Salmo 91 Estudo Versículo por Versículo Comentado e Explicado
O Salmo 91 explicado versículo por versículo para você estudar, pregar, orar e viver um dos salmos mais poderosos da Bíblia.
Quem é o autor do Salmo 91
O Salmo 91 não tem título, e não temos meios de atestar com certeza o nome de seu autor, nem a data em que se escreveu.
Os doutores judeus consideram que, quando o nome do autor não aparece, podemos atribuir o Salmo ao último autor mencionado, e, neste caso, este é outro Salmo de Moisés, o homem de Deus.
Muitas expressões aqui usadas são similares às de Moisés em Deuteronômio, e a evidência interna, a partir das expressões peculiares, indica que ele pode ser o autor.
Sobre o que é o Salmo 91?
O Salmo 90 trata das dificuldades da vida, enquanto a ênfase do Salmo 91 é sobre os perigos da vida. O autor anônimo adverte sobre armadilhas ocultas, pragas mortais, terrores durante a noite e flechas durante o dia, tropeçar em pedras e enfrentar leões e cobras!
Porém, diante de ataques terroristas, de franco atiradores, de motoristas imprudentes, de doenças novas e exóticas e da venda irrestrita de armas, a situação de nossos dias pode ser tão perigosa quanto a que vemos descrita neste salmo.
Os santos que permanecem em Cristo (Salmo 91: 1, 9) não podem evitar deparar-se com perigos desconhecidos, mas podem escapar de suas terríveis consequências.
Moisés, Davi, Paulo e inúmeros outros servos de Deus enfrentaram situações muito arriscadas enquanto faziam a vontade de Deus, e o Senhor sempre os livrou. Porém, Hebreus 11: 36 adverte que “outros” foram torturados e martirizados; no entanto, sua fé era igualmente verdadeira.
Mas, em termos gerais, caminhar com o Senhor ajuda a discernir e a evitar problemas, e é melhor sofrer dentro da vontade de Deus do que enfrentar as dificuldades decorrentes da desobediência ao Senhor. O salmista descreve os elementos que fazem parte de uma vida de fé e vitória.
Contexto Israelita
Primeiro, podemos nos lembrar das alianças de Deus com Israel, nas quais Deus promete abundância à medida que a nação for fiel. À medida que os ouvintes deste salmo se entregassem a Deus, Ele daria sucesso em seu propósito de habitar a terra prometida e ser o farol de Deus para as nações.
Como confiavam, nenhuma pestilência impediria o exército israelita de derrotar seus inimigos e de se tornar a nação prometida por Deus.
Considere Êxodo 19:4-6 que contém imagens semelhantes ao Salmo 91 da asa protetora de Deus:
“Vocês mesmos viram o que eu fiz aos egípcios, e como eu os carreguei sobre asas de águias e os trouxe para mim. Agora, portanto, se realmente obedecerem à minha voz e guardarem minha aliança, vocês serão minha propriedade preciosa entre todos povos, porque toda a terra é minha; e vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa”.
O salmo não promete, então, que nenhum israelita jamais ficaria doente. Deus prometeu que nenhuma peste os impediria de ser a nação que Ele predisse que eles se tornariam. E aqueles que adoeceriam e passariam desta vida não estão excluídos das promessas de Deus para Israel que se cumprirão no final desta era.
Qual é a mensagem do Salmo 91?
No contexto israelita deste salmo, foi feita uma promessa a uma nova nação de que nenhum propósito de Deus poderia ser frustrado. Em nossos tempos, Deus prometeu ao crente que Ele preparou boas obras para nós fazermos (Efésios 2:10).
Nenhuma praga pode ficar entre nós e Seus planos. Para o crente, ser capaz de glorificar a Deus com nossas vidas é a maior esperança e sonho para esta vida. Ser capaz de cumprir Sua vontade para nós não pode ser interrompido ou cancelado.
Ouça a mensagem de Deus para você de que sua vida está sob o abrigo e a sombra de Suas asas. Ele é a fortaleza de sua vida, entregando-lhe força espiritual agora e certa força corporal também na eternidade. Neste dia, nenhuma flecha do mal ou da doença pode tocar o significado e propósito que Deus está tirando de sua vida.
Faça do Senhor seu refúgio, e nada poderá afetá-lo ou infectá-lo que diminuirá os propósitos de Deus para você.
O salmo termina com o que os comentaristas chamam de oráculo divino. Deus está falando ao Seu povo. E Ele promete que aqueles que O invocam serão atendidos. Para aqueles que se apegam a Ele serão libertos; que aqueles que confiam nEle por quem Ele é estarão protegidos.
Sugestão de Esboço para pregar o Salmo 91
1. Fé em Deus – A vida oculta de comunhão e adoração (vv. 1-4)
2. Paz de Deus – Uma vida Protegida (vv. 5-13)
3. Amor a Deus – A vida de Contentamento (vv. 14-16)
1. Fé em Deus – A vida oculta de comunhão e adoração (Salmos 91:1-4)
A parte mais importante da vida do cristão é aquela que somente Deus pode ver, a “vida oculta” de comunhão e adoração simbolizada pelo Santo dos Santos no santuário do tabernáculo e do templo em Israel (Êxodo 25:18-22; Hebreus 10:19-25).
Deus é nosso refúgio e fortaleza (Salmo 46:1). Ele nos esconde a fim de nos ajudar e, depois, nos manda de volta para lhe servir em meio às lutas da vida.
O autor deste salmo tem dois “endereços”: sua tenda (v. 10) e seu Senhor (vv. 1, 9). O lugar mais seguro da terra é uma sombra, se essa sombra for do Deus Todo-Poderoso.
Por meio de Jesus Cristo, encontramos segurança e satisfação sob as asas dos querubins no Santo dos Santos.
Jesus retrata a salvação descrevendo os pintinhos se escondendo sob as asas da galinha (Mateus 23:37), e o salmista apresenta a comunhão com os fiéis repousando sob as asas dos querubins no tabernáculo.
Os nomes de Deus usados nestes versículos nos incentivam a confiar nele.
- Ele é o Altíssimo (Elion; vv. 1, 9), nome que aparece pela primeira vez em Gênesis 14:18-20. É mais exaltado do que os reis da Terra e do que os falsos deuses das nações.
- Ele é o Todo-Poderoso (Shaddai), o Deus que não depende de pessoa nem de coisa alguma e que é suficiente para todas as situações (ver Gn 1 7:1; 28:3; 35:11).
- Ele é o Senhor (vv. 2, 9, 14), Jeová, o Deus da aliança fiel a suas promessas.
- Ele é Deus (Elohim, v. 2), o Deus de poder, cuja grandeza e glória sobrepujam qualquer coisa que possamos imaginar.
Esse é o Deus que nos convida a ter comunhão com ele no Santo dos Santos! A vida oculta de adoração e de comunhão permite uma vida pública de obediência e serviço.
Esse Deus nos abriga sob as asas dos querubins, mas também nos fornece a armadura espiritual de que precisamos Efésios 6:10-1 8). Sua verdade e fidelidade nos protegem ao nos apropriarmos de suas promessas e obedecermos à sua Palavra.
O termo “pavês” também pode ser traduz por “baluarte” ou “bastião“. A palavra hebraica quer dizer “rodear, envolver” e descreve uma barreira de terra ao redor de uma fortaleza.
A mensagem, porém, é clara: aqueles que habitam no Senhor permanecem seguros quando estão fazendo a vontade dele. Até que tenham completado seu trabalho, os servos de Deus são imortais (Romanos 8:28-39).
2. Paz de Deus – Uma vida Protegida (Salmos 91:5-13)
Não estamos sozinhos na prática da “vida oculta” de comunhão e adoração, pois Deus está conosco e nos compensa por nossas inadequações. Este parágrafo enfatiza que não precisamos temer, pois o Senhor e seus anjos nos guardam.
No antigo Oriente Próximo, a menos que se tivesse a proteção de guardas armados, as viagens de modo geral eram arriscadas (o que não é muito diferente das cidades grandes nos dias de hoje). O “terror noturno” pode significar, simplesmente, “o medo do escuro” ou daquilo que pode acontecer no escuro.
Água e alimentos contaminados bem com a falta de medidas apropriadas de higiene facilitavam a propagação de doenças a todo tempo, apesar de o texto referir-se à “peste que se propaga nas trevas” e da “mortandade que assola ao meio-dia” (v. 6), sendo que esta última pode ser uma referência aos efeitos dos raios abrasadores do Sol.
Os versículos 7 e 8 parecem apresentar a descrição de uma batalha e podem estar diretamente relacionados às promessas da aliança que Deus fez com Israel (Levítico 26:8; Deuteronômio 32:30).
Os hebreus viram com os próprios olhos a aflição dos egípcios quando seus primogênitos morreram na noite de Páscoa (Êxodo 12:29, 30), assim com o viram o exército egípcio morrer à beira do mar Vermelho (Êxodo 14:26-31), e, no entanto, nenhum mal sobreveio ao povo de Israel.
O Anjo do Senhor foi adiante deles para preparar o caminho e conduzir o povo (Êxodo 23:20). Satanás citou parte dos versículos 11 e 12 quando tentou Jesus no deserto (Mateus 4:6), ao que Jesus respondeu com Deuteronômio 6:16.
Se o Pai tivesse ordenado que Jesus saltasse do alto do templo, os anjos teriam guardado Jesus, mas saltar sem ordem do Pai teria sido arrogância e não fé, portanto o mesmo que tentar o Pai.
Nas Escrituras, o leão e a serpente são figuras de Satanás (1 Pedro 5:8; Gênesis 3; 2 Coríntios 11:3; Apocalipse 12:9; 20:2).
No antigo Oriente Próximo, ambos eram inimigos perigosos, especialmente para os viajantes que percorriam caminhos estreitos.
3. Amor a Deus – A vida de Contentamento (Salmos 91:14-16)
O Senhor falou e anunciou o que faria por aqueles de seu povo que verdadeiramente o amavam e o reconheciam por meio de uma vida de obediência. O termo traduzido por “amor” não é a palavra usada habitualmente no hebraico para expressar esse sentimento.
Antes, é um termo que expressa o ato de “apegar-se, prender-se, ser fervoroso”. É usado em Deuteronômio 7:7 e 10:15 para falar do amor de Jeová por seu povo, Israel (ver João 14:21-24).
Dentre as bênçãos prometidas, estão o livramento e a proteção (“pô-lo-ei a salvo”), resposta às orações, companhia em momentos de dificuldade, honra, contentamento e uma vida longa (Dt 30:20).
A salvação mencionada no final do salmo pode significar ajuda e livramento durante a vida, com o no caso de 50:23, ou a alegria de contemplar a glória de Deus depois de uma vida longa e plena.
Para os israelitas, a longevidade que permitia ver os filhos, netos e bisnetos era a maior de todas as bênçãos nesta vida. Como Abraão, desejavam ter uma boa velhice e morrer “avançado em anos” (Gn 25:8). Ou seja, “uma vida satisfeita”.
Uma coisa é os médicos nos ajudarem a viver mais alguns anos de vida, mas Deus tem o poder de acrescentar vida a nossos anos e de fazer essa vida valer a pena.
Salmo 91 Comentário versículo por versículo:
A seguir, juntamos os melhores comentários do Salmo 91 versículo por versículo e mais explicação de frases e palavras.
1 # “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.” (Salmo 91:1)
“Aquele” – Não importando quem possa ser, rico ou pobre, instruído ou não, aristocrata ou plebeu, jovem ou velho, pois “não faz acepção de pessoas”, mas é “rico para com todos os que o invocam”.
Observe que aquele que habita no esconderijo do Altíssimo não é aquele que suscita um ou dois ligeiros e fugazes atos de esperança nele, mas o homem que deposita nEle uma assídua e constante confiança.
Desta maneira, ele estabelece, para si mesmo, em Deus, por esta confiança plena, um lar, uma morada, uma mansão… Em hebraico, Aquele que habita é npj, isto é, habitar em quietude, e descansar, resistindo e permanecendo com constância.
Que íntima e irrestrita comunhão isto descreve! O cristão, em tudo dá a conhecer o seu coração, com suas necessidades e desejos, seus pensamentos e sentimentos, suas dúvidas e ansiedades, suas tristezas e alegrias, a Deus, como a um amigo amoroso e perfeito.
E isto não é unilateral. Este Amigo Todo-Poderoso aceitou este Seu escolhido no Seu ‘‘esconderijo’’.
“Aquele que habita”
“Ele habita”, portanto, “descansará”. Ele se alojará tranquilamente, e seguro.
“Habita no esconderijo”, por isto “descansará à sombra”. No lugar fresco e calmo, a benevolência, a proteção do calor.
“Ele habita no esconderijo do Altíssimo, por isto descansará à sombra do Todo-Poderoso”, isto
é, do Deus todo-poderoso, do Deus do céu; daquele Deus cujo nome é Shaddai, Autossuficiente.
O significado de “esconderijo”
Aqui, é um lugar de refúgio das tempestades do mundo, debaixo do esconderijo da Sua providência, que cuida de todos os Seus filhos. Além disto, por “esconderijo do Altíssimo” alguns autores interpretam o castelo da Sua poderosa defesa, para onde o Seu povo corre, quando perseguido por inimigos, assim como o animal selvagem corre à sua cova ou caverna em busca de socorro, quando os caçadores o perseguem e os cães estão próximos.
Sendo este, então, o significado do que o profeta chama de “esconderijo do Altíssimo”, e a nossa morada nele, através da nossa confiança nEle, nós aprendemos, em todas as aflições, a nos apegar a Deus principalmente ou apenas à procura de ajuda, e como um meio apenas subalterno à Sua providência…
Aquilo aqui traduzido como “habita” tem o mesmo significado que “está” ou “se estabelece”. E assim, o fato de habitarmos no esconderijo de Deus significa que nos estabelecemos nele. O significado é que nós devemos fazer dele o nosso descanso, como se disséssemos, aqui nós habitaremos.
Pois aprendemos que os filhos de Deus não devem vir ao esconderijo de Deus como hóspedes a uma hospedaria, mas como habitantes na sua própria habitação. Isto é, devem continuar a confiar em Deus, tanto na necessidade quanto na abundância. Sim, tanto quando secarem nas suas raízes, como quando florescerem nela.
“Descansará”
Em hebraico, “descansará” é que significa passará a noite. Descansar indica uma habitação constante e contínua do justo no auxílio e na proteção de Deus.
Esta ajuda e proteção de Deus não é como um alojamento em um jardim de pepinos, ou em uma vinha, destruída em um momento, nem como uma tenda no caminho abandonada pelo viajante.
É uma torre, uma torre forte, uma casa paterna, em que passamos toda a nossa vida, com o melhor,
o mais rico, e o mais poderoso dos pais.
Passar a noite também sugere segurança e descanso, em tempos de trevas, tentações e calamidades. Com Deus, Abraão passou a noite, quando o Senhor predisse a ele a aflição de seus descendentes no Egito, e a sua libertação, Gênesis 15:12 e seguintes. E Deus lhe disse (v. 1), não temas, Abrão, eu sou o teu escudo”, e o levou para fora, e lhe mostrou as estrelas brilhantes, e disse: Conta as estrelas, se as podes contar. Assim será a tua semente.
“A sombra”
A alusão deste versículo pode ser aos terríveis e místicos símbolos da arca. Na antiga cerimônia, o sumo sacerdote somente podia entrar, e apenas uma vez por ano, no santuário, onde ficavam os emblemas da glória e da presença divina.
Mas sob a atual dispensação, brilhante e misericordiosa, cada verdadeiro crente tem acesso, com ousadia, ao santo dos santos. E aquele que agora habita no esconderijo de oração e comunhão com o Deus de salvação, encontrará a misericórdia divina, e o cuidado, estendidos sobre ele, para sua proteção e consolação diárias.
“À sombra do Todo-poderoso”
Esta é uma expressão que sugere grande proximidade. Nós devemos andar muito próximos a um companheiro, se desejamos que a sua sombra caia sobre nós.
Podemos imaginar alguma expressão mais perfeita ao descrever a constante presença de Deus com os Seus escolhidos, do que esta: eles “descansarão à Sua sombra”?
Na bela alegoria de Salomão, a igreja, em época de especial comunhão com Cristo, diz, a respeito dEle “desejo muito a Sua sombra e debaixo dela me assento” (Ct 2:3). “Assento”, não desejando deixá-la, mas permanecer ali para sempre. E é aquele que decide habitar no esconderijo do Altíssimo que “descansará á sombra do Todo-poderoso”.
Há uma condição e uma promessa anexas. A condição é que nós “habitemos no esconderijo”, e a promessa, é que, se o fizermos, “descansaremos à sombra”.
É importante entender isto. Pois quando nos lembramos de que a bênção é prometida, somos levados a sentir que é uma dádiva, algo, portanto, a pedir em oração, com fé, e buscar,
pelos meios indicados de Deus.
2 # “Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.” (Salmo 91:2)
“Meu Deus”
Tu és especialmente o meu Deus, em primeiro lugar, em relação à Tua parte, por causa do favor e da bondade especial que me concedes. Em segundo lugar, de minha parte, por causa do amor especial e reverência com que me apego a Ti.
Agora o salmista, resumindo todos os seus louvores, diz, “Direi do Senhor: Ele é o meu Deus!”. Há algo omitido na primeira parte da sua declaração? Tudo está aqui, toda possível atribuição de honra, e glória, e poder a Ele “como Deus”.
“Deus acima de todos, bendito para sempre”, e de amor, reverência, confiança, obediência, e relação filial a Ele, por parte do salmista, como o seu Deus… ao refletir sobre o refúgio e a força que o Senhor sempre foi para ele, e relembrando as suas experiências abençoadas de doce comunhão com Deus, as palavras lhe faltam. Ele pode apenas dizer (mas oh, com que expressão!) Meu Deus!
“Meu refúgio”
Deus é nosso “refúgio”. Aquele que se beneficia de um refúgio é alguém que é forçado a fugir. É uma tranquila fuga de um inimigo em perseguição. E há tentações, e provações, e inimigos, dos quais o melhor que o cristão fará será fugir. Ele não pode resistir a eles.
Eles são fortes demais para ele. A sua sabedoria está em fugir ao refúgio do esconderijo do seu Deus para descansar à sombra do Todo-Poderoso. “No estarem quietos, estará a sua força.” Isaías 30:7.
“Minha fortaleza”
O salmista diz, além disto, que Deus é sua “fortaleza”. Aqui a ideia se modifica, já não é mais um esconderijo tranquilo e pacífico, mas uma torre de proteção, forte, manifesta, pronta a enfrentar os ataques de todos os inimigos, disposta e capaz de resistir a todos.
Deus é um Amigo que atende a todas as necessidades da nossa natureza, que pode satisfazer todas as necessidades.
Assim, quando estamos fracos e desmaiando, e incapazes de enfrentar o pior da batalha, e lutando contra o pecado e a tristeza e a ira do homem, Ele é o nosso descanso seguro e tranquilo, também a nossa fortaleza, onde nenhum mal nos pode alcançar, nenhum ataque nos ferir.
3 # “Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.” (Salmo 91:3)
O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais (SI 49). Os homens certamente são animais, ovelhas errantes, sem pastor.
Por que te orgulhas, ó homem? Por que te vanglorias, ó pessoa sem entendimento? Vê que animal tu és, para quem as armadilhas do passarinheiro estão sendo preparadas. Mas quem são estes passarinheiros?
Os passarinheiros são, na verdade, os piores e mais perversos, os mais astutos e mais cruéis. Os passarinheiros são aqueles que não soam trombetas, para que não possam ser ouvidos, mas disparam
suas flechas em lugares secretos contra os inocentes…
Mas uma vez que conhecemos os passarinheiros e os animais, a nossa próxima pergunta deve ser: Qual pode ser este laço?
O apóstolo nos mostra este laço, pois ele não ignorava as artimanhas destes passarinheiros. Os que querem ser ricos [neste mundo?], diz ele, caem em tentação, e em laço [do demônio?] (1 Timóteo 6:9).
Vocês, que deixaram tudo e seguiram o Filho do homem, que não tem onde descansar a Sua cabeça, alegrem-se e digam: Ele me livrou do laço do passarinheiro.
“E da peste perniciosa”
“Pestilência”. A sua raiz é a palavra que significa falar, manifestar-se. A pestilência fala, proclama a ira de Deus entre um povo.
A raiz hebraica significa destruir, extirpar, e daí a praga ou pestilência tem o seu nome. A Septuaginta o traduz por Qávctxoç, morte, pois normalmente é morte; e é expressa pela “Morte”.
Apocalipse 6.8: Ele se assentou no cavalo amarelo, e matava com espada, fome, peste e feras da terra.
Isto se refere a Ezequiel 14.21, onde menciona a peste. Peste pode se originar de uma palavra que significa se espalhar, estragar, correr, pois é o que ela faz.
4 # “Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.” (Salmo 91:4)
As asas de Cristo servem para curar e esconder (Ml 4:2), para nos curar e proteger. O Diabo e seus instrumentos logo devorariam os servos de Deus, se Ele não colocasse uma guarda invencível ao redor
deles, e os cobrisse com as penas douradas da Sua proteção.
Esta é a promessa da vida atual. Pois a promessa da vida futura, quem pode explicar? Se a expectativa dos justos for a satisfação, e tal satisfação, que nenhum objeto de desejo do mundo merece ser comparado com ela, o que será que deve ser esperado?
Nenhum olho, sem ser o Teu, ó Deus, viu o que Tu preparaste para os que Te amam. Debaixo destas asas, portanto, quatro bênçãos nos são conferidas. Pois debaixo delas, nós estamos escondidos; debaixo delas, nós estamos protegidos do ataque de falcões e milhafres, que são os poderosos do ar: debaixo delas, uma sombra salutar nos refresca, e nos protege do calor escaldante do sol; debaixo delas, também, nós somos nutridos e estimados.
“A sua verdade é escudo e broquel”
Eis com que devemos confrontar todos os perigos: a verdade, ou a Palavra de Deus enquanto nós a mantivermos e, por meio dela, evitarmos dardos e espadas, não sofreremos derrota.
5 # “Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia” (Salmo 91:5)
Criaturas frágeis somos nós, que noite e dia estamos em perigo, e tão pecadores somos que, em qualquer ocasião, podemos ser imediatamente levados pelo medo; a promessa diante de nós protege o favorito do céu, do perigo e do medo do perigo.
A noite é a hora apropriada para os horrores, quando alarmes andam como animais predadores, ou demônios em meio aos sepulcros. Os nossos temores convertem a doce época do repouso em uma época de terror, e embora os anjos encham nossos quartos, nós sonhamos com demônios e horrendos visitantes do inferno.
Bendita é a comunhão com Deus que nos torna impermeáveis aos terrores da meia-noite, e aos horrores nascidos nas trevas. Não ter medo é, por si só, uma bênção indescritível, uma vez que, para cada sofrimento que suportarmos, nascido de uma ofensa real, nós somos atormentados por mil angústias que nascem do medo, apenas.
A sombra do Todo-Poderoso remove toda a melancolia da sobra da noite: uma vez cobertos pelas asas divinas, não nos importa quais terrores alados possam voar sobre a terra.
6 # “Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.” (Salmo 91:6)
A causa e a cura desta peste estão cobertas de mistério, ela prossegue, invisível ao homem, matando com armas ocultas, como um inimigo que esfaqueia no escuro, mas aqueles que habitam em Deus não têm
medo dela.
Nada é mais alarmante do que o plano do assassino, pois ele pode, a qualquer momento, infiltrar-se em um homem e abatê-lo com um golpe. E assim é a praga nos dias do seu poder, ninguém pode se prometer liberdade dela, nem por uma hora, em qualquer lugar da cidade infectada. Ela entra em uma casa, sem que os homens saibam como, e o seu próprio sopro é mortal.
Mas aqueles escolhidos, que habitam em Deus, viverão acima do medo, nos lugares mais afligidos pela praga eles não terão medo das pragas que andam na escuridão.
“Nem mortandade que assole ao meio-dia”
A fome pode subjugar, ou as guerras sangrentas podem dizimar, os terremotos podem destruir e as tempestades podem castigar, mas, em meio a tudo, o homem que procurou o propiciatório e está abrigado debaixo das asas que o protegem, habitará em completa paz.
Dias de horror e noites de terror são para os outros homens, os seus dias e noites são passados, de igual maneira, com Deus, e por isto morrem em sagrada quietude.
A sua paz não é algo que dependa de épocas e estações, ela não se levanta e se põe com o sol, nem depende da saúde do ambiente ou da segurança do país.
Sobre o coração do filho do Senhor, a peste não tem poder de destruição, e a calamidade não tem influência devastadora: a peste anda na escuridão, mas o crente habita na luz. A destruição assola ao meio-dia, mas sobre ele nasceu outro sol, cujos raios trazem restauração.
Lembre-se de que a voz que diz “Não temerás” é a do próprio Deus, que com isto empenha a Sua palavra pela segurança daqueles que habitam debaixo da Sua sombra, não apenas pela sua segurança, mas pela sua serenidade.
7 # “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.” (Salmo 91:7)
“Mil”. A palavra miríade representaria melhor a ideia exata do original, uma vez que a palavra hebraica é diferente da traduzida como “mil”. Aqui, o significado é de um número maior.
Tão terrível pode ser a praga entre os homens que o preço da mortalidade pode se tomar muito pesado e continuar a crescer, e ficar dez vezes mais pesado, mas ainda assim salmos como este falam da sobrevivência à foice da morte.
“Tu não serás atingido”
Não com a ideia de mostrar que todos os homens de bem podem esperar escapar da peste, mas como prova de que alguns que tiveram fé superior o fizeram.
O perigo estará tão próximo, ao teu lado, mas não próximo o suficiente para te tocar. Como o fogo que queima ao redor, mas nem o odor dele passa por ti.
8 # “Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.” (Salmo 91:8)
Em primeiro lugar, na verdade, por causa da tua própria fuga; em segundo lugar, por causa da tua completa segurança; em terceiro lugar, por causa da comparação; em quarto lugar, por causa da perfeita proeminência da justiça.
A visão revelará a justiça e a misericórdia de Deus. Naqueles que perecem, estará manifesta a severidade de Deus, e na libertação do crente será aparente a riqueza da bondade divina. Josué e Calebe confirmaram esta promessa.
9 # “Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.” (salmo 91:9)
Nenhum homem pode ter duas casas, dois lugares aos quais recorre constantemente. E se o Senhor for, verdadeiramente, “nossa habitação”, não teremos outro refúgio para nossas almas, nem outro descanso para nossos corações.
Que fé é esta, que confiança é esta, às quais Deus prometeu proteção e libertação, nos tempos de praga?
Eu respondo, em primeiro lugar, existe uma fé de persuasão, chamada fé, pela qual os homens são persuadidos e realmente acreditam que não morrerão, nem cairão pela mão da praga. Isto é bom, mas eu não encontro, no Salmo 91, informação de que esta proteção seja relacionada a esta persuasão, nem encontro esta fé mencionada aqui.
Também existe uma fé de confiança, com que o homem realmente confia em Deus, para a salvação. Esta é uma fé que justifica, uma fé que verdadeiramente justifica. É a verdadeira fé, realmente. Mas eu não vejo, neste Salmo, que esta promessa de proteção e salvação em tempos de uma praga seja relacionada com esta fé, nem que isto seja aqui mencionado.
Mas, novamente, há uma fé, que eu posso chamar de fé de refúgio em Deus, com que o homem se dirige a Deus, em busca de abrigo, para proteção, como sua habitação: quando outros homens correm por este caminho, e outros, por aquele, para seus esconderijos.
Nos tempos de uma praga, o fato de que o homem se dirija a Deus como sua habitação, eu creio que esta é a fé aqui mencionada, neste Salmo 91: Quando outros fogem da praga e pestilência e correm para seus esconderijos”, “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo”, que se dirige a Deus como seu esconderijo e sua habitação, descansará à sombra do Todo-Poderoso, estará protegido; e assim, no versículo 9, “Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio!
10 # “Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.” (Salmo 91:10)
É uma segurança, em meio aos males. Não como a segurança dos anjos, segurança em um mundo de segurança, tranquilidade em meio à calma; mas é a tranquilidade em meio a uma tempestade, a segurança em meio à desolação e elementos de destruição, libertação quando todo o resto ruma à destruição.
Deus não diz que nenhuma aflição nos atingirá, mas nenhum mal.
11 # “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.” (Salmo 91:11)
Quando Satanás tentou Cristo, no deserto, tomou para si uma sentença das Escrituras (Mateus 4.6), e este Salmo do qual a tomou emprestada era tão claro contra ele, que de bom grado ele lançou mão de uma palavra aqui e outra ali, e deixou de mencionar o que vinha antes, saltando algo no meio, e omitindo o que vinha depois, caso contrário teria arruinado a sua causa.
Um anjo armado com o poder e a glória de Deus é mais forte do que toda a nação. Os príncipes terrenos estão sujeitos a muitas mudanças e grande insegurança quanto à vida e à propriedade.
A razão é que seus inimigos podem matar seus vigias e corromper seus guardas. Mas quais homens ou reinos podem tocar os vigias da igreja? E, como pode perecer aquilo que é confiado a protetores tão poderosos e fiéis?
Em segundo lugar, a responsabilidade sobre nós é dada àqueles espíritos ministradores, em pacotes, não por atacado, e com o devido refino: os nossos dias estão registrados em um livro, e os nossos cabelos estão contados. Pois está registrado, e, de certa forma, entregue a eles, por escrito, em um Salmo: “Ele lhe guarda todos os seus ossos” (SI 34.20). Neste, eles guardam os nossos pés, colocando-os em segurança (v. 12); e, em outras passagens, é dito que eles guardam o homem por inteiro e cada um dos seus membros.
E pode uma responsabilidade tão precisamente e particularmente dada e aceita, ser negligenciada? Em terceiro lugar, a sua maneira de nos proteger, da maneira como está estabelecida no texto, não pode deixar de prometer grande certeza.
“Em todos os seus caminhos”.
Estes “seus caminhos” são os caminhos de Deus, o seu caminho é o caminho ordenado por Deus. Se você estiver fora dos caminhos de Deus, você estará fora do seu próprio caminho.
Se você estiver no seu caminho, os anjos protegerão você, até mesmo em tempos de uma praga, e sustentarão você em suas mãos, para que você não tropece em uma pedra. Mas se você estiver fora do seu caminho, eu não garantirei a sua segurança.
12 # “Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.” (Salmo 91:12)
Os anjos, os seres superiores da criação, os radiantes, os magníficos, os poderosos, são representados como sustentando um homem justo, para que algumas pedrinhas pelo caminho não o fizessem tropeçar, para que ele não ferisse seu pé em alguma pedra.
Há, afinal, alguma necessidade de harmonia entre a interferência e o ato, para que exista a aparência de que os anjos são empregados de maneira indigna, empregados em algo que está abaixo deles, quando engajados em nos sustentar, para que, a qualquer momento, nós não tropecemos em alguma pedra?
Na verdade, o tropeço em alguma pedra frequentemente lançou a fundação de uma doença corpórea fatal. A ofensa que parecia insignificante demais para ser digna de nota produziu uma enfermidade extrema, que acabou em morte.
É diferente, em aspectos espirituais, com respeito à alma, à qual a promessa do nosso texto deve ser especialmente aplicada?
Nem um pouco. Ou, se houver alguma diferença, é somente porque o perigo para a alma, com base em uma pequena ofensa, é muito maior do que para o corpo: as piores enfermidades espirituais podem, normalmente, ser atribuídas a inícios insignificantes…
Pode não ser fácil impedir que o pé tropece em uma pedra, já que os mais superiores dos seres criados são comissionados para cumprir esta tarefa. E não é fácil. A dificuldade na religião é tomar a cruz “todos os dias”, em vez de tomá-la em determinadas ocasiões, e sob circunstâncias extraordinárias.
Por pedras, entendemos todas as dificuldades, objeções, perigos, tanto para o homem exterior quanto para o interior.
13 # “Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.” (Salmo 91:13)
“Pisarás”. “Calcarás aos pés”. Pisarás sobre eles, não acidentalmente, como um homem pisa uma áspide ou uma serpente no caminho, mas o que o salmista quer dizer é, intencionalmente pisarás sobre eles, como um conquistador, pisarás sobre eles para dar testemunho do domínio sobre eles, como quando o Senhor Jesus fez esta promessa aos Seus discípulos, para que eles fizessem grandes coisas (Lc 10.19).
Ele disse: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes”. Ou seja, vocês terão poder para derrotar o que quer que possa aborrecer vocês: o poder das serpentes é um poder doloroso, seja literal ou místico.
Como o apóstolo assegura a todos os crentes (Romanos 16.20): “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás (esta velha serpente) debaixo dos vossos pés”
“Serpente”. A expressão é usada para (1) “monstros do mar”, (2) serpentes, (3) animais ou aves selvagens, características de lugares desolados, e (4) é usada de modo figurado, para representar os inimigos do Senhor, e especialmente Faraó, como chefe e representante do poder egípcio, e Nabucodonosor, o chefe e representante da monarquia dos caldeus.
O termo é, assim, um termo geral, representando qualquer criatura monstruosa, seja da terra ou da água, e deve ser atribuído a uma ou à outra, conforme o contexto indique.
14 # “Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.” (Salmo 91:14)
Aqui temos o próprio Senhor, falando sobre o Seu escolhido. “Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei.”
Não porque ele mereça ser protegido assim, mas porque, apesar de todas as suas imperfeições, ele realmente ama o seu Deus. Portanto, não apenas os anjos de Deus, mas o próprio Deus dos anjos, virá resgatá-lo, em todos os períodos de perigo, e realmente o livrará.
Quando o coração está no Senhor, totalmente tomado por Ele, e intensamente ligado a Ele, o Senhor reconhecerá a chama sagrada e preservará o homem que a trouxer no seu seio. É o amor por Deus, que é a marca que distingue aqueles aos quais o Senhor protege do mal.
“Pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome”
Isto é, Eu o colocarei em um lugar alto ou inacessível, o que significa, Eu o livrarei. Quando os homens sabem verdadeiramente que Deus é um libertador, eles depositam confiança nEle e o invocam. Então Deus exalta e liberta aquele que o chama.
“Porque conheceu o meu nome”
Há uma grande segurança no conhecimento de Deus, nos Seus atributos e no Seu Cristo. A segurança de um homem está na sua corrida para a torre (Pv 18.10); ele corre, e é salvo. E é o conhecimento desta torre que faz com que um homem corra para ela. Assim nós sentimos segurança, atribuída ao conhecimento do Senhor. Quando conhecemos a Deus, queremos que Ele seja o nosso Deus, e fazemos com que esta torre seja a nossa torre, Jeremias 24.7: “Dar-lhes-ei coração para que me conheçam… e eu lhes serei por Deus.”
15 # “Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo ei e o glorificarei.” (Salmo 91:15)
Ele terá necessidade de orar, ele será levado a orar corretamente, e a resposta certamente virá. Os santos são, a princípio, chamados de Deus, e então eles invocam a Deus. Tal invocação, como as deles, sempre recebe respostas. A bênção não virá aos mais favorecidos sem oração. Mas por meio da oração eles receberão todas as boas coisas.
“Estarei com ele na angústia”
Ou “Eu estou com ele na angústia”. Os herdeiros do céu são conscientes de uma presença divina especial em períodos de severas provações. Deus está sempre próximo, em simpatia e em poder, para ajudar os Seus que estiverem enfrentando tentações.
“Livrá-lo-ei e o glorificarei”
O homem honra a Deus, e Deus o honra. Os crentes não são libertados nem preservados de uma maneira que os humilha e faz que se sintam degradados; longe disto, a salvação do Senhor concede honra àqueles aos quais livra. Em primeiro lugar, Deus nos dá a graça que vence, e então nos recompensa por isto.
16 # “Dar-lhe-ei abundância de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.” (Salmo 91:16)
O homem descrito neste salmo completa a medida dos seus dias, e, independentemente de morrer jovem ou idoso, ele está satisfeito com a vida, e contente por deixá-la.
Ele se levantará do banquete da vida como um homem que já comeu o suficiente, e não deseja mais nada, mesmo que ainda pudesse ter mais.
“E lhe mostrarei a minha salvação”
A visão plena da graça divina será a sua Última visão. Ele olhará de Amana e do Líbano, não com a destruição diante de si, negra como a noite, mas com a salvação, brilhante como o meio-dia e sorrindo para ele. É assim que ele entrará no seu descanso.
Promessas de Deus do Salmo 91
Ele promete: “Porque ele me ama”, diz o Senhor, “eu o resgatarei; Eu o protegerei, pois ele reconhece meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; Eu estarei com ele na angústia, eu o livrarei e o honrarei. Com vida longa o satisfarei e lhe mostrarei minha salvação.” Salmo 91:14-16
- “Eu vou resgatá-lo…” (entregar, fazer escapar)
- “Eu o protegerei…” (coloque-o em um lugar alto)
- “Eu responderei a ele…” (responder, falar)
- “Eu estarei com ele na angústia…” (nas aflições, na angústia)
- “Eu vou livrá-lo…” (resgate, para trazer em segurança)
- “e honrá-lo…” (para tornar rico, forte, pesado com honra)
- “Com longa vida o satisfarei…” (para ter abundância na jornada)
- “e mostrar-lhe a minha salvação.” (deixe-o ver minha libertação e vitória)
Uma oração do Salmo 91
“Querido Deus, obrigado por sua presença conosco, obrigado por sua sombra todo-poderosa. Obrigado por ir à nossa frente e nos cobrir por trás. Obrigado por estar em nosso meio e por nosso futuro estar seguro no lugar que você está preparando para nós.
Suas palavras trazem tanta esperança e conforto. Lembre-nos de sua força hoje, que possamos ver vislumbres de sua glória e bênção ao longo do caminho enquanto te buscamos. Pois a vitória e a salvação são encontradas somente em Ti.
No Poderoso Nome de Jesus, Amém.”
Estudo em vídeo sobre os Salmos
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