a oferta de salvação.

Lucas 23:42 diz:

“E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.”

  1. Ele reconheceu sua culpa e a inocência de Jesus.
  2. Em um ato de fé, pediu a Jesus que se lembrasse dele no reino celestial.

B. A cruz da recepção nos mostra a graça de Deus para com os arrependidos.

Lucas 23:43 diz:

“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”

  1. Jesus prometeu ao malfeitor arrependido a vida eterna.
  2. A graça de Deus é oferecida a todos que se arrependem e creem.

C. Romanos 10:9 – O caminho para a salvação. “

A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.”

  1. A confissão e a fé em Jesus são os passos para receber a salvação.
  2. A cruz da recepção nos lembra que nunca é tarde para se arrepender e aceitar a graça de Deus.

Conclusão

A. As três cruzes do Calvário nos oferecem um profundo panorama das escolhas e consequências eternas.

1. A cruz da redenção mostra o amor sacrificial de Jesus, que morreu para nos salvar.

2. A cruz da rejeição adverte contra a dureza de coração e a recusa da graça divina.

3. A cruz da recepção nos encoraja a reconhecer nossos pecados, arrepender-nos e receber a salvação.

B. Três Destinos: Aqui reside uma questão teológica importante:

1. Jesus: Após sua morte na cruz, Jesus ressuscitou e ascendeu ao céu. Ele está exaltado à direita de Deus Pai e é Senhor sobre todas as coisas. Seu destino final é a glória eterna ao lado do Pai.

2. Malfeitor Arrependido: Recebeu a promessa de Jesus de estar com Ele no Paraíso, indicando seu destino de vida eterna ao lado de Cristo.

2. Malfeitor Impenitente: rejeitou a oportunidade preferindo a condenação eterna.

C. Que possamos refletir sobre essas verdades e fazer a escolha certa.

1. Aceitemos o sacrifício de Jesus e vivamos em gratidão pela sua obra redentora.

2. Lembremo-nos das consequências da rejeição e sejamos instrumentos de Deus para alcançar os perdidos.

3. Sigamos o exemplo do malfeitor arrependido, confiando na misericórdia e graça de Jesus para nossa salvação.

Equipe Redação BP

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