4 Fatos Surpreendentes que comprovam a veracidade do Dilúvio Global
O Dilúvio global é um daqueles eventos únicos da Bíblia que têm levantado bastantes questões acerca de sua veracidade.
Assim, resolvi elaborar este artigo com 4 fatos que comprovam sua veracidade. Precisamos ter conhecimento de que a Bíblia é inerrante, e, quanto mais estudarmos estes assuntos, mais nos alegramos pela precisão das santas escrituras.
A seguir, confira 4 fatos que comprovam a veracidade do dilúvio.
1° Fato – A causa do Dilúvio Global na Diversidade Cultural
Cada nação antiga contou sobre o dilúvio, da América ao crescente fértil. Podemos ter acesso, ainda hoje, a estas estórias.
Ao analisarmos as narrativas sobre o dilúvio em diferentes culturas, podemos notar um padrão recorrente: a ira dos soberanos divinos e a decisão de destruir a humanidade através desse catastrófico evento.
Embora cada cultura tenha suas particularidades, é surpreendente encontrar semelhanças nesses relatos onde sempre há um povo rebelde, que peca contra alguma divindade, e elas trazem o dilúvio. Ou seja, a justiça divina castigando à humanidade.
2° Fato – A Variedade das Narrativas espalhadas pelo Mundo
Como já relatei anteriormente, cada nação contou a história de um dilúvio global à sua maneira. Por exemplo, os Incas acreditavam que o deus Viracocha enviou o dilúvio para exterminar uma raça de gigantes, confiando então a repovoação da terra a um casal de irmãos.
Os Maias, por sua vez, acreditavam que os deuses criaram seres para povoar a terra, mas, devido à arrogância dos homens, uma inundação enviada para aniquilar toda a raça humana. Essas histórias permeavam todo o continente americano.
Os sumérios, descendentes de Sem, filho do patriarca Noé, relatam, na “Epopéia de Gilgamesh”, Gilgamesh se encontra com um herói chamado Utnapishtim que lhe conta sobre o dilúvio e a arca que os deuses lhe mandaram construir.
Já os gregos, fillhos de Javã, descendente de Jafé, contam que Deucalião, filho de Prometeu, previnido por seu pai, construiu um barco para escapar do dilúvio de Zeus, o qual iria destruir toda era do bronze. Essas narrativas são mais um fato sobre o dilúvio.
Agora, antes de irmos ao 3° fato, quero convidar você para uma reflexão sobre o que acabamos de ler.
Uma Reflexão sobre as Diferentes Culturas
Contar as narrativas dos povos sobre o dilúvio global não se trata de fazer apologia às mitologias pagãs, mas de reconhecer que diferentes culturas compartilham a narrativa de uma grande inundação. Mesmo que distantes dos personagens reais da Bíblia envolvidos na história, eles revelam a mesma essência na mensagem.
Isso revela e apoia a veracidade da ocorrência dessa catástrofe global que destruiu uma geração inteira. No entanto, as formas dos patriarcas descendentes dos filhos de Noé transmitirem a história do dilúvio a seus descendentes foram distorcidas e/ou invertidas.
Primordialmente, a confusão das línguas complicou a transmissão dos fatos do dilúvio. Por exemplo, hoje, se ingleses e espanhóis falassem sobre o dilúvio, usariam termos diferentes para se referir a Deus, embora ambos se refiram à mesma divindade.
Dios (Deus em espanhol) versus God (Deus em inglês), termos diferentes que se referem à mesma divindade.
Essa diversidade linguística dificulta a apresentação concisa da história do dilúvio por pessoas de diferentes identidades regionais. Portanto, os termos utilizados em cada língua podem sugerir informações distintas.
3° Fato – Jesus falou sobre o Dilúvio Global
Mateus 24: 37-39:
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Pelo fato de termos essa referência de Jesus sobre o dilúvio nos evangelhos de Mateus e Lucas 17:26-28, é mais uma comprovação de que o evento da inundação mundial é verídico. Jesus, como Deus, não só fala a verdade, Ele é a própria verdade (Jo 14.6).
4° Fato – O Legado Duradouro do Dilúvio Global
Escritos antigos e evidências arqueológicas comprovam a realidade do dilúvio global, que vai além de uma mera história inventada. O Grand Canyon, revela evidências dessa catástrofe.
Como seria possível diferentes povos preservarem uma narrativa semelhante sobre a destruição provocada por uma divindade irada? Essa narrativa duradoura e similar aponta mais veracidade à história.
O dilúvio de Noé, o dilúvio de Zeus, o dilúvio do Deus Viracocha – embora apresentados com faces culturais distintas, todos esses relatos têm uma essência em comum: a ira divina diante da desobediência humana.
O legado duradouro do dilúvio é um testemunho fascinante da unidade da humanidade na preservação e transmissão dessas histórias.
Considerações Finais
O dilúvio global continua a ser um tema de curiosidade e reflexão, unindo culturas e gerações por meio de sua mensagem poderosa. É uma lembrança vívida da necessidade de respeitar a natureza divina e a responsabilidade que temos como seres humanos.
Assim, o dilúvio é mais do que uma história antiga – é um lembrete constante de nossa relação com o mundo e com o divino.
Muitas pessoas optarão pela várias versões contadas, alegando que a Bíblia seja só uma parte do todo. Porém, independente de qualquer alegação, as histórias do Dilúvio do Planeta nos revelarão sempre esta mensagem principal: a Justiça de Deus sobre os pecadores.
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