Salmo 104: Estudo versículo por versículo comentado e explicado

Neste estudo, vamos mergulhar no Salmo 104, um dos mais inspiradores e grandiosos salmos das Escrituras. Comentaremos cada versículo, buscando compreender seu significado e aplicação em nossas vidas. Vamos explorar seu tema central, contexto histórico, divisão e comentário versículo por versículo. Prepare-se para descobrir as riquezas deste salmo e ser inspirado a uma vida de adoração e gratidão ao nosso maravilhoso Criador.

Sobre o que é o Salmo 104?

O Salmo 104 é um hino magnífico que celebra a glória do Criador e a grandiosidade extraordinária de Sua criação. É possível que o apóstolo Paulo tivesse em mente esse salmo ao falar aos filósofos de Atenas (Atos 17:22-34, especialmente os versículos 24-28), pois o Salmo apresenta um Deus Criador e Sustentador de um mundo belo e abundante, que reflete Sua glória (v. 31).

Sem dúvida, o escritor deste salmo tinha em mente o relato da criação em Gênesis 1 ao escrevê-lo, embora não tenha seguido em detalhes os seis dias da criação nem incluído a criação do homem e da mulher (ver versículos 14, 23). O salmista começa descrevendo a luz (v. 2; Gênesis 1:1-5) e prossegue com a separação das águas abaixo e acima do firmamento (vv. 2-4; Gênesis 1:6-8) e a separação da terra e da água (vv. 5-9; Gênesis 1:9, 10).

Em seguida, menciona a criação da vegetação (vv. 14-17; Gênesis 1:11-13), bem como a colocação do Sol e da Lua no céu (vv. 19-23; Gênesis 1:14-19) e a criação dos seres terrestres e marinhos (vv. 24, 25; Gênesis 1:20-28). O salmo declara que nosso Deus é extremamente grandioso (v. 1), sábio (v. 24) e generoso (v. 27).

Apesar de a criação sofrer as consequências da queda do homem (Romanos 8:18-23), ainda vivemos em um Universo maravilhoso, cujo funcionamento é governado por leis divinamente ordenadas e tão extraordinárias que nos permitem enviar pessoas à Lua e trazê-las de volta! Se os cientistas utilizam um telescópio, um microscópio ou um equipamento de raios-X, aquilo que veem são as maravilhas da criação de Deus.

Quem escreveu o Salmo 104?

Quem escreveu o Salmo 104

Embora não tenhamos informações definitivas sobre o autor do Salmo 104, a Septuaginta o atribui a Davi, e não vemos motivo para atribuí-lo a outra pessoa. O espírito, o estilo e a forma de escrever do salmo são muito característicos de Davi.

No entanto, se o salmo fosse atribuído a outro autor, teria que ser alguém com uma mente admiravelmente similar, e poderíamos sugerir o sábio filho de Davi, Salomão, o pregador poeta, cujas observações sobre história natural no livro de Provérbios apresentam uma notável semelhança com alguns versículos do Salmo 104.

Independentemente de quem tenha sido o autor humano, a suprema glória e perfeição da autoria divina do Espírito Santo são evidentes para qualquer mente espiritual. É o Espírito Santo que inspira e revela as verdades divinas nas Escrituras, transmitindo-nos a sabedoria e o conhecimento de Deus.

Assim, reconhecemos que, mesmo que não saibamos com certeza quem escreveu o Salmo 104, sua autoria divina e inspirada é inquestionável e revela a grandeza do nosso Deus.

Contexto do Salmo 104

Este salmo é um companheiro do Salmo 103. A primeira linha dos dois salmos é exatamente a mesma em hebraico: “Minha alma, louva/bendiz a Javé!” No entanto, enquanto o Salmo 103 louva a Deus por Sua obra redentora, o Salmo 104 O louva por Sua obra criativa.

Nos primeiros 23 versículos deste salmo, o salmista inclui muitos elementos da história da criação descrita em Gênesis. Ele menciona:

  • Luz (v. 2; ver Gênesis 1:3).
  • Os céus (v. 3; ver Gênesis 1:1).
  • O vento (vv. 3-4; ver Gênesis 1:2).
  • O abismo (v. 6; ver Gênesis 1:1).
  • A água cobre as montanhas e depois recua (vv. 6-9; ver Gênesis 1:9-10).
  • A vegetação (vv. 14-16; ver Gênesis 1:11-13).
  • As aves (v. 17; ver Gênesis 1:20-22).
  • Os animais (vv. 18-22; ver Gênesis 1:24-25).
  • O sol e a lua (vv. 19-22; ver Gênesis 1:14-18).
  • O homem (v. 23; ver Gênesis 1:26-27).

Nos versículos 24-32, o salmista observa que os esforços criativos de Deus são um processo contínuo, tornando possível a vida como a conhecemos. Pela graça de Deus, o mar está cheio de “inumeráveis seres vivos” (v. 25). As criaturas recebem alimento das mãos de Deus (v. 28). Ele traz nova vida e supervisiona suas mortes (vv. 29-30).

Qual a divisão deste Salmo?

A divisão proposta pelo comentário de Wiersbe no Salmo 104 é a seguinte:

Versículos 1-9: A grandiosidade de nosso Deus. Nesses versículos iniciais, o salmista exalta a grandeza e a majestade de Deus. Ele descreve o Senhor como magnificente, vestido de glória e majestade. O foco está na grandiosidade e no poder do Criador, destacando Sua supremacia sobre todas as coisas.

Versículos 10-23: A generosidade de nosso Deus. Nessa parte do Salmo, o salmista destaca a generosidade de Deus em Sua criação. Ele descreve como o Senhor proveu água, alimento e sustento para todas as criaturas vivas. O foco está na provisão e no cuidado de Deus para com Suas criaturas, demonstrando Sua bondade e fidelidade.

Versículos 24-35: A sabedoria de nosso Deus. Nessa última seção do Salmo, o salmista ressalta a sabedoria de Deus na Sua obra de criação. Ele reconhece a harmonia e a ordem estabelecidas por Deus em todo o universo. O salmista também expressa sua admiração pela magnitude e complexidade da criação, reconhecendo a sabedoria do Senhor em tudo o que Ele fez.

Salmo 104: Comentário versículo por versículo

Salmo 104 Comentário versículo por versículo

1 # BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade. (Salmo 104:1)

O primeiro versículo do Salmo 104 revela o salmista exaltando a grandiosidade de Deus e expressando sua admiração e reverência. Ele reconhece a magnificência divina, descrevendo Deus como revestido de glória e majestade. É um chamado à sua própria alma e a todos os que o leem para adorarem a Deus, reconhecendo a Sua magnificência e poder. O salmista reconhece que Deus é digno de louvor e adoração por Sua grandeza e majestade.

2 # Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina. (Salmos 104:2)

Neste versículo, o salmista descreve poeticamente como Deus cobre-Se de luz, simbolizando Sua glória e brilho divino. Ele também menciona como Deus estende os céus como uma cortina, mostrando Sua habilidade de criar e sustentar o universo com Suas mãos poderosas.

3 # Põe nas águas os vigamentos das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento. (Salmo 104:3)

Aqui, o salmista destaca o controle absoluto de Deus sobre os elementos da natureza. Ele descreve como Deus estabeleceu as águas do mar e dos rios, como se fossem as vigas de um edifício, mostrando Sua soberania sobre os mares e a capacidade de governar sobre eles. Além disso, o salmista visualiza Deus usando as nuvens como um carro celestial e caminhando sobre as asas do vento, ilustrando Sua autoridade sobre toda a criação.

4 # Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador. (Salmo 104:4)

Neste versículo, os anjos de Deus são apresentados como espíritos celestiais que executam Suas ordens. Eles são descritos como fogo abrasador, representando sua natureza pura e poderosa. Essa imagem ressalta a autoridade divina sobre as hostes angelicais, que são usadas por Deus como instrumentos de Sua vontade.

5 # Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum. (Salmo 104:5)

Neste versículo, somos levados a refletir sobre a poderosa ação de Deus como o Criador e Sustentador da terra. Com segurança e habilidade, Ele estabeleceu os alicerces da terra, proporcionando-lhe uma base sólida e inabalável. Assim, podemos confiar plenamente na fidelidade e constância do nosso amado Criador.

6 # Com o abismo, como com vestido, a cobres, sobre os montes estavam as águas. (Salmos 104:6)

Neste versículo, o salmista descreve a obra de Deus na criação dos mares e dos rios. Ele retrata como Deus cobriu o abismo, ou seja, as profundezas do oceano, como se fosse um vestido. Os montes estavam cercados pelas águas, destacando a grandiosidade da criação divina.

7 # À tua repreensão, fugiram as águas; à voz do teu trovão, se apressaram. (Salmo 104:7)

Neste versículo, o salmista evidencia a impressionante intervenção divina sobre as águas. Por meio de Sua repreensão, as águas recuam e se afastam, enquanto a poderosa voz de Deus as faz se apressarem em obediência. É uma demonstração do controle absoluto de Deus sobre a natureza e Sua capacidade de exercer autoridade sobre as forças da criação.

8 # Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. (Salmo 104:8)

Neste versículo, o salmista enfatiza a ação controladora de Deus sobre as águas. Ele descreve como as águas sobem nos montes e descem nos vales, seguindo a ordem estabelecida por Deus. Essa imagem retrata a capacidade divina de estabelecer limites e direcionar a natureza de acordo com Sua vontade.

9 # Termo lhes puseste, que não ultrapassem, para que não tornem mais a cobrir a terra. (Salmo 104:9)

O salmista reconhece que Deus estabeleceu limites para as águas, a fim de que elas não inundem e cubram a terra novamente. Esse controle divino sobre as águas é uma demonstração do cuidado de Deus em manter a ordem e a harmonia na criação.

10 # Tu, que fazes manar fontes nos vales; que corram entre os montes. (Salmo 104:10)

Aqui, destacamos a providência divina ao criar fontes nos vales, proporcionando o fluxo das águas entre os montes. Essa ação demonstra a generosidade de Deus ao prover água para a sustentação da vida, assegurando a fertilidade e a vitalidade da natureza.

11 # Dão de beber a todo o animal do campo; os jumentos monteses matam a sua sede. (Salmo 104:11)

Nesse sentido, o salmista realça a capacidade das fontes criadas por Deus de saciar a necessidade de água de todas as criaturas. Essa passagem ressalta a generosidade divina ao prover para todas as formas de vida, independentemente de sua magnitude.

12 # Junto delas habitam as aves dos céus; cantam entre os ramos. (Salmo 104:12)

Neste versículo, o salmista destaca a habitação das aves nos arredores das fontes criadas por Deus. Ele menciona como elas encontram um lar nas árvores próximas e alegram o ambiente com seus cânticos melodiosos. Essa imagem ilustra a harmonia e a beleza da criação divina, onde cada ser tem seu lugar e contribui para a sinfonia da natureza.

13 # Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. (Salmo 104:13)

Sobretudo, o salmista ressalta a presença das aves nas proximidades das fontes, encontrando nelas um abrigo e enchendo o ambiente com suas melodias encantadoras. Essa imagem retrata a harmonia e a exuberância da criação divina, onde cada ser desempenha seu papel e contribui para a sinfonia da natureza.

14 # Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão. (Salmo 104:14)

Neste verso, nos lembra do cuidado de Deus ao fazer a erva crescer para o gado e a verdura para o sustento do homem. É uma expressão do Seu amor e provisão, permitindo que a terra produza o alimento necessário para a subsistência da humanidade. Podemos contemplar como Deus, em Sua sabedoria, supre as necessidades de todas as Suas criaturas.

15 # E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homem. (Salmo 104:15)

Neste versículo, o salmista destaca alguns dos dons preciosos que Deus concede à humanidade. O vinho, que traz alegria ao coração, o azeite, que traz brilho ao rosto, e o pão, que fortalece o coração do homem. Essas dádivas naturais são uma demonstração do amor de Deus, proporcionando não apenas sustento físico, mas também prazer e bem-estar emocional aos Seus amados filhos.

16 # As árvores do Senhor fartam-se de seiva, os cedros do Líbano que Ele plantou. (Salmo 104:16)

O salmista ressalta a provisão de Deus para as árvores e, especificamente, menciona os cedros do Líbano, que são símbolos de grandeza e beleza na natureza. Essas árvores majestosas recebem a abundante seiva proveniente das mãos do Senhor. É um lembrete de como Deus nutre e sustenta todas as formas de vida, desde as mais imponentes até as mais delicadas.

17 # Ali fazem os pássaros ninho; a cegonha a sua casa nos ciprestes. (Salmos 104:1)

O salmista nos conduz ao ambiente acolhedor e harmonioso que Deus criou para as aves. Ele menciona como os pássaros fazem seus ninhos, encontrando um refúgio seguro para descansar e procriar. A cegonha, em particular, encontra sua casa nos ciprestes, mostrando como Deus providencia lugares apropriados para cada espécie de ser vivo.

18 # Os altos montes são para as cabras monteses, e os rochedos são refúgio para os coelhos. (Salmo 104:18)

Neste verso, o salmista nos lembra como Deus criou um ambiente adequado para diferentes criaturas. Os altos montes servem como morada das cabras monteses, enquanto os rochedos oferecem refúgio aos coelhos. Essa diversidade de habitats reflete a sabedoria e a preocupação de Deus em atender às necessidades de cada ser vivo.

19 # Fez a lua para os tempos determinados; o sol conhece o seu ocaso. (Salmo 104:19)

O salmista ressalta a ordem estabelecida por Deus no funcionamento dos corpos celestes. Ele menciona que Deus criou a lua para marcar os tempos determinados, enquanto o sol segue seu curso até o seu ocaso. Essa ordem cósmica revela a sabedoria e o controle divino sobre os elementos que regem o tempo e a sucessão dos dias.

20 # Ordenas a escuridão, e faz-se noite, na qual saem todos os animais da selva. (Salmo 104:20)

Neste versículo, somos lembrados de que Deus governa até mesmo sobre a escuridão. Ele ordena que a noite chegue, e nesse momento, os animais selvagens saem de seus esconderijos. É uma prova do domínio de Deus sobre todos os aspectos da criação, inclusive os períodos de luz e escuridão.

21 # Os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento. (Salmo 104:21)

O salmista descreve como os leões jovens bramam em busca de alimento, e é a Deus que eles recorrem para encontrar seu sustento. Essa imagem ilustra a dependência de todas as criaturas em relação ao suprimento providenciado por Deus. Ele é o provedor amoroso que supre as necessidades de cada ser vivo.

22 # O sol nasce, e eles se ajuntam e se deitam nos seus covis. (Salmos 104:22)

Neste verso, o salmista descreve o ciclo diário da natureza, onde o sol nasce e os animais encontram seus abrigos para descansar. É um lembrete da ordem estabelecida por Deus, que guia as criaturas em seus comportamentos e padrões de vida.

23 # Então, sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde. (Salmos 104:23)

O salmista destaca o papel do homem na criação de Deus. Após a noite, o homem se levanta para realizar suas tarefas e empreender seu trabalho diário. Essa interação entre o homem e o mundo natural é um reflexo do plano divino de conceder responsabilidades e propósitos aos seres humanos.

24 # Ó SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas. (Salmos 104:124)

Neste verso, o salmista expressa admiração pela variedade e sabedoria das obras de Deus. Ele reconhece que todas as coisas foram criadas com um propósito sábio e que a terra está repleta das riquezas que Deus providenciou. É um convite para contemplar e apreciar a diversidade e a generosidade presentes na criação divina.

25 # Assim é este vasto e espaçoso mar, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes. (Salmo 104:25)

O salmista agora dirige sua atenção ao mar, destacando sua vastidão e a abundância de criaturas que o habitam. Ele enfatiza a diversidade de seres, desde os menores até os maiores, que encontram seu lar nas águas profundas. Isso nos lembra que, assim como a terra, o mar também é uma expressão da magnificência e da sabedoria de Deus.

26 # Nele passam os navios; e o leviatã, que formaste para nele folgar. (Salmo 104:26)

Esse verso ressalta a magnitude e a diversidade do mundo marinho, evidenciando o cuidado e o domínio de Deus sobre todas as suas criaturas. É uma lembrança da grandiosidade do poder criativo de Deus e da sua soberania sobre os elementos da natureza.

27 # Todos esperam de ti que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno. (Salmos 104:27)

O salmista reconhece a dependência de todas as criaturas em relação a Deus para receberem seu sustento no tempo adequado. Essa frase nos lembra que toda a natureza aguarda e confia na provisão divina. Deus é o provedor fiel, cuidando das necessidades de cada ser vivo.

28 # Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens. (Salmo 104:28)

O salmista enfatiza a generosidade de Deus ao abrir Sua mão e suprir todas as criaturas com bênçãos e provisões. Ele destaca como os seres vivos recolhem o que lhes é dado por Deus, demonstrando Sua abundância e graça inesgotáveis.

29 # Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó. (Salmos 104:29)

O salmista reconhece que, se Deus ocultar Sua face, as criaturas ficarão perturbadas e se desesperarão. Ele compreende a fragilidade da vida humana e como a retirada da respiração dada por Deus resulta na morte e no retorno ao pó. Essa reflexão nos leva a valorizar ainda mais o dom da vida e a depender do Criador.

30 # Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra. (Salmo 104:30)

Neste verso, o salmista ressalta a ação do Espírito de Deus na renovação da criação. Ele observa que é através do poder do Espírito Santo que todas as coisas são criadas e renovadas. É uma lembrança poderosa do constante cuidado e renovação que Deus traz à Sua criação.

31 # Seja a glória do SENHOR para sempre; regozije-se o SENHOR nas suas obras. (Salmo 104:31)

O salmista conclui o Salmo com um apelo para que a glória do Senhor seja eterna e que Ele se regozije em Suas obras. Essa é uma declaração de louvor e reconhecimento da supremacia de Deus sobre tudo o que Ele criou. Podemos nos unir a essa exaltação, reconhecendo e celebrando a grandeza do nosso amado Senhor.

32 # Ele olha para a terra, e ela treme; toca os montes, e fumegam. (Salmos 104:32)

Neste verso, o salmista destaca o poder e a autoridade de Deus sobre a criação. O simples olhar de Deus faz a terra tremer e o toque dos montes resulta em fumaça. Essa descrição poética nos leva a contemplar a magnitude do nosso Deus, que governa e controla toda a natureza com Sua soberania.

33 # Cantarei ao SENHOR enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto existir. (Salmo 104:33)

O salmista expressa seu compromisso em cantar louvores ao Senhor durante toda a sua vida. Essa é uma atitude de adoração contínua e um testemunho de devoção inabalável ao nosso Deus. Podemos nos inspirar nessa postura e buscar adorar o Senhor com todo o nosso ser, em todos os momentos da nossa existência.

34 # Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me alegrarei no SENHOR. (Salmo 104:34)

O salmista anseia que sua meditação seja agradável ao Senhor. Ele deseja que suas reflexões sobre a grandeza e bondade de Deus sejam uma fonte de prazer para o coração do Senhor. Além disso, ele declara a sua alegria no Senhor, encontrando contentamento e satisfação em sua relação com o Criador. Podemos seguir o exemplo do salmista, buscando trazer alegria e prazer ao coração de Deus através das nossas meditações e da nossa intimidade com Ele.

35 # Desapareçam da terra os pecadores e os ímpios nunca mais existam! Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. Aleluia! (Salmos 104:35)

Neste último verso, o salmista expressa um desejo pela justiça divina, pedindo que os pecadores e os ímpios sejam removidos da terra e nunca mais existam. Esse apelo reflete a busca por um mundo livre do mal e da injustiça. Em seguida, o salmista conclui com um chamado a sua própria alma para bendizer o Senhor, proclamando “Aleluia!” em um ato de adoração e gratidão.

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