O Ministério de Cristo: Modelo para o Ministério da Igreja

Esboço de pregação em Mateus 4:23–25 e 9:35 com o tema “O Ministério de Cristo: Modelo para o Ministério da Igreja”.

Título: O Ministério de Cristo: Modelo para o Ministério da Igreja

Texto: Mateus 4:23–25 e 9:35

23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 24 E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. 25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.

Mateus 4:23–25

E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.

Mateus 9:35

Introdução:

O tempo passa, mudanças acontecem, é essencial renovar nosso compromisso com o ministério da igreja. A pergunta que surge é: Como podemos fazer isso? Podemos encontrar orientação no ministério de Jesus? Será que os evangelhos nos oferecem uma síntese que possamos adotar como parâmetro para o ministério da igreja?

Proposição: Nestas passagens, Mateus resume as ações do ministério de Jesus Cristo, as quais devem nortear todas as atividades da igreja.

Transição: Através desse relato bíblico, exploraremos três pontos pelos quais podemos observar que:

I. O Ministério de Jesus foi um Ministério de Ensino

A. O Senhor ensinava nas sinagogas – Mateus destaca a diferença entre ensino e pregação, indicando que Jesus buscava convencer as pessoas da nova aliança, do novo tempo trazido por seu ministério.

B. O apelo de Jesus estava na mente – É necessário resgatar a ideia de que a fé cristã não exclui o intelecto. Amar a Deus com todo o entendimento é fundamental, e o ensino deve ser direcionado a isso. Os apóstolos também buscavam convencer as pessoas nas sinagogas, apresentando razões para a fé em Cristo.

Aplicação: Todo ministério na igreja deve ter o objetivo de ensinar a Palavra de Deus.

Transição: O ensino deve convencer os que se contradizem, e o modelo deixado por Cristo nos mostra que:

II. O Ministério de Jesus foi de Proclamação

A) O ministério de Jesus visava desafiar os homens a viverem as verdades contidas no Evangelho. Enquanto o ensino buscava convencer sobre a verdade, a proclamação destacava a necessidade de colocar em prática as doutrinas corretas.

B) A proclamação do Evangelho é um chamado ao arrependimento, exigindo uma mudança de vida, o abandono de hábitos antigos e pecados. Este chamado é radical e não permite olhar para trás, nem acalentar velhos vícios.

C) A palavra de Cristo, nesta fase, é direcionada ao coração do homem.

Aplicação: Os ministérios da igreja devem incentivar e cobrar a prática das verdades transmitidas.

Transição: Vimos que, inicialmente, Jesus procurou alcançar a mente do homem com o ensino e o coração com a proclamação do Evangelho. Agora, é necessário explorar algo que alcance o físico do homem.

III. O Ministério de Jesus foi de Cura (Mt. 9:35)

A) Jesus curava todo tipo de doenças e enfermidades, tanto as agudas como as crônicas, tanto as do corpo como as da mente. Ele era abrangente em sua atuação.

B) Atualmente, entendemos que Jesus exerce seu ministério de cura através da igreja, não se referindo à medicina, mas ao dom de cura nas orações e intercessões, um dom dado à igreja pelo Espírito Santo.

Aplicação: Assim como Jesus, a igreja tem a tarefa de curar, e isso se manifesta principalmente no tempo dedicado à oração.

Transição: O ministério de Cristo era integral, visando o homem como um todo: mente, espírito e corpo.

CONCLUSÃO

O estudo e preparo para o ensino são essenciais, desde que fundamentados no ministério de Cristo e nos exemplos dos apóstolos. Por outro lado, a proclamação do Evangelho é imperativa para a igreja, visando transformar a comunidade através do anúncio do reino.

Se verdadeiramente desejamos essa transformação, devemos anunciar o Evangelho e convocar as pessoas ao arrependimento. Apesar das barreiras e aflições, não podemos esquecer que fomos chamados para um ministério especial.

Devemos encarar as oportunidades à nossa frente sem desanimar, pois estaremos desafiando principados e potestades ao trabalharmos para anunciar o Evangelho.

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