7 Evidências Impactantes na Bíblia da Resposta Divina à Oração

A oração é uma ponte entre a humanidade e o divino, uma conexão pela qual buscamos a intervenção e a resposta de Deus. Através dos tempos, diversos personagens bíblicos testemunharam a poderosa resposta de Deus às suas súplicas. Veja o que Spurgeon disse sobre a oração:

Rogue pela oração – ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode orar, é que realmente está fazendo as melhores orações. As vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em suas súplicas e seu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo.

C. H. Spurgeon

Vamos estudar aqui sete exemplos marcantes de respostas divinas à oração, mostrando como a fé e a persistência transformaram situações impossíveis.

1. Abraão – Suplicando por Sodoma

23 Chegando-se Abraão, disse: Destruirás, deveras, o justo com o ímpio? 24 Se houver cinquenta justos na cidade, destruirás, e não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos que estão dentro dela? 25 Longe de ti fazer tal coisa, que mates o justo com o ímpio, de modo que o justo seja tratado como o ímpio; jamais disto procederia o Juiz de toda a terra! 26 Então, disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinquenta justos, pouparei a toda a cidade por amor deles. 27 Tornou-lhe Abraão, dizendo: Eis que, agora, me atrevo a falar ao Senhor, eu que sou pó e cinza. 28 Se, porventura, faltarão cinco para os cinquenta justos; destruirás, por aqueles cinco, toda a cidade? Respondeu Deus: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco. 29 Continuou Abraão a falar-lhe, dizendo: Se, porventura, se acharem ali quarenta? Respondeu: Não o farei por amor dos quarenta. 30 Tornou Abraão: Ora, não se ire o Senhor, se eu falar. Se, porventura, se acharem ali trinta? Respondeu: Não o farei, se achar ali trinta. 31 Prosseguiu Abraão: Eis que, agora, me atrevo a falar ao Senhor. Se, porventura, se acharem ali vinte? Respondeu: Não a destruirei, por amor dos vinte. 32 Disse ainda: Ora, não se ire o Senhor, se eu falar somente mais esta vez. Se, porventura, se acharem ali dez? Respondeu: Não a destruirei, por amor dos dez.

Gênesis 18:23-32

No cenário desértico, Abraão encontra-se com três visitantes, e um diálogo crucial se desenrola. Eles discutem o destino de Sodoma e Gomorra, cidades mergulhadas em pecado. Abraão ousadamente interpela Deus, buscando misericórdia para a cidade. Ele começa sua petição com 50 justos e, com perseverança, reduz o número para 10.

Nesse processo, Abraão revela sua compaixão e audácia. Deus atende seu pedido, mostrando a influência da oração intercessória.

O episódio destaca como a comunicação direta com Deus pode alterar o rumo dos eventos e até mesmo salvar cidades inteiras.

Querido(a) irmão(ã), interceda por sua família, sua igreja e seu país.

2. Jacó – Um Encontro Divino em Meio à Aflição

24 Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem até ao romper do dia. 25 Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, lutando com ele. 26 Disse o homem: Deixa-me ir, porque já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me abençoares. 27 Perguntou-lhe, pois: Qual é o teu nome? Ele respondeu: Jacó. 28 Então, disse: Não te chamarás mais Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. 29 Perguntou-lhe Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Ele respondeu: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali. 30 Jacó chamou àquele lugar Peniel, porque disse: Vi a Deus face a face e a minha vida foi preservada.

Gênesis 32:24-30

No capítulo 32 de Gênesis, Jacó enfrenta uma encruzilhada. Ele está prestes a se encontrar com seu irmão Esaú, a quem enganara no passado. Cheio de medo e ansiedade, Jacó busca a face de Deus em oração. Enquanto Jacó está sozinho no acampamento, um homem luta com ele até o amanhecer. Essa luta física se transforma em um encontro divino. O homem toca o quadril de Jacó, deixando-o manco, e renomeia-o como Israel. Jacó prevalece na luta e exige uma bênção.

Esse encontro ilustra a transformação que a oração pode trazer mesmo nas situações mais desafiadoras. A luta de Jacó revela sua determinação em não soltar Deus até que receba uma bênção.

3. Ezequias – A Curva do Tempo Alterada

1 Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amós, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. 2 Então, virou o rosto para a parede e orou ao Senhor, dizendo: 3 Ah! Senhor, peço-te, lembra-te de que andei diante de ti com fidelidade e inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. 4 Aconteceu que, não havendo Isaías ainda saído do pátio interior, veio a ele esta palavra do Senhor: 5 Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia, subirás à Casa do Senhor. 6 Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. 7 Então, disse Isaías: Toma um bolo de figos. E o tomaram e o aplicaram na chaga; e ele sarou.

2 Reis 20:1-7

Em uma narrativa surpreendente, Ezequias, rei de Judá, adoece gravemente. O profeta Isaías anuncia sua morte iminente, mas Ezequias não desiste. Ele volta-se para a parede e ora fervorosamente, lembrando Deus de sua fidelidade. Antes que Isaías deixe o pátio, Deus instrui-o a voltar e dizer a Ezequias que sua vida será estendida por mais 15 anos. Uma escada de solavancos de sol se move 10 graus para trás como sinal da promessa cumprida.

Esse exemplo ilustra o poder transformador da oração, capaz de alterar o curso do tempo e mudar o destino. Além disso, aprendemos aqui, que Deus ouve a humilhação e a oração sincera de alguém que se derrama diante do Senhor.

4. Neemias – Obstáculos Vencidos Pela Oração

4 Quando ouvi estas palavras, assentei-me, chorei e lamentei por alguns dias; e continuei jejuando e orando perante o Deus dos céus. 5 E disse: Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos, 6 estejam os teus ouvidos atentos e os teus olhos abertos para ouvires a oração do teu servo, que eu faço agora perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos, confessando eu os pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; sim, eu e a casa de meu pai pecamos; 7 da maneira que procedemos contigo não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo. 8 Lembra-te, agora, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Se vós transgredirdes, eu vos espalharei por entre os povos; 9 mas, se vos converterdes a mim, guardardes os meus mandamentos e os praticardes, então, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome. 10 Eles são os teus servos e o teu povo, que resgataste com o teu grande poder e com a tua forte mão. 11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; faze prosperar, hoje, o teu servo e concede-lhe misericórdia perante este homem. Nesse tempo, eu era copeiro do rei.

Neemias 1:4-11

Neemias, ao ouvir sobre a destruição de Jerusalém e seus muros, sente profunda tristeza. Sua reação inicial é recorrer à oração e ao jejum. Ele confessa os pecados de Israel e implora a Deus por favor diante da difícil situação.

Neemias intercede pela restauração da cidade e pede sabedoria ao rei Artaxerxes para ajudá-lo. A resposta à oração é evidente quando o rei concede a Neemias permissão e recursos para reconstruir Jerusalém.

Com essa história aprendemos que a oração pode superar obstáculos aparentemente intransponíveis, abrindo caminho para a intervenção divina e a superação de desafios.

5. Discípulos – O Espírito Santo Concedido Pela Oração

Atos 1:14:

Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.

Atos 2:1-4:

1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. 3 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. 4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.

Após a ascensão de Jesus, os discípulos reuniram-se em oração no cenáculo, cumprindo a instrução de Jesus de aguardar o dom prometido.

A unidade e a persistência na oração prepararam o terreno para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Esse evento extraordinário trouxe poder e transformação aos discípulos, capacitando-os para o ministério e a propagação do evangelho.

O episódio demonstra que a oração fervorosa é um catalisador para a obra do Espírito Santo em nossas vidas, capacitando-nos a cumprir o chamado de Deus.

Amado(a), vamos orar a Deus que certamente Ele derramará do Seu poder sobre nós!

6. Libertação de Pedro – Portas da Prisão Abertas Pela Oração

5 Pedro, pois, estava guardado na prisão; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele. 6 Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado, e sentinelas à porta guardavam o cárcere. 7 Eis que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz resplandeceu na prisão; ele feriu o lado de Pedro e o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Caíram-lhe das mãos as cadeias. 8 Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me. 9 Pedro, saindo, o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; parecia-lhe, antes, uma visão. 10 Depois de passarem a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dá para a cidade, o qual se lhes abriu por si mesmo. Saíram e, passando uma rua, logo depois o anjo se apartou dele. 11 Então, Pedro, caindo em si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo dos judeus.

Atos 12:5-11

A igreja primitiva enfrentava perseguição, e Pedro estava preso sob a guarda de Herodes. Enquanto Pedro aguardava seu julgamento, a igreja uniu-se em oração fervorosa por sua libertação. Na noite anterior ao julgamento, Pedro dormia acorrentado entre dois soldados, enquanto guardas vigiavam a porta da prisão. De repente, um anjo do Senhor apareceu, uma luz brilhou na cela, e as correntes de Pedro se soltaram. O anjo o conduziu para fora da prisão, passando pelos guardas e portões.

Ao chegar à casa de Maria, onde muitos estavam reunidos em oração, Pedro bateu à porta. Uma serva reconheceu sua voz e ficou tão emocionada que não abriu a porta. A notícia de sua libertação espalhou-se pela cidade.

Essa história ilustra o poder transformador da oração coletiva, mostrando como as portas da prisão podem ser abertas pela intervenção divina em resposta à fé perseverante.

Quando a igreja se reúne para orar em favor de um propósito justo, Deus certamente tem resposta para a oração de seu povo.

7. Elias – Fogo e Chuva do Céu Pela Oração

1 Reis 18:37-38:

37 Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. 38 Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.

Tiago 5:17-18:

17 Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. 18 E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar os seus frutos.

O profeta Elias é um exemplo marcante de como a oração pode influenciar os elementos naturais. Em um dos momentos mais icônicos de sua vida, Elias enfrentou os profetas de Baal em um desafio para determinar qual Deus responderia com fogo do céu. Após os profetas de Baal clamarem em vão, Elias ora ao Deus de Israel, e fogo desce dos céus, consumindo o sacrifício e até mesmo a água ao redor.

Isso não é tudo; Elias também intercede por chuva após um período de seca. Ele sobe ao monte Carmelo, ora sete vezes e uma nuvem pequena surge, trazendo chuva abundante.

Esses eventos mostram como a oração audaciosa e confiante pode influenciar a criação de maneiras impressionantes.

Através desses exemplos, podemos ver a eficácia da oração quando feita com fervor. A oração não é apenas um dever, mas uma ferramenta poderosa que Deus nos deu para moldar o mundo ao nosso redor.

Leia também: Estudo sobre Oração: Como devemos orar?

Equipe Redação BP

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