Como a Igreja do Deus Vivo Pode Permanecer Firme contra o Mundanismo?

Os efeitos do mundanismo são percebidos quando a Igreja deixa de ser pautada pelos valores da fé cristã. Infelizmente, ela não é imune às influências nocivas da sociedade. Nesta oportunidade, vamos abordar a natureza da igreja, seu relacionamento com Cristo e as armas que impedem a mundanização da Igreja local. A proposta é chamar atenção para o papel da Igreja do Deus vivo, como e coluna firmeza da verdade.

A Natureza da Igreja do Deus Vivo

1. A Casa do Deus Vivo

Paulo, em sua orientação a Timóteo, nos exorta a “andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo”:

Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.

1 Timóteo 3:15

Essa expressão, “casa de Deus“, nos remete ao Antigo Testamento, onde encontramos frequentemente o termo “casa do Senhor“:

“E Salomão aparentou-se com Faraó, rei do Egito, pois tomou a filha de Faraó, e a trouxe à cidade de Davi, até que acabousse de edificar sua casa, e a casa do Senhor, e o muro de Jerusalém ao redor .”

1 Reis 3:1

“Eis, pois, que, agora, meu filho, o Senhor seja contigo, para que prospere, e edifique a casa do Senhor, teu Deus, como ele tem falado a teu respeito.”

1 Crônicas 22:11

Inicialmente, essa expressão estava ligada ao Templo, o lugar sagrado de espírito a Deus. No entanto, ao incluir o complemento “que é a igreja do Deus vivo”, Paulo amplia seu significado para abranger todo o conjunto de membros da igreja.

Paulo utiliza outros termos para descrever a comunidade de crentes:

“Domésticos da fé” (Gálatas 6.10): Paulo nos lembra que, como crentes, somos “domésticos da fé”. Esta expressão realça o laço de união e responsabilidade que os membros da igreja têm uns pelos outros, enfatizando a importância de cuidar e apoiar aqueles que pertencem à mesma fé.

“Família de Deus” (Efésios 2.19): Em Efésios 2:19, Paulo descreve os crentes como a “família de Deus”. Isso reflete a profunda conexão espiritual que os crentes têm uns com os outros, sendo todos considerados filhos de Deus e, portanto, parte de uma grande família espiritual.

“Corpo de Cristo” (1 Coríntios 12.27): Em 1 Coríntios 12:27, Paulo compara a igreja à metáfora do “corpo de Cristo”. Neste contexto, ele enfatiza que cada membro desempenha um papel único e importante no funcionamento da igreja, assim como diferentes partes do corpo têm funções específicas. Esta analogia ressalta a interdependência dos crentes na comunidade da igreja.

“Templo de Deus” (1 Coríntios 3.16): Paulo também usa a imagem do “templo de Deus” em 1 Coríntios 3:16. Ele destaca que os crentes, como um todo, formam o lugar onde Deus escolhe habitar por meio do Seu Espírito Santo. Isso sublinha a santidade e a importância da igreja como um local de entusiasmo e comunhão com Deus.

A frase “Deus vivo” ressalta a verdadeira natureza de Deus em contraste com os ídolos sem vida. Isso enfatiza a doutrina bíblica de que Deus é um ser pessoal, distinto de Sua criação, e ao mesmo tempo, Ele se relaciona com Sua criatura, intervindo na história humana.

1 Coríntios 8:4 – “Não que diz respeito, pois, à comida sacrificada aos ídolos, sabemos que um ídolo nada é no mundo e que não há senão um só Deus.”

2 Coríntios 6:16 – “Que acordo tem o templo de Deus com ídolos? Porque nós somos santuários do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.”

1 Tessalonicenses 1:9 – “Pois eles mesmos relatam de que maneira fomos recebidos por vós outros e como vos convertestes dos ídolos a Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro.”

Daniel 4:25 – “Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; dar-te-ão a comer a erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.”

Atos 17:24 – “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.”

Portanto, uma “casa de Deus” não se limita a um edifício físico, mas abrange a comunidade viva de crentes que adora o Deus vivo e pessoal, participando ativamente de Sua obra na história da humanidade.

2. A Coluna e Firmeza da Verdade

Na Escritura, encontramos a afirmação de que a Igreja do Deus vivo é “a coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3.15b). Essa metáfora poderosa descreve a Igreja como o fundamento sólido que sustenta e defende a verdade. Isso significa que Deus estabeleceu a Igreja como a guardiã da verdade que Ele revelou:

“Retém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.”

Essa verdade fundamental é o Evangelho de Cristo, as Boas-Novas da salvação e suas doutrinas imutáveis:

Gálatas 2:5 – “Nem, de fato, por um momento, cedemos a eles, para que a verdade do evangelho permaneça entre vós.”

Efésios 1:13 – “Nele, também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”

Colossenses 1:5 – “em virtude da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho.”

Portanto, é uma responsabilidade primordial da Igreja propagar, testemunhar e defender essa verdade inabalável:

Mateus 28:20 – “Ensinando-os a observar todas as coisas que vocês têm ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”

João 18:37 – “Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”

Judas 1:3 – “Amados, enquanto me preparava para escrever-vos a respeito da nossa comum salvação, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.”

Para garantir a preservação da verdade, os líderes da igreja devem ser exemplos de integridade e capazes de rejeitar os ensinamentos falsos e heréticos (1 Timóteo 3.1-13).

Quando a verdade do Evangelho é corrompida, a Igreja perde sua capacidade de ser o sal da terra e a luz do mundo, conforme ensinado por Jesus (Mateus 5:13,14).

Portanto, a missão da Igreja como guardiã da verdade é de suma importância para sua influência e relevância no mundo.

3. O Mistério da Piedade

No cerne da fé cristã reside um mistério profundo, uma verdade sagrada que ilumina todo o Evangelho. Essa verdade se personifica em Jesus Cristo, conforme proclamado por Ele mesmo quando disse:

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

O apóstolo Paulo, ao escrever a Timóteo, nos conduz a uma compreensão mais profunda desse mistério ao afirmar: “Grande é o mistério da piedade” (1 Timóteo 3.16a).

Nesse contexto, é vital que examinemos de perto as palavras “mistério” e “piedade“. A primeira palavra, “mistério“, revela que a verdade do Evangelho foi divinamente revelada aos santos:

“O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos;”

Colossenses 1:26

A segunda palavra, “piedade”, representa a base da fé cristã, que é a fé em Jesus Cristo e Seu evangelho.

O capítulo seguinte prossegue ao sintetizar todas essas ideias na expressão “o mistério da piedade“. Aqui, encontramos o Evangelho revelado, a fé cristã firmemente estabelecida em um evento transcendental: a encarnação de Cristo.

Paulo descreve esse evento com eloquência:

E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, contemplado pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido acima na glória.”

1 Timóteo 3:16

Assim, a Igreja, como corpo de crentes, assume a responsabilidade sagrada de ser a fiel portadora dessa verdade revelada. Como Paulo enfatiza em 2 Coríntios 2.17, a mensagem da Igreja não é distorcida, mas transmitida com sinceridade e integridade, para que todos possam conhecer e abraçar o mistério da piedade, a verdade transformadora encontrada em Jesus Cristo.

Cristo e o Relacionamento com a Igreja

Igreja do Deus Vivo

1. Santificação e Pureza

O apóstolo Paulo nos ensina sobre a importância da santificação e pureza na vida da Igreja, destacando o papel fundamental de Cristo nesse processo de transformação. Ele escreve: “para que a santificasse, tendo a purificado por meio da lavagem de água pela palavra” (Efésios 5.26 – ARA).

Essa passagem revela que, na obra da regeneração, Cristo realiza a purificação dos crentes, libertando-os do pecado. Isso encontra respaldo em outros versículos, como:

1 Coríntios 6:11 – “E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.”

Tito 3:5 – “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e da renovação pelo Espírito Santo.”

Essa purificação é parte integrante do propósito redentor do Calvário, como também mencionado em:

1 Tessalonicenses 4:16 – “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.”

Hebreus 13:12 – “Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.”

A metáfora da “lavagem de água” simboliza a purificação espiritual operada pela Palavra de Deus, como nos diz:

João 15:3 – “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.”

Cristo, em Sua oração registrada em João 17:17, expressou o desejo de que Seus seguidores fossem santificados pela verdade, identificando a Palavra como a própria verdade: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”

A santificação, como entendida na Bíblia, envolve a separação do pecado e a preparação para a volta do Senhor, como evidenciado em:

1 Pedro 1:15 – “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.”

Hebreus 12:14 – “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”

Este processo de santificação é contínuo e culminará na glorificação final no dia de Cristo, conforme declarado em:

Romanos 6:22 – “Agora, porém, libertações do pecado, transformados em servos de Deus, tende o seu fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.”

Romanos 8:30 – “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.”

Filipenses 3:21 – “Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu poder eficaz de sujeitar também a si todas as coisas.”

Portanto, compreendemos que a santificação e a pureza na vida da Igreja são alcançadas através do sacrifício de Cristo, da obra contínua da Palavra de Deus e do processo de transformação que nos conduzirá à glória eterna no retorno de Cristo.

Este é o plano divino para a santificação da Igreja, uma jornada de constante renovação espiritual e crescimento em direção à pureza e retidão.

2. Gloriosa e Irrepreensível

O propósito da santificação na Igreja vai além da purificação pessoal; ele tem como alvo a preparação de uma “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mais santa e irrepreensível” (Efésios 5.27).

A analogia bíblica entre Cristo e a Igreja é frequentemente comparada à relação entre um marido e uma esposa.

2 Coríntios 11:2 – “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.”

Nessa imagem, a Igreja é retratada como a noiva de Cristo, aguardando com grande expectativa as festas nupciais celestiais, conforme descrito em:

Apocalipse 21:2,9 – “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, adereçada como noiva ataviada para o seu esposo… Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias das últimas sete sentenças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.”

Durante esse período de esperança, é pelo poder do Espírito Santo que Cristo está santificando a Igreja, purificando-a e tornando-a totalmente pura:

2 Tessalonicenses 2:13 – “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, por vos ter Deus eleito desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé na verdade.”

A ausência de “mácula” e “ruga” representa uma completa ausência de manchas morais ou espirituais, simbolizando a pureza e a retidão da Igreja preparada para estar na presença de Cristo. Essa é a única “igreja santa e imaculada” que terá acesso à ceia das Bodas do Cordeiro, conforme indicado em:

Apocalipse 19:7-9 – “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. E o anjo me disse: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus.”

Nesse contexto, Cristo também advertiu sobre a importância de possuir a vestimenta adequada para as bodas, simbolizando a necessidade de uma justiça imaculada para estar na presença do Rei:

Mateus 22:11-13 – “E, entrando o rei para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. E perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali há choro e ranger de dentes.”

Portanto, a santificação da Igreja não é apenas um processo de purificação, mas também de preparação para a glória eterna e a celebração das Bodas do Cordeiro, onde a Igreja, vestida com justiça imaculada, desfrutará da presença do seu Redentor.

As Armas da Igreja do Deus Vivo

liderança eficaz na igreja

1. O Zelo Pela Verdade

É imperativo que a igreja mantenha um zelo incansável pela verdade bíblica, que é absoluta e imutável, como afirmou Jesus em:

Lucas 21:33 – “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.”

A verdade fundamental está encapsulada no Evangelho de Cristo, que Ele mesmo proclamou em:

João 14:6 – “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”

Assim, a igreja é um “fiel depositário” dessa verdade essencial, conforme destacado em:

1 Timóteo 3:15 – “para que, se eu tardar, saiba como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.”

Os crentes em Cristo são comissionados como despenseiros da mensagem da redenção, conforme referência em:

1 Pedro 4:10 – “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”

Jesus ilustra essa responsabilidade espiritual nas parábolas que utilizou, todas enfatizando a importância de ser fiel e leal ao cumprir os deveres confiados enquanto se espera a volta do Senhor da Igreja:

  • A Parábola dos Dois Servos (Mateus 24:45-51) – Destaca a necessidade de estar vigilante e fiel ao serviço mesmo quando o Senhor demora em Sua vinda.
  • A Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30) – Ensina que devemos usar fielmente os dons e recursos que Deus nos confiou para o Seu reino.
  • A Parábola do Servo Vigilante (Lucas 12:35-38) – Enfatiza a prontidão e vigilância na esperança do Senhor.
  • A Parábola do Mordomo Infiel (Lucas 16:1-13) – Ensina a importância de ser fiel e confiável com os recursos materiais, que são menos significativos do que as verdades espirituais.
  • A Parábola das Dez Minas (Lucas 19:12-26) – Destaca que devemos ser fiéis e produtivos com o que Deus nos confiou, mesmo quando Ele parece estar ausente.

Todos esses ensinamentos destacam a responsabilidade de cada crente em Cristo de agir com irrestrita liderança e diligência na divulgação da verdade das Escrituras e na responsabilidade e propagação da mensagem bíblica com fidelidade, como afirmado em:

2 Timóteo 4:2 – “Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.”

A integridade da mensagem do Evangelho deve ser mantida a todo custo, pois é o alicerce sobre o qual a fé da igreja garantida e a esperança da redenção eterna é realizada.

2. O Ensino da Verdade

Deus, em Sua sabedoria divina, distribuiu líderes na igreja para o aperfeiçoamento e a edificação do corpo de crentes, como proclamado em:

Efésios 4:11-12 – “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.”

Portanto, é crucial que esses líderes estejam aptos para o ensino, como indicado em:

1 Timóteo 3:2 – “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar.”

Esta extensa para o ensino não se limita apenas à capacidade de conhecimento transmitir, mas também se estende à compreensão das Escrituras, à defesa da ortodoxia cristã e à refutação das heresias, conforme destacado em:

Tito 1:9 – “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes.”

Assim, os líderes vocacionados na igreja devem resistir às tentativas do liberalismo teológico, do ecumenismo e do sincretismo religioso, como mencionado em:

2 Coríntios 2:17 – “Porque nós não somos, como tantos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.”

2 Timóteo 4:3-4 – “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas estabelecidas, ajuntarão para si mestres, segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.”

A primazia da verdade bíblica deve ser mantida na igreja, como evidenciada em:

1 Timóteo 4:13 – “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.”

2 Timóteo 2:15 – “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

O Reformador Martinho Lutero, na tese 54, enfatizou a importância de não ofender a Palavra de Deus, garantindo que a exposição da Bíblia seja o cerne da pregação. Falhar em ensinar as Escrituras, relativizar suas doutrinas ou fazer concessões ao pecado significa fazer a igreja refém do mundanismo. Portanto, somente a verdade de Deus é capaz de libertar o pecador, como afirmou Jesus em:

João 8:32 – “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

Assim, a igreja deve permanecer inabalável em sua busca pela verdade bíblica, garantindo que seu ensinamento e pregação estejam enraizados nas Escrituras para guiar os crentes no caminho da fé e da salvação.

Conclusão

Diante dos ataques de desconstrução da fé, a Igreja do Deus vivo precisa ser vigilante. Ela é a guardiã da única verdade que liberta. A mensagem da cruz não pode ser ressignificada. Cristo morreu e ressuscitou por amor à Igreja e requer santa, pura e irrepreensível. Portanto, a Noiva de Cristo não pode macular suas vestes. Seu papel abarca o ensino e a defesa com todo o zelo da integridade da verdade revelada.

Equipe Redação BP

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