“Dores de parto”: O que aprendemos sobre esta profecia bíblica?

E aí, tudo bem? Se você já leu a Bíblia, provavelmente já se deparou com a expressão “dores de parto”. Mas você sabe o que essa expressão significa nas Escrituras? Neste artigo, vamos explorar o que a Bíblia diz sobre as “dores de parto” e o que podemos aprender com essa profecia. Então, pegue sua Bíblia e vamos juntos descobrir mais sobre esse tema fascinante!

“Dores de parto” na Bíblia

A doutrina sobre as “dores de parto” é fundamental para a compreensão das profecias bíblicas. Ela aparece em Jeremias 30-31, onde o profeta fala sobre a tribulação, o ódio das nações por Israel, a Nova Aliança e o cuidado contínuo de Deus pelo povo judeu.

Em seu discurso no Monte das Oliveiras (Mateus 24-25), Jesus fala sobre as dores de parto e os eventos da Grande Tribulação.

O apóstolo Paulo também menciona as dores de parto e o Dia do Senhor em 1 Tessalonicenses, ensinando que a Igreja não passará por esse período terrível.

O que Jeremias fala sobre isso?

Em Jeremias 30:6, o profeta escreve:

Perguntai, pois, e vede se, acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos?

(ARA)

Jeremias visualiza um futuro em que os homens gemerão e sofrerão como mulheres em trabalho de parto. Isso acontecerá quando Deus “restaurar as fortunas” de todos os judeus durante os sete anos de tribulação, um período de tremor, temor, mas não de paz.

Apesar de muitos judeus perecerem durante esse período, a nação como um todo terá oportunidade de salvação e livramento desse tempo de sofrimento. Essas coisas acontecerão “naquele dia”, o Dia do Senhor.

Ao final das dores de parto, o Senhor restaurará “a sorte das tendas de Jacó” e terá compaixão de suas moradas. O castigo cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios. Jeremias explica que o período só terminará quando Deus tiver cumprido todos os seus desígnios.

No fim dos dias, quando o rei no milênio tiver início, os judeus gritarão para subir a Sião, ao Senhor, seu Deus. Os judeus dispersos clamarão pela salvação, e as nações ouvirão que o Senhor reunirá e guardará Israel, como um pastor cuida de seu rebanho.

Monte das Oliveiras na Bíblia

No discurso de Jesus no Monte das Oliveiras

Neste discurso de Jesus no monte das Oliveiras, Ele está falando sobre eventos futuros que levarão à Sua segunda vinda e ao fim dos tempos. Ele está citando Jeremias 30 para descrever a tribulação que virá sobre o mundo, que será um tempo de angústia para todos os habitantes da Terra.

Jesus menciona fomes, terremotos e nações se levantando umas contra as outras como sinais que indicam que este período está se aproximando.

Ele também adverte Seus discípulos a perseverarem e permanecerem fiéis até o fim, para que possam se salvarem. Jesus descreve a grande tribulação, em Mateus 24:2, como um tempo de sofrimento e angústia sem precedentes na história da humanidade.

Embora alguns interpretem que a grande tribulação se refere apenas à segunda metade do período de sete anos que eles acreditam ser descrito no livro do Apocalipse, Jeremias parece estar descrevendo toda a duração deste período de terror mundial.

Independente de como se interpreta a duração da tribulação, a mensagem principal de Jesus é que Seus seguidores devem permanecer fiéis e confiantes em meio a este período difícil e que a Sua vinda será o fim de todo sofrimento e dor.

Paulo e os Tessalonicenses

Paulo está assegurando aos tessalonicenses que, como crentes em Jesus Cristo, eles não sofrerão às dores de parto que virão sobre o mundo ímpio no Dia do Senhor. Ele enfatiza que Deus os destinou para alcançar a salvação por meio de Jesus Cristo.

Isso significa que eles foram salvos da culpa do pecado pela morte de Cristo, capacitados a vencer o pecado pelo Espírito Santo que habita neles e salvos da ira que virá sobre o mundo ímpio. Paulo exorta seus leitores a consolar e edificar uns aos outros, tendo em vista essa mensagem de esperança.

A referência de Paulo às dores de parto pode ser uma alusão à profecia de Jeremias, que descreve um tempo de angústia para o povo de Jacó. Jesus também usou a metáfora das dores de parto em seu discurso no Monte das Oliveiras para descrever a tribulação que virá sobre o mundo no fim dos tempos.

Paulo enfatiza que, embora os crentes possam passar por tribulações neste mundo, eles têm a esperança da salvação e não precisam temer a ira e a destruição que virão sobre o mundo ímpio.

“Dores de parto” para os ímpios

De acordo com o texto, a tribulação e a ira descritas pelos profetas bíblicos, incluindo Jesus e Paulo, são para os ímpios e não para a igreja, que subirá no arrebatamento e escapará dos horrores desse período.

Quem faz a promessa de livramento das dores de parto é o próprio Deus, sem precondições, e nenhum crente pertencente ao corpo de Cristo ficará para suportar sua ira. Portanto, a ideia de santificação ou arrebatamento parcial não aparece nesse contexto.

O que podemos aprender sobre dores de parto na Bíblia

O que podemos aprender sobre “dores de parto” na Bíblia?

Na Bíblia, “dores de parto” são usadas como uma metáfora para descrever os eventos que antecedem a volta de Jesus e a consumação final dos tempos. Jesus e Paulo utilizaram essa metáfora para descrever o período de tribulação que acontecerá antes do retorno de Cristo.

De acordo com a Bíblia, esse período de tribulação será caracterizado por guerras, fomes, terremotos, perseguição aos cristãos e outras calamidades. Será um período de grande sofrimento e aflição, mas também será um tempo de julgamento divino sobre a humanidade ímpia.

A Bíblia encoraja estes cristãos a não temerem esses eventos, mas sim a permanecerem firmes na sua fé e a confiar em Deus para a sua proteção e livramento. A promessa de livramento das dores de parto é feita sem qualquer precondição, e Deus, conforme a sua própria vontade, decretou que escaparemos do derramar de sua ira.

No geral, a metáfora das dores de parto nos ensina que, embora o mundo esteja enfrentando grandes dificuldades, a volta de Cristo é certa e devemos permanecer confiantes na sua promessa de salvação e livramento.

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