Estudo sobre a igreja de Filadélfia: 4 Lições da igreja que permaneceu fiel

Filadélfia uma igreja que permaneceu fiel, mesmo enfrentando todas as provações e adversidades. Uma igreja que recebeu elogios por suas características, destacando-se pelo amor e pela gentileza demonstrados entre seus membros, refletindo uma verdadeira fraternidade civil. Esse espírito, quando santificado pela graça do evangelho, tornou a igreja excelente. Embora não estivesse isenta de falhas comuns, o amor cobria essas deficiências.

A igreja de Filadélfia, mencionada no livro do Apocalipse, desperta curiosidade e interesse entre estudiosos e cristãos ao redor do mundo.

Sendo assim, neste estudo vamos descobrir alguns segredos revelados através da sexta carta do apocalipse escrita à igreja de Filadélfia. Como seu contexto histórico, seu significado, as características, os elogios, seus desafios e a mensagem de esperança, que nos ensina poderosas lições para os dias de hoje.

Contexto histórico da Igreja de Filadélfia

Para entender plenamente a Igreja de Filadélfia, é importante conhecer o contexto histórico em que ela estava inserida. Filadélfia era uma cidade próspera e estrategicamente localizada na Ásia Menor, na região que atualmente corresponde à Turquia.

Fundada por volta do ano 190 a.C. por Atalo II, rei de Pérgamo, a cidade recebeu o nome de Filadélfia em homenagem a seu irmão, Eumenes II, que era conhecido como Filadelfo, um termo que significa “amante do irmão” ou “amigo do irmão”.

A cidade de Filadélfia estabelecida como um centro de difusão da cultura grega, funcionava como uma espécie de ponte entre as civilizações grega e asiática.

O nome “Filadélfia” refletia a lealdade e o amor fraternal que Atalo II tinha por seu irmão.

Filadélfia estava situada em uma localização estratégica, na principal rota do Correio Imperial de Roma para o Oriente, ganhando a alcunha de “portal para o Oriente”. Esta localização não apenas facilitava o comércio, mas também tornava a cidade um ponto de encontro cultural e religioso, com uma mistura de influências gregas, romanas e orientais.

Conhecida como “pequena Atenas” devido ao grande número de templos, a cidade era um importante centro religioso e cultural. Este ambiente diversificado apresentava tanto oportunidades quanto desafios para a comunidade cristã, que precisava manter sua identidade e fé em meio a um cenário de pluralidade religiosa.

A região em que Filadélfia estava localizada era muito propensa a terremotos. Um dos mais devastadores ocorreu em 17 a.C., destruindo a cidade e outras áreas vizinhas, como Sardes. Embora a cidade tenha sido reconstruída com a ajuda do imperador romano Tibério, a constante ameaça de abalos sísmicos influenciava a vida cotidiana dos habitantes.

A Cidade era economicamente próspera, com uma economia baseada principalmente na agricultura, especialmente na produção de uvas e vinhos. A fertilidade da terra e a posição estratégica para o comércio contribuíam para a prosperidade econômica de Filadélfia.

Sob o domínio romano, Filadélfia desfrutava de certas vantagens, como a proteção militar e a infraestrutura de estradas que facilitavam o comércio e a comunicação. No entanto, a influência romana também trazia pressões, especialmente no que diz respeito à adoração ao imperador e à assimilação de práticas culturais e religiosas romanas.

Sexta carta à igreja de Filadélfia – Apocalipse 3:7-13

carta à igreja de Filadélfia

Sabendo de todas essas dificuldades da igreja de Filadélfia, em uma visão gloriosa ou aparição do Senhor Jesus Cristo ao apóstolo João na ilha de Patmos, lhe entregou esta revelação.

Sob o qual não devemos olhar para esta carta como relíquia de um passado distante, mas sim como espelho no qual podemos nos ver.

“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

Significado de Filadélfia na Bíblia

O nome “Filadélfia,” derivado do grego, significa “amor fraternal” ou “amor entre irmãos”. Essa designação reflete uma característica fundamental dos cristãos.

Somos claramente instruídos por Deus a amar uns aos outros (1 Tessalonicenses 4:9). Esse ensinamento vem de Deus Pai (1 João 4:19), Deus Filho (João 13:34), e Deus Espírito Santo (Romanos 5:5).

No entanto, amar a Deus e aos irmãos em Cristo não é suficiente; é necessário também amar o mundo perdido e buscar alcançar os incrédulos com as boas-novas da cruz.

A igreja de Filadélfia exemplificava essa visão de alcançar o mundo perdido, e Deus colocou diante dela uma porta aberta para essa missão.

Características da igreja de Filadélfia

A Igreja de Filadélfia, apresentava características louváveis, as quais são a fidelidade, o amor fraternal, o zelo, a humildade, mantendo-se firme na Palavra de Deus. A seguir veremos cada uma delas:

1. Fidelidade: A igreja de Filadélfia é elogiada por sua fidelidade a Cristo. Ela permaneceu firme em sua crença e prática, mesmo diante de dificuldades e provações.

2. Amor Fraternal: O amor entre os membros da igreja era notável. A igreja era conhecida por seu amor e gentileza uns para com os outros, refletindo o espírito de fraternidade cristã.

3. Zelo: A congregação demonstrava um forte zelo por sua missão e pelo evangelho. Esse zelo os impulsionava a continuar firmes na sua fé e no seu testemunho.

4. Humildade: Apesar de suas dificuldades e do seu tamanho relativamente pequeno, a igreja de Filadélfia era humilde e reconhecia a dependência de Deus para sua força e sucesso.

5. Resistência à Tentação: A igreja havia passado por provações e se mantido fiel, o que demonstra sua capacidade de resistir à tentação e permanecer firme na fé.

6. Porta Aberta: Cristo afirma que colocou diante dela uma porta aberta, o que simboliza oportunidades de ministério e evangelismo. A igreja aproveitava essas oportunidades dadas por Deus.

7. Princípios Sólidos: A igreja mantinha firme a Palavra de Deus e os princípios cristãos, sem se desviar para doutrinas falsas ou práticas errôneas.

O elogio à Igreja de Filadélfia

A igreja de Filadélfia foi elogiada por sua fidelidade, perseverança e amor a Cristo. Características que a destacavam entre as sete igrejas da Ásia Menor.

Jesus começa reconhecendo a sua obediência e comprometimento com a Palavra de Deus. Ele afirma: “Conheço as tuas obras; eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar” (Apocalipse 3:8a).

Reconhecendo que a igreja estava aproveitando as oportunidades de ministério e testemunho que Deus havia proporcionado.

A igreja de Filadélfia era pequena em número e talvez em recursos, mas era rica em fé e dedicação.

Como o próprio Jesus observa: “Tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (Apocalipse 3:8b).

Essa igreja, apesar de suas limitações, mantinha-se firme na doutrina e na fé, sem ceder às pressões externas para comprometer sua fidelidade a Cristo. A perseverança deles diante da oposição é algo louvável. Mostrando que, mesmo enfrentando dificuldades e perseguições, a igreja permaneceu inabalável.

Jesus também menciona em Apocalipse 3:8 que os adversários da igreja, descritos como “os que são da sinagoga de Satanás, os quais se declaram judeus e não são”, reconheceriam que Cristo amava a igreja de Filadélfia.

Além disso, Jesus promete proteger a igreja na hora da provação que viria sobre o mundo inteiro. Ele encoraja a igreja a manter firme o que possui, para que ninguém tome sua coroa. Este é um reconhecimento da sua perseverança e um incentivo para que continuem fiéis.

Por fim, a promessa de Jesus à igreja de Filadélfia é impressionante:

“Farei com que sejas uma coluna no templo do meu Deus, e daí jamais sairá; escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e também o meu novo nome” (Apocalipse 3:12).

Esta promessa de segurança eterna e identificação com Deus e a Nova Jerusalém é um grande elogio e um incentivo para continuar na fé.

Desafios enfrentados pela Igreja de Filadélfia

A igreja de Filadélfia passara por uma provação específica e havia se mostrado fiel (Ap 3:10). Não é o tamanho nem a força da igreja que determina seu ministério, mas sim sua fé no chamado e na autoridade do Senhor.

Deus sempre nos capacita a cumprir seus mandamentos. Se Jesus Cristo abriu uma porta, também daria a capacidade para atravessarem essa porta!

Martinho Lutero expressou essa verdade com perfeição em seu conhecido hino “Castelo Forte”:

“A minha força nada faz,
sozinho estou perdido.
Um homem a vitória traz,
por Deus foi escolhido.”

O segundo obstáculo era a oposição dos judeus da cidade (Ap 3:9). Na verdade, era um antagonismo satânico, pois não lutamos contra carne e sangue (Ef 6:12).

Esses indivíduos podiam ser judeus na carne, mas não eram o “verdadeiro povo de Israel” no sentido do Novo Testamento (Rm 2:17-29). Por certo, os judeus possuem uma grande herança, mas ela não lhes garante a salvação (Mt 3:7-12; Jo 8:33ss).

De que maneira esses judeus opunham-se à igreja de Filadélfia? Em primeiro lugar, excluindo os cristãos judeus da sinagoga. Além disso, é provável que também usassem como arma as falsas acusações, pois era assim que os judeus incrédulos costumavam atacar Paulo.

Satanás é o acusador e se vale até de pessoas religiosas para ajudá-lo (Ap 12:10). Não é fácil testemunhar de Cristo enquanto os líderes da comunidade espalham mentiras a nosso respeito.

A igreja de Esmirna enfrentava o mesmo tipo de oposição (Ap 2:9). Os cristãos de Filadélfia encontravam-se em uma situação semelhante à descrita por Paulo em 1 Coríntios 16:9 – havia oportunidades e obstáculos!

E, uma vez que é o Senhor quem tem as chaves, é ele quem controla o resultado final! Então, por que temer? Enquanto ele mantém uma porta aberta, ninguém pode fechá-la.

O medo, a incredulidade e a demora fazem a igreja perder muitas oportunidades que Deus lhe concede.

O que a igreja de Filadélfia tinha que guardar?

A igreja de Filadélfia precisava guardar o que já possuía, o qual era a fé, a verdade, a força da graça, o zelo e o amor aos irmãos.

O próprio Cristo pediu para eles segurarem firme esse excelente tesouro que eles já tinham recebido.

O motivo para essa necessidade de perseverança está na rápida aparição de Cristo que Ele afirmou: “Eis que venho sem demora”, sublinhando que a proximidade de Sua volta exigia vigilância e fidelidade constante.

Quem era o anjo da igreja de Filadélfia?

O “anjo da igreja” de Filadélfia, mencionado em Apocalipse 3:7, refere-se simbolicamente ao líder ou pastor da congregação local.

Os “anjos” das igrejas nas cartas às sete igrejas da Ásia Menor representam os mensageiros ou líderes espirituais de cada igreja. Esses líderes eram responsáveis por guiar, ensinar e cuidar da comunidade de fiéis.

Mensagem de esperança para a Igreja de Filadélfia

Mesmo diante dos desafios, a Igreja de Filadélfia recebeu uma mensagem de esperança e encorajamento. Jesus Cristo prometeu abrir portas que ninguém pode fechar e dar vitória àqueles que perseveram em Sua Palavra.

A Igreja de Filadélfia, apesar de suas limitações e dificuldades, recebeu elogios por sua fidelidade e perseverança.

Cristo, ao reconhecer a sua obediência e paciência, assegurou-lhes que Ele colocaria diante deles uma porta aberta, simbolizando oportunidades de crescimento espiritual e ministério, que ninguém poderia fechar.

Isso significa que, independente das circunstâncias externas e das oposições, as oportunidades dadas por Deus permaneceriam disponíveis para eles.

Além disso, Jesus prometeu proteger a Igreja da “hora da tentação” que viria sobre todo o mundo, reafirmando Seu cuidado e proteção sobre aqueles que são fiéis. Uma promessa viva que nos dá a certeza de que, mesmo em meio a tribulações, podemos confiar na presença constante e na provisão de Cristo.

4 Lições da carta à igreja de Filadélfia

lições da igreja de Filadélfia

Com base na sexta carta escrita por João, através do Espírito Santo ao anjo da igreja que estava em Filadélfia, podemos extrair quatro lições importantes para a vida cristã:

1. Mesmo tendo pouca força a igreja de Filadélfia se manteve fiel

“Conheço as tuas obras; eis que pus diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (Ap 3:8).

A igreja de Filadélfia nos ensina que a verdadeira graça, embora fraca, tem a aprovação divina. No entanto, embora Cristo aceite pouca força, os crentes não devem ficar satisfeitos com pouca coisa, mas devem se esforçar para crescer na graça, para serem fortes na fé, dando glória a Deus.

A verdadeira graça, embora fraca, fará mais do que os maiores dons ou os mais altos graus da graça comum, pois capacitará o cristão a guardar a palavra de Cristo e não negar seu nome. Obediência, fidelidade e uma confissão livre do nome de Cristo são os frutos da verdadeira graça e são agradáveis a Cristo como tal.

2. A porta que Deus abre ninguém fecha

“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:” (Ap 3:7)

Cristo possui a chave de Davi; Ele detém a autoridade e o governo sobre a igreja. Com Sua soberania, Ele realiza Seus atos governamentais da seguinte maneira:

Primeiro, Ele fecha quando Lhe apraz. Cristo fecha a porta da oportunidade e a porta da expressão. Ele deixa os pecadores obstinados trancados na dureza de seus corações, e fecha a porta da comunhão da igreja para descrentes e profanos.

Também fecha a porta do céu para as virgens tolas que negligenciaram seu dia de graça e para os obreiros da iniquidade, apesar de suas falsas esperanças.

Contudo, que Ele que Ele abre uma porta de oportunidades para Suas igrejas. Uma porta de expressão para Seus ministros, e uma porta de entrada, que se refere à abertura do coração.

Ele também abre a porta de admissão na igreja visível, estabelecendo os termos de comunhão, e a porta da igreja triunfante, conforme os termos de salvação que Ele mesmo determinou.

A lição que aprendemos é que Cristo exerce Sua soberania absoluta, independente da vontade humana e irresistível pelo poder dos homens. Ele abre e ninguém pode fechar; Ele fecha e ninguém pode abrir.

A vontade soberana de Deus é feita conforme Seu desejo, e, quando Ele age, ninguém pode impedir Seus propósitos.

3. Deus guardará o Seu povo da hora tentação

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” (Ap 3:10)

Cristo promete guardar a igreja de Filadélfia da hora da provação que virá sobre todo o mundo. Os que desfrutam do evangelho devem guardá-lo com cuidado, mantendo a fé, a prática e a adoração que a palavra de Deus prescreve.

Após um período de paciência, é necessário esperar uma hora de tentação; um dia de paz e liberdade do evangelho reflete a paciência de Deus.

Contudo, Cristo guardará aqueles que preservam o evangelho durante um tempo de paz. Ao manter o evangelho, os crentes se preparam para a provação. A mesma graça divina que os tornou frutíferos em tempos de paz também os tornará fiéis em tempos de perseguição.

4. Há recompensa para o crente vitorioso

“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome” (Ap 3:12).

Ele será um pilar monumental no templo de Deus; não um pilar para sustentar o templo (o céu não precisa de tais suportes), mas um monumento da graça livre e poderosa de Deus, um monumento que nunca será desfigurado nem removido, como muitos pilares imponentes erguidos em honra aos imperadores e generais romanos foram.

Em uma inscrição honrosa no pilar será escrito o nome de Deus, em cuja causa ele se engajou, a quem serviu e por quem sofreu nesta guerra. O nome da cidade de Deus, a igreja de Deus, a nova Jerusalém, que desceu do céu.

Neste pilar serão registrados todos os serviços que o crente fez à igreja de Deus, como ele afirmou seus direitos, ampliou suas fronteiras, manteve sua pureza e honra; este será um nome maior do que Asiaticus ou Africanus; um soldado sob Deus nas guerras da igreja.

O novo nome de Cristo, o Mediador, o Redentor, o capitão da nossa salvação; por isso aparecerá sob cuja bandeira esse crente conquistador se alistou, sob cuja conduta ele agiu, por cujo exemplo recebeu coragem, e sob cuja influência ele lutou a boa luta, e saiu vitorioso.

Ouça atentamente o que o Espírito diz à igreja de Filadélfia hoje:

Cristo, que é Santo e Verdadeiro, valoriza profundamente Seu povo fiel. Ele conhece cada um de nós, nossas lutas, nossas vitórias e nossa dedicação.

Cristo ama e valoriza Sua Igreja. Em um mundo onde a fidelidade é muitas vezes desconsiderada, Ele observa e celebra cada ato de lealdade e amor. Conhece as provações que enfrentamos e as batalhas que lutamos. Ele nos chama para perseverar, como fez com a Igreja de Filadélfia, sabendo que nossa fidelidade será recompensada.

Ele elogia nossa fidelidade, em meio a desafios e oposições, a fidelidade à Palavra de Deus e o amor pelos irmãos são preciosos aos Seus olhos. Mesmo quando a força parece pequena, nossa firmeza na fé e a obediência ao chamado d’Ele são notadas e honradas por Cristo.

Saiba que Cristo coroará nossa fidelidade. Ele prometeu recompensar aqueles que permanecem firmes até o fim. A coroa da vida, a admissão à comunhão celestial e a honra eterna são promessas para aqueles que perseveram. Não há esforço em vão no serviço a Cristo. Sua fidelidade será exaltada e reconhecida.

Mantenhamo-nos firmes na fé, abençoados pela Sua graça e fortalecidos pela Sua promessa. Que possamos, como a Igreja de Filadélfia, ser encontrados fiéis e verdadeiros, confiantes de que Cristo, que tem as chaves do céu e da terra, nos conduzirá até a vitória final.

Conheça também a história das igrejas do Apocalipse:

Indiara Lourenço

Com mais de 20 anos atuando na Pregação e Ensino, Indiara possui experiência em ministério infantil, jovem e feminino. Estudante de Teologia e ministra aulas na EBD. Mãe, esposa e serva que ama fazer a obra de Deus. Contagia a todos com sua alegria e inspira com palavras motivadoras, deixando um impacto positivo por onde passa.

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